A CURA DE ESPÍRITOS SOFREDORES. - por Pablo Araujo.
A cura e o alívio de espíritos que se encontram atormentados é uma prática de auxilio muito corrente
no meio espiritualista.
Diversas são as religiões e doutrinas que realizam esse trabalho no plano material e no plano espiritual.
No plano espiritual são os socorristas (uma classe de espíritos que estão voltados para o amparo
espiritual daqueles que se encontram perdidos nas zonas umbralinas). Diversos são os motivos que levam
um espírito a transitar por essas zonas umbralinas, zonas essas que são verdadeiras prisões mentais
de atos ilícitos que cometemos conosco e contra nosso semelhante.
No Kardecismo o trabalho de cura, conscientização e doutrina é realizado em beneficio de espíritos
retirados dessas zonas astrais umbralinas, que podemos nomear como o limbo, tão bem descrito na
bíblia. A zona Umbral não é nem o “Céu” nem o “inferno”, digamos que seja a ante sala para ambos e ali
ou você ascende ao primeiro grau da luz ou desce ao primeiro grau das trevas.
No umbral, com ajuda dos espíritos socorristas caso alguém aceite fazer uma reforma intima ascendera,
caso o espírito deseje permanecer vibrando sentimentos negativos como o ódio, esse sentimento
irá, cada vez, mais se acentuando e o espírito se tornará cada vez mais denso, energeticamente
falando, e cairá para o primeiro grau das trevas, onde tem inicio a sua trajetória decadente até chegar ao sétimo grau negativo, onde o espírito torna-se a expressão viva da sua queda e do seu negativismo.
O kardecismo lida com a cura de espíritos aprisionados somente na faixa vibratória umbralina, que
ainda é o “meio” e, por isso, desde Allan Kardec, desenvolveu-se toda uma prática doutrinária embasada
no Evangelho para elucidação, conscientização e doutrina dos espíritos aprisionados nessa zona umbralina, para que depois de doutrinados, um mentor espiritual encaminhe-os a um local onde possam ser curador de suas chagas (doenças e ferimentos) abertas em seu perispírito.
Agora, na Religião de Umbanda a coisa é diferente.
Na Umbanda, em seus trabalhos espirituais também há a parte voltada a esse trabalho de cura de
espíritos sofredores, porem esse trabalho ocorre em outro nível e de outra forma.
1º O trabalho de resgate de espíritos não se dá na zona umbralina, os espíritos resgatados pela
religião de Umbanda são espíritos que já caíram nos graus descendentes desde o primeiro ao sétimo
grau. A umbanda resgata espíritos já caídos nas trevas em seus mais diversos níveis.
2º Os espíritos socorristas de Umbanda são um pouco diferente dos socorristas kardecistas. Os
socorristas de umbanda são uma classe de espíritos destinados a esse trabalho e que possuem uma
energia e imantação mais fortes para resistirem às faixas vibratórias negativas mais densas, também são
dotados de outros recursos como armas e indumentárias especificas simbolizadoras de seus graus, para
que usem caso haja algum “imprevisto” ou impedimento no resgate desses espíritos caídos.
(Saibam que cada médium de umbanda traz em sua corrente espiritual um guia “caçador de almas
perdidas” que não incorpora, porem é responsável por resgatar espíritos caídos nas trevas e os agregarem em nosso campo mediúnico para que assim possam ser curados, regenerados e encaminhados para seu lugares de merecimento.
Essa informação foi transmitida pelo Senhor Caboclo Arranca-Toco incorporado em mim, quando
indaguei a ele o motivo de uma infinidade de espíritos sofredores se agregarem em nossa corrente e
como atraímos tantos espíritos dessa natureza, pois quando damos passagem a esses espíritos nunca
nenhum médium disse: (Ah ! hoje estou “zero” não tem nenhum) e por mais que tomássemos banho de
sal grosso e estivéssemos “zen”, pelo contrário aí é que vinham mais).
Ele então informou que esses espíritos sofredores são deixados em nosso campo mediúnicos por
esses “caçadores de almas perdidas”, cuja missão é facultar a esses espíritos resgatados um meio de
retomarem suas evoluções.
3º Essa classe de espíritos sofredores que são resgatados na Umbanda são espíritos que caíram
nas trevas da ignorância e lá expandiram ainda mais o negativo que traziam em si, tais como o ódio, a
devassidão etc. Que os levaram a quedas intermináveis. Porem, em um determinado momento, quando
esses espíritos ultrapassam todos os limites impostos pela Lei Maior, essa mesma Lei os verga, purificando-os através da dor, pois só usando desse último recurso a Lei Divina anula a ação negativa dessesespíritos caídos, e só através da dor intensa se voltam para Deus e clamam por perdão a todos os seuserros cometidos e, profundamente arrependidos, no intimo só vibram duas coisas, que são estas: dor e a esperança de alguma forma fazer o bem e servir Deus ajudando seu próximo para repararem seus erros!
