A Pedra de Cevar
Nos tempos dos descobrimentos dizia-se "cevar" do acto de pentear as agulhas para as tornar magnéticas e, assim, obter bússolas para as viagens em alto mar. Era de uso corrente levar estas pedras a bordo para manter a eficácia das agulhas, bem como para tratar diversas maleitas e garantir o bom retorno do navio e dos seus tripulantes. Como a orientação é de importância vital na navegação, não é de estranhar que as Pedras de Cevar fossem consideradas de boa sorte, porém os seus usos como amuleto e pedras de cura são muito mais antigos.
Hoje em dia, as "pedras de cevar" são conhecidas como magnetites. Trata-se de ímans naturais muito utilizados, tanto na indústria como em terapia. As magnetites têm um alto teor de ferro, são escuras, densas, opacas e com um aspecto semelhante ao das hematites, porém as suas propriedades magnéticas fazem delas um instrumento diferente de qualquer outro cristal. Estas pedras foram estudadas pelos sábios, desde a Antiguidade e até aos nosso dias. Foram utilizadas por Egípcios, Gregos, Persas, Assírios, Chineses, Hindus... em suma, por todos os povos que as possuíam ou que as puderam integrar nas suas rotas comerciais. O grande Hipócrates, pai da medicina, fez-lhes inúmeras referências e, posteriormente, continuaram a surgir por toda a literatura médica romana, árabe e medieval.
Existem tradições a atestar a sua eficácia na resolução de problemas tão díspares a dor de dentes, a confecção de amuletos ou a anestesia, como se lê neste excerto do século XVII:
"Segredo para que hum ferro penetre a carne sem dor. A espada, lanceta, ou faca que for tocada cõ pedra de cevar branca,aquella parte que estiver tocada na pedra poderá cortar a carne sem dor."
in RECEITAS DA MEDICINA POPULAR PORTUGUESA.
Chegando aos séculos XIX e XX o magnetismo, como fenómeno físico, começou finalmente a ser revelado e muitos dos costumes mais antigos foram ultrapassados pelos conhecimentos modernos. Foram feitos estudos sobre a relação entre os campos electromagnéticos e o corpo humano. Os seus efeitos sobre os ossos, músculos, sangue, etc, foram avaliados e comprovou-se a sua eficácia na regeneração óssea, em casos de facturas e osteoporose, bem como em várias outras situações físicas e psicológicas. Seguem-se algumas das suas aplicações mais comuns:
Ao nível físico:
- estimulam a regeneração óssea
- melhoram a vitalidade e a resistência física
- fortalecem o sistema imunitário
- fortalecem o sistema circulatório
- actuam sobre o sangue, sendo úteis em casos de anemia, hemorragias, etc.
- aliviam a dor
No plano psicológico:
- afastam o medo e a ansiedade
- dissipam a ira e a tensão emocional
- combatem a confusão mental
- ajudam a ultrapassar depressão
- ajudam a lidar com sentimentos de perda, posse e dependência
Em Magia:
- alinham os chakras e revigoram todos os corpos astrais
- o "casal" de magentites é considerado um poderoso talismã de sorte, para atrair todo o género de benefícios, como dinheiro, poder, saúde, amor, etc.
- podem ser utilizadas para energização de amuletos e outros objectos mágicos como, por exemplo, o famoso Anel de Salomão.
- são utilizadas para protecção contra todo o tipo de negatividades.
Cuidados e métodos de limpeza:
As magnetites têm uma dureza de 5,5 a 6,5, pelo que podem ser consideradas pedras brandas. Devido ao seu teor de ferro também são susceptíveis à oxidação, portanto nunca deverão ser limpas com água nem colocadas em sal, a menos que este esteja perfeitamente seco. . Ao serem utilizadas em cristaloterapia, deverá ser tomado em conta que os seus efeitos podem ser muito intensos, sendo que todas as magnetites devem ser removidas da proximidade do paciente se este sentir algum tipo de desconforto. O uso das magnetites está absolutamente interdito a portadores de pacemakers ou outros dispositivos do género.
