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Mediunidade e Umbanda (texto adaptado)

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1Mediunidade e Umbanda (texto adaptado) Empty Mediunidade e Umbanda (texto adaptado) Sáb maio 04, 2013 5:09 pm

Convidado


Convidado

Muitas são as vias de crescimento e desenvolvimento humano.
Muitos são os caminhos de aprendizados que podemos escolher para crescer. Podemos aprender pela ciência, pela filosofia, pela arte, etc. como também pela revelação.
Lembro que um caminho não invalida o outro, e podemos trilhar vários caminhos em paralelo.
Quando falo do caminho das ciências, ninguém se contrapõe e aceitam com imensa naturalidade e facilidade, afinal desde criança aprendemos por eles.
Mas quando eu falo que podemos também aprender através da revelação, normalmente se cria um certo clima de desconfiança ou mesmo ceticismo.
A arte, a ciência da revelação em muito já contribuiu para o crescimento e desenvolvimento humano, nas mais diversas épocas. Isso é fato e ninguém pode negar.
Poderia apresentar aqui inúmeros exemplos de desenvolvimento e aprendizado trazidos pela revelação, mas vamos ficar só por alguns:
Os Dez mandamentos de Moisés;
Os ensinamentos de Sócrates recebidos através de “seu daimon” (espirito) pessoal que influenciou sua obra;
Maomé que revelou o alcorão através do Anjo Gabriel;
Ensinamentos hindus, budistas, etc…
A Revelação, ou a Mediunidade sempre foi, é e será meio de desenvolvimento, crescimento, aperfeiçoamento e evolução humana e social.
No período pós moderno, ou atuais podemos destacar os ensinamentos dos espíritos na doutrina de Kardec, o espiritismo. Como também no surgimento e desenvolvimento da Umbanda.
Varias são as formas de entendermos e interpretarmos os mistérios divinos e mediunidade é um desses mistérios, que é vista, compreendida e ensinada de formas diferentes por vários segmentos religiosos e filosóficos. Mas como ela é vista, entendida e praticada na Umbanda?
Será que fundamentações de filosofias e práticas diferentes servem para a realidade da Umbanda?

(texto adaptado, autor Heldney Cals, www.lendasdearuanda.com))

2Mediunidade e Umbanda (texto adaptado) Empty Re: Mediunidade e Umbanda (texto adaptado) Sáb maio 04, 2013 5:38 pm

Convidado


Convidado

A mediunidade é uma das formas utilizadas pelo astral para a evolução material e espiritual do ser e da humanidade, pois é uma capacidade natural que todos nós temos, em graus e tipos diferentes, de servimos de veículo de comunicação entre planos de vidas diferentes[1].

Essa disposição orgânica pode ficar latente a vida toda, mas quando aflora, traz normalmente com ela alguns sintomas que nada têm a ver directamente com o seu aparecimento mas sim com desequilíbrios já sentidos e manifestado pelo médium de forma mais suave, mas que o incomodam de qualquer forma. Acontece que, quando a mediunidade aflora, a nossa sensibilidade, psíquica, emocional e energética fica mais subtil e, consequentemente, mais impressionável, incomodando-nos e desequilibrando-nos ainda mais. E se não bastasse esse desequilíbrio, juntam-se a ele outros factores como, por exemplo, a falta de conhecimento e o medo do novo (desconhecido), que agravam ainda mais o problema, dando o tão conhecido e mal afamado “desequilíbrio mediúnico” que pode causar imensos transtornos na saúde psíquica e emocional do médium e que pode repercutir-se também na sua vida sentimental e profissional.

Muitas vezes, por desconhecimento desta causa, muito procuram ajudas médicas onde são receitados fármacos fortíssimos, chegando, algumas vezes inclusive, a serem internados em clínicas especializadas para tratamento devido a uma acção mediúnica desequilibrada.

Assim, o novo médium precisa de aprender a se reeducar física, psíquica, emocional, espiritual e moralmente, pois através de uma maior compreensão de si mesmo e de um pouco de estudo passa a adequar o seu comportamento à sua nova condição, criando assim uma nova vibração energética que deixará de ressoar com energias nem sempre boas de pessoas e ambientes que frequenta, afastando-se de influências espirituais danosas, para começar a se conectar com frequências espirituais mais elevadas que o ajudem no seu reequilíbrio.

