E já agora, um pormenor...
Defendo o que defendo pois vejo as dificuldades dos trabalhos que conheço.
A menos que uma casa tenha uma fundação que lhe deixou uma herança ou algo desse tipo, é praticamente impossível manter um trabalho completamente gratuito para médiuns a assistidos.
Defendo o que defendo porque tenho visto as atitudes de muitas pessoas, para o bem e para o mal. Se sei reconhecer e valorizar a índole dos bons, também sei reconhecer as dificuldades que trazem os inconscientes - mas esses são os que carecem de mais trabalho e não o devemos abandonar.
Ainda assim, defendendo o que defendo, deixo bem claro: há circunstâncias e circunstâncias e sobre este assunto não há verdades absolutas.
O que a mim me serve, serve a mim. Nasce da minha experiência. Não é molde para ninguém.
Creio que deve imperar o bom senso, a honestidade e que se deve seguir o que se sente. Não só na escolha do modo de agir (de um modo geral) como em casos particulares que precisarão de outro tipo de actuação que fuja à regra - como é o caso de uma casa que por norma cobre, num caso ou noutro não o fazer, por alguma circunstância excepcional, por exemplo.
Neste ponto penso de modo semelhante ao Sandoval. Deve tomar-se uma decisão e segui-la, com honestidade em relação a ela.
O facto de defender o que defendo no entanto não implica que eu pessoalmente não faça trabalho gratuito.
Já o fiz muitas vezes. Não cobro os meus trabalhos e profissionalmente já fiz muitos gratuitamente também, tendo em conta as circunstâncias de algumas pessoas que me procuraram.
A única vez que recebi um donativo por um trabalho feito (reparem fiz vários, só recebi por um!) foi dinheiro que acabei entregando a uma colega desse trabalho que na altura queria fazer um curso e não tinha, na época, suficiente para tal.
Na realidade, durante 3 anos desloquei-me uma vez por semana a uma cidade vizinha, situada a 2 horas da minha para fazer um trabalho espiritual. Ia e voltava no mesmo dia. No último ano em que lá estava comecei também a frequentar outro trabalho, no mesmo local, passando a viajar duas vezes por semana. Nessa altura, o que eu gastava em viagens (apenas nisso) era METADE do valor que tinha para chegar ao fim do mês. Foi uma das melhores épocas da minha vida. Porque amo o que faço. Gosto dos trabalhos. Fiz isso por mim, fiz pelos meus guias, fiz porque era o que sentia que devia fazer. Não me arrependo... Nunca o fiz como um sacrifício, pois era de vontade. Desgastei o corpo nas viagens, é certo - um dos preços a pagar - mas tenho a certeza de que se as circunstâncias que me obrigassem a viajar fossem outras, muito mais cedo iria sucumbir, pois o que me sustentou foi a energia recebida nos trabalhos.
Para minha tristeza e provação circunstâncias laborais impediram-me de continuar a frequentar esses lugares no último ano e meio. Neste momento, verdade seja dita, também as finanças não permitem as aventuras dos anos passados...
Mas tudo passa e isto também passará.
Amo os trabalhos em que estou e amo a minha profissão. Preciso dela para viver, mais do que para subsistir, porque ela me dá gozo, paixão.
Sei que o sucesso que tenho depende muito de ter tido esse sentimento estes anos todos.
Nem por isso o caminho que fiz até aqui foi sem preço, e não me refiro ao físico ou ao monetário. "Enterrei" dois relacionamentos nestes últimos sete anos. Nenhum dos meus companheiros aceitou o que faço. Tudo começa bem até virem - normalmente pelos 2 anos de namoro, mais coisa menos coisa - as conversas do "depois deixas-te dessas brincadeiras, certo? agora tudo bem porque não tens mais o que fazer, mas depois tens que cuidar da família..." Nem sei o que é que me insulta mais, para ser sincera...
Portanto espero que tenham entendido as minhas "experiências de campo" nesse assunto. Tal como já disse, estas vivências são as minhas e servem a mim, a mais ninguém. No entanto formam a minha opinião, como é óbvio.
Fique entendido... Ajudo sempre