Nos tempos dos descobrimentos dizia-se "cevar" do acto de pentear as agulhas para as tornar magnéticas e, assim, obter bússolas para as viagens em alto mar. Era de uso corrente levar estas pedras a bordo para manter a eficácia das agulhas, bem como para tratar diversas maleitas e garantir o bom retorno do navio e dos seus tripulantes. Como a orientação é de importância vital na navegação, não é de estranhar que as Pedras de Cevar fossem consideradas de boa sorte, porém os seus usos como amuleto e pedras de cura são muito mais antigos.
Hoje em dia, as "pedras de cevar" são conhecidas como magnetites. Trata-se de ímans naturais muito utilizados, tanto na indústria como em terapia. As magnetites têm um alto teor de ferro, são escuras, densas, opacas e com um aspecto semelhante ao das hematites, porém as suas propriedades magnéticas fazem delas um instrumento diferente de qualquer outro cristal. Estas pedras foram estudadas pelos sábios, desde a Antiguidade e até aos nosso dias. Foram utilizadas por Egípcios, Gregos, Persas, Assírios, Chineses, Hindus... em suma, por todos os povos que as possuíam ou que as puderam integrar nas suas rotas comerciais. O grande Hipócrates, pai da medicina, fez-lhes inúmeras referências e, posteriormente, continuaram a surgir por toda a literatura médica romana, árabe e medieval.
Existem tradições a atestar a sua eficácia na resolução de problemas tão díspares a dor de dentes, a confecção de amuletos ou a anestesia, como se lê neste excerto do século XVII:
"Segredo para que hum ferro penetre a carne sem dor. A espada, lanceta, ou faca que for tocada cõ pedra de cevar branca,aquella parte que estiver tocada na pedra poderá cortar a carne sem dor."
in RECEITAS DA MEDICINA POPULAR PORTUGUESA.
Chegando aos séculos XIX e XX o magnetismo, como fenómeno físico, começou finalmente a ser revelado e muitos dos costumes mais antigos foram ultrapassados pelos conhecimentos modernos. Foram feitos estudos sobre a relação entre os campos electromagnéticos e o corpo humano. Os seus efeitos sobre os ossos, músculos, sangue, etc, foram avaliados e comprovou-se a sua eficácia na regeneração óssea, em casos de facturas e osteoporose, bem como em várias outras situações físicas e psicológicas. Seguem-se algumas das suas aplicações mais comuns:
Ao nível físico:
- estimulam a regeneração óssea
- melhoram a vitalidade e a resistência física
- fortalecem o sistema imunitário
- fortalecem o sistema circulatório
- actuam sobre o sangue, sendo úteis em casos de anemia, hemorragias, etc.
- aliviam a dor
No plano psicológico:
- afastam o medo e a ansiedade
- dissipam a ira e a tensão emocional
- combatem a confusão mental
- ajudam a ultrapassar depressão
- ajudam a lidar com sentimentos de perda, posse e dependência
Em Magia:
- alinham os chakras e revigoram todos os corpos astrais
- o "casal" de magentites é considerado um poderoso talismã de sorte, para atrair todo o género de benefícios, como dinheiro, poder, saúde, amor, etc.
- podem ser utilizadas para energização de amuletos e outros objectos mágicos como, por exemplo, o famoso Anel de Salomão.
- são utilizadas para protecção contra todo o tipo de negatividades.
Cuidados e métodos de limpeza:
As magnetites têm uma dureza de 5,5 a 6,5, pelo que podem ser consideradas pedras brandas. Devido ao seu teor de ferro também são susceptíveis à oxidação, portanto nunca deverão ser limpas com água nem colocadas em sal, a menos que este esteja perfeitamente seco. . Ao serem utilizadas em cristaloterapia, deverá ser tomado em conta que os seus efeitos podem ser muito intensos, sendo que todas as magnetites devem ser removidas da proximidade do paciente se este sentir algum tipo de desconforto. O uso das magnetites está absolutamente interdito a portadores de pacemakers ou outros dispositivos do género.