4º A Lei Maior usa de um de seus agentes nas trevas, para lembrar a esses espíritos caídos que
fora da caridade não há salvação, e esses agentes nas trevas a serviço da Lei (Exus Guardiões) sabem
exatamente como interromper a queda acentuada desses espíritos, usando de meios necessários para
transforma-los em verdadeiros “anjos” querendo sair o mais rápido possível das trevas para fazer o bem ao seu semelhante.
5º Após esses espíritos caídos nas trevas serem purificados de seus negativismos, eles são agregados
no campo magnético de um médium Umbandista ou no campo magnético de algum templo Umbandista
e ali são curados e regenerados, recebendo a luz da chama branca das velas que curam e regeneram seus espíritos quase que instantaneamente e, já curados, são encaminhados aos seus locais de merecimento, onde, a partir dalí, retomam o caminho reto da evolução.
Vemos ai o motivo da diferença da incorporação de um espírito sofredor no Kardecismo e a diferença
da incorporação de um espírito sofredor na Umbanda.
Vemos aí porque o espírito sofredor que incorpora no médium Umbandista o faz de forma tão passiva e o
que incorpora no médium Kardecista o faz de forma tão ativa.
Na Umbanda esse espírito sofredor, quando incorpora em um médium, ele não precisa ser mais
doutrinado, conscientizado e esclarecido, pois ele sabe que a causa de sua dor foi ter causado dores aos seus semelhantes e ele aprendeu isso pagando um preço muito caro.
Por isso, quando ele incorpora em um médium Umbandista, só o faz para ter seu espírito curado
através da chama da vela branca e ter seu magnetismo humano refeito e que nós, seus semelhantes encarnados, somos os únicos que podemos doa-lo em potencial.
Por isso ele não fala quem foi em sua última encarnação, não dá o seu nome, não chora, não se
revolta, não reclama e não fala o motivo de sua queda, porque ele foi transformado através da dor, que é o ultimo recurso da Lei Maior para espíritos cujas quedas sucessivas os anulariam por completo.
Ele só quer ser curado e ter seu magnetismo humano refeito para poder, o mais rápido possível, resgatar
todos os seus erros do passado. O primeiro recurso da Lei Maior é transmutar o espírito ainda na zona
umbralina e o ultimo recurso da Lei Maior é o esgotamento do espírito através da dor, a pior escola para se aprender, porém um recurso válido e transformador para os espíritos que se perderiam em suas quedas.
Lembrem-se disso: Em ambas as ações da Lei Maior ela sempre visa à preservação da vida do ser.
A cura e o alívio de espíritos que se encontram atormentados é uma prática de auxilio muito corrente
no meio espiritualista.
Diversas são as religiões e doutrinas que realizam esse trabalho no plano material e no plano espiritual.
No plano espiritual são os socorristas (uma classe de espíritos que estão voltados para o amparo
espiritual daqueles que se encontram perdidos nas zonas umbralinas). Diversos são os motivos que levam
um espírito a transitar por essas zonas umbralinas, zonas essas que são verdadeiras prisões mentais
de atos ilícitos que cometemos conosco e contra nosso semelhante.
No Kardecismo o trabalho de cura, conscientização e doutrina é realizado em beneficio de espíritos
retirados dessas zonas astrais umbralinas, que podemos nomear como o limbo, tão bem descrito na
bíblia. A zona Umbral não é nem o “Céu” nem o “inferno”, digamos que seja a ante sala para ambos e ali
ou você ascende ao primeiro grau da luz ou desce ao primeiro grau das trevas.
No umbral, com ajuda dos espíritos socorristas caso alguém aceite fazer uma reforma intima ascendera,
caso o espírito deseje permanecer vibrando sentimentos negativos como o ódio, esse sentimento
irá, cada vez, mais se acentuando e o espírito se tornará cada vez mais denso, energeticamente
falando, e cairá para o primeiro grau das trevas, onde tem inicio a sua trajetória decadente até chegar ao sétimo grau negativo, onde o espírito torna-se a expressão viva da sua queda e do seu negativismo.
O kardecismo lida com a cura de espíritos aprisionados somente na faixa vibratória umbralina, que
ainda é o “meio” e, por isso, desde Allan Kardec, desenvolveu-se toda uma prática doutrinária embasada
no Evangelho para elucidação, conscientização e doutrina dos espíritos aprisionados nessa zona umbralina, para que depois de doutrinados, um mentor espiritual encaminhe-os a um local onde possam ser curador de suas chagas (doenças e ferimentos) abertas em seu perispírito.
Agora, na Religião de Umbanda a coisa é diferente.
Na Umbanda, em seus trabalhos espirituais também há a parte voltada a esse trabalho de cura de
espíritos sofredores, porem esse trabalho ocorre em outro nível e de outra forma.
1º O trabalho de resgate de espíritos não se dá na zona umbralina, os espíritos resgatados pela
religião de Umbanda são espíritos que já caíram nos graus descendentes desde o primeiro ao sétimo
grau. A umbanda resgata espíritos já caídos nas trevas em seus mais diversos níveis.
