Ser Ogã é muito mais do que ser aquela pessoa no fundo do congá, tocando músicas bonitas para as entidades, médiuns e assistentes.
Ser Ogã é participar de forma efectiva e consciente nos trabalhos. Isso exige conhecimento, concentração, responsabilidade e mediunidade. Sim, mediunidade. O Ogã também é médium, sabia?
É o médium responsável pelo canto, pelo toque, pela sustentação e equilíbrio harmónico dos rituais. Diferente do que muita gente pensa, um Ogã pode incorporar, porém a sua mediunidade manifesta-se normalmente de forma diferente do restante do corpo mediúnico. Manifesta principalmente através da sua intuição, das suas mãos, braços e cordas vocais onde os Guias responsáveis pela toque e pelos cantos imantam os seus médiuns, tal como fazem os demais, e comandam todo sector da curimba.
Esses mestres da música actuam activamente, mas de forma pouco perceptível à grande maioria dentro do ritual de Umbanda e, muitas vezes, são poucos lembrados ou sequer é conhecida a sua existência. Mas não é verdade que todos os Guias da casa saúdam “os atabaques” quando incorporados nos seus médiuns? Na realidade, eles estão saudando seus “colegas” anónimos[1] de trabalho, a magia e força lá assentada e que se manifesta através dos seus médiuns (Ogãs) que os representam junto ao atabaque.
Porém, às vezes, essa actuação “passiva” desses guardiões do mistério do som torna-se “activa” e acontece uma espécie de “incorporação”: o Ogã toca um ponto ou um toque por ele até então desconhecido e depois esquece-o. Isto deve-se ao facto de todos os Ogãs trabalharem de forma activa e mediúnica em parceria com esses mentores, profundos conhecedores dos mistérios do som ou da música.
Os atabaques, quando devidamente consagrados e activados pelos Ogãs, são verdadeiros instrumentos de auxílio espiritual, pois são capazes de canalizar, concentrar e irradiar energias que tanto podem ser movimentadas pelo próprio Ogã como pelas entidades de trabalho para os mais diversos fins.
[1] Muitos são os trabalhadores espirituais anónimos dentro do ritual de Umbanda, pois não são apenas os Guias de trabalho, aqueles que incorporam, que lá actuam. Existe toda uma corrente espiritual actuando, desde o lado exterior do Templo até chegar aos que estão manifestados na matéria, dando seus conselhos e “receitas”. Não pense que ao estar sentado na assistência esperando a sua vez de ser atendido não está sendo trabalhado e ajudado. Por isso, se é frequentador de um Templo de Umbanda, comporte-se de maneira a receber essas vibrações que o acompanham desde o momento que você entra no Templo até sair (muitas vezes até depois de sair) e interaja com o ritual, cantando, batendo palmas, concentrado em seu “pé de dança” ou simplesmente usufruindo das vibrações emanadas por toda essa corrente anónima no astral. Não fique conversando ou comentando sobre algo ou alguém, deixando a sua vibração distanciar-se das bênçãos transmitidas durante um sessão de Umbanda.
(www.lendasdearuanda.com)
Ser Ogã é participar de forma efectiva e consciente nos trabalhos. Isso exige conhecimento, concentração, responsabilidade e mediunidade. Sim, mediunidade. O Ogã também é médium, sabia?
É o médium responsável pelo canto, pelo toque, pela sustentação e equilíbrio harmónico dos rituais. Diferente do que muita gente pensa, um Ogã pode incorporar, porém a sua mediunidade manifesta-se normalmente de forma diferente do restante do corpo mediúnico. Manifesta principalmente através da sua intuição, das suas mãos, braços e cordas vocais onde os Guias responsáveis pela toque e pelos cantos imantam os seus médiuns, tal como fazem os demais, e comandam todo sector da curimba.
Esses mestres da música actuam activamente, mas de forma pouco perceptível à grande maioria dentro do ritual de Umbanda e, muitas vezes, são poucos lembrados ou sequer é conhecida a sua existência. Mas não é verdade que todos os Guias da casa saúdam “os atabaques” quando incorporados nos seus médiuns? Na realidade, eles estão saudando seus “colegas” anónimos[1] de trabalho, a magia e força lá assentada e que se manifesta através dos seus médiuns (Ogãs) que os representam junto ao atabaque.
Porém, às vezes, essa actuação “passiva” desses guardiões do mistério do som torna-se “activa” e acontece uma espécie de “incorporação”: o Ogã toca um ponto ou um toque por ele até então desconhecido e depois esquece-o. Isto deve-se ao facto de todos os Ogãs trabalharem de forma activa e mediúnica em parceria com esses mentores, profundos conhecedores dos mistérios do som ou da música.
Os atabaques, quando devidamente consagrados e activados pelos Ogãs, são verdadeiros instrumentos de auxílio espiritual, pois são capazes de canalizar, concentrar e irradiar energias que tanto podem ser movimentadas pelo próprio Ogã como pelas entidades de trabalho para os mais diversos fins.
[1] Muitos são os trabalhadores espirituais anónimos dentro do ritual de Umbanda, pois não são apenas os Guias de trabalho, aqueles que incorporam, que lá actuam. Existe toda uma corrente espiritual actuando, desde o lado exterior do Templo até chegar aos que estão manifestados na matéria, dando seus conselhos e “receitas”. Não pense que ao estar sentado na assistência esperando a sua vez de ser atendido não está sendo trabalhado e ajudado. Por isso, se é frequentador de um Templo de Umbanda, comporte-se de maneira a receber essas vibrações que o acompanham desde o momento que você entra no Templo até sair (muitas vezes até depois de sair) e interaja com o ritual, cantando, batendo palmas, concentrado em seu “pé de dança” ou simplesmente usufruindo das vibrações emanadas por toda essa corrente anónima no astral. Não fique conversando ou comentando sobre algo ou alguém, deixando a sua vibração distanciar-se das bênçãos transmitidas durante um sessão de Umbanda.
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