Normalmente o novo médium é aconselhado a desenvolver (educar) a sua mediunidade mas, antes de começar, deverá procurar um local íntegro e onde ele se sinta afinizado para que não venha depois a desistir por incompatibilidade com as regras estabelecidas.

Sentir-se bem numa casa de trabalho espiritual já é um forte indício que o seu caminho de desenvolvimento pode ser por ali. Mas, atenção! Quando estamos em desequilíbrio espiritual, muitas vezes somos induzidos a sentirmo-nos mal sempre que uma ajuda efectiva se pode realizar.

Sabendo que a mediunidade é uma faculdade que se assenta no mental do médium, não no cérebro, e sim num campo electromagnético que nos permeia, o novo médium, e não só, deve vigiar os seus pensamentos para que, com pensamentos claros e elevados, vá moldando o seu carácter e a sua energia a fim de se conectar de forma melhor com os seus mentores espirituais pois é através do que irradiamos pela mente que as conexões espirituais se criam. Assim como um pensamento luminoso se conecta e atrai forças do alto, pensamentos de baixo teor conectam-nos e atraem forças do em baixo, criando assim laços magnéticos que tanto podem auxiliar o médium, como no primeiro caso, como também podem criar laços obsessivos que em muito comprometem a sua vida em todos os sentidos.

Há vários tipos de médiuns: os clariaudientes, clarividentes, sensitivos, videntes, psicógrafos e mais algumas dezenas de outras formas conhecidas, mas na Umbanda dá-se o predomínio da mediunidade de incorporação, visto que os nossos trabalhos são baseados nesse tipo de mediunidade. Isto não quer dizer que outros médiuns dotados de um tipo de mediunidade diferente não sejam aceites dentro de uma corrente e até estimulados a usarem a sua sensibilidade em favor da nossa Umbanda.


Incorporação

Muitos acreditam que, durante um processo de incorporação, o espírito do médium sai do seu corpo e fica sei lá onde, enquanto o espírito da entidade assume o seu corpo para trabalhar. Essa ideia, além de fantasiosa, é também intimidante, pois não é agradável saber que o nosso espírito anda “solto”, “perdido” algures no espaço. Felizmente hoje essa ideia começa a perder espaço na mente das pessoas cada vez mais elucidadas sobre a espiritualidade

Essa confusão acontece porque, no início das manifestações mediúnicas, ou melhor, quando as pessoas começaram a prestar atenção nestas manifestações, tudo era muito novo. E para que os médiuns não interferissem nos novos ensinamentos que eram transmitidos pela espiritualidade maior, os médiuns precursores das boas novas espirituais eram dotados de uma mediunidade cada vez mais rara nos dias de hoje que é a mediunidade inconsciente. Com a nossa Umbanda não se passou de forma diferente. Os pioneiros da nossa religião, quando entravam em transe e eram “tomados” pelos seus Guias ou Orixás, nada viam ou sentiam, ou melhor, não se lembravam, ficando como que adormecidos durante o transe. Esse método utilizado pelo astral era para que se tornasse mais fácil explicar e conduzir os novos ensinamentos, preparando o terreno para os novos tempos que já se vislumbravam.

Com o passar dos anos, e com os ensinamentos básicos já assentados, a inconsciência deixou de ser necessária para que os médiuns aproveitassem os ensinamentos transmitidos.

Na realidade, a incorporação é um processo de conexão entre os corpos energéticos: o do médium e o da entidade. É um acoplamento por afinidades energéticas, onde uma entidade se liga no campo magnético do médium e ao seu perispírito, criando assim uma união que assumirá parcialmente o comando dos pensamentos e acções do médium, ou seja, duas pessoas unidas espiritualmente que trabalham em conjunto, auxiliando-se mutuamente e doando o que há de melhor em cada um, sem contudo deixarem de ser quem são.

Durante o transe, o médium deixa-se passivo e é incorporado pelo seu guia, e tudo ouve e tudo vê, mas quando o seu guia é instado a responder ou agir, ele o faz de forma imediata, sem que o médium tenha tempo de pensar sobre o que está sendo falado ou feito.

Após a subida da entidade, é normal que o médium tenha alguns lapsos de memória e não se lembre inteiramente do que viu e ouviu, perdendo também a noção do tempo durante o transe mediúnico.

Com o passar do tempo, o médium fica cada vez mais inconsciente durante os trabalhos, o que não significa que ele perca toda a sua consciência pois são raros os médiuns totalmente inconscientes.


[1] No nosso caso entre o plano físico e espiritual.

(www.lendasdearuanda.com)

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