2º Os espíritos socorristas de Umbanda são um pouco diferente dos socorristas kardecistas. Os
socorristas de umbanda são uma classe de espíritos destinados a esse trabalho e que possuem uma
energia e imantação mais fortes para resistirem às faixas vibratórias negativas mais densas, também são
dotados de outros recursos como armas e indumentárias especificas simbolizadoras de seus graus, para
que usem caso haja algum “imprevisto” ou impedimento no resgate desses espíritos caídos.
(Saibam que cada médium de umbanda traz em sua corrente espiritual um guia “caçador de almas
perdidas” que não incorpora, porem é responsável por resgatar espíritos caídos nas trevas e os agregarem em nosso campo mediúnico para que assim possam ser curados, regenerados e encaminhados para seu lugares de merecimento.
Essa informação foi transmitida pelo Senhor Caboclo Arranca-Toco incorporado em mim, quando
indaguei a ele o motivo de uma infinidade de espíritos sofredores se agregarem em nossa corrente e
como atraímos tantos espíritos dessa natureza, pois quando damos passagem a esses espíritos nunca
nenhum médium disse: (Ah ! hoje estou “zero” não tem nenhum) e por mais que tomássemos banho de
sal grosso e estivéssemos “zen”, pelo contrário aí é que vinham mais).
Ele então informou que esses espíritos sofredores são deixados em nosso campo mediúnicos por
esses “caçadores de almas perdidas”, cuja missão é facultar a esses espíritos resgatados um meio de
retomarem suas evoluções.
3º Essa classe de espíritos sofredores que são resgatados na Umbanda são espíritos que caíram
nas trevas da ignorância e lá expandiram ainda mais o negativo que traziam em si, tais como o ódio, a
devassidão etc. Que os levaram a quedas intermináveis. Porem, em um determinado momento, quando
esses espíritos ultrapassam todos os limites impostos pela Lei Maior, essa mesma Lei os verga, purificando-os através da dor, pois só usando desse último recurso a Lei Divina anula a ação negativa dessesespíritos caídos, e só através da dor intensa se voltam para Deus e clamam por perdão a todos os seuserros cometidos e, profundamente arrependidos, no intimo só vibram duas coisas, que são estas: dor e a esperança de alguma forma fazer o bem e servir Deus ajudando seu próximo para repararem seus erros!
4º A Lei Maior usa de um de seus agentes nas trevas, para lembrar a esses espíritos caídos que
fora da caridade não há salvação, e esses agentes nas trevas a serviço da Lei (Exus Guardiões) sabem
exatamente como interromper a queda acentuada desses espíritos, usando de meios necessários para
transforma-los em verdadeiros “anjos” querendo sair o mais rápido possível das trevas para fazer o bem ao seu semelhante.
5º Após esses espíritos caídos nas trevas serem purificados de seus negativismos, eles são agregados
no campo magnético de um médium Umbandista ou no campo magnético de algum templo Umbandista
e ali são curados e regenerados, recebendo a luz da chama branca das velas que curam e regeneram seus espíritos quase que instantaneamente e, já curados, são encaminhados aos seus locais de merecimento, onde, a partir dalí, retomam o caminho reto da evolução.
Vemos ai o motivo da diferença da incorporação de um espírito sofredor no Kardecismo e a diferença
da incorporação de um espírito sofredor na Umbanda.
Vemos aí porque o espírito sofredor que incorpora no médium Umbandista o faz de forma tão passiva e o
que incorpora no médium Kardecista o faz de forma tão ativa.
Na Umbanda esse espírito sofredor, quando incorpora em um médium, ele não precisa ser mais
doutrinado, conscientizado e esclarecido, pois ele sabe que a causa de sua dor foi ter causado dores aos seus semelhantes e ele aprendeu isso pagando um preço muito caro.
Por isso, quando ele incorpora em um médium Umbandista, só o faz para ter seu espírito curado
através da chama da vela branca e ter seu magnetismo humano refeito e que nós, seus semelhantes encarnados, somos os únicos que podemos doa-lo em potencial.
Por isso ele não fala quem foi em sua última encarnação, não dá o seu nome, não chora, não se
revolta, não reclama e não fala o motivo de sua queda, porque ele foi transformado através da dor, que é o ultimo recurso da Lei Maior para espíritos cujas quedas sucessivas os anulariam por completo.
Ele só quer ser curado e ter seu magnetismo humano refeito para poder, o mais rápido possível, resgatar
todos os seus erros do passado. O primeiro recurso da Lei Maior é transmutar o espírito ainda na zona
umbralina e o ultimo recurso da Lei Maior é o esgotamento do espírito através da dor, a pior escola para se aprender, porém um recurso válido e transformador para os espíritos que se perderiam em suas quedas.
Lembrem-se disso: Em ambas as ações da Lei Maior ela sempre visa à preservação da vida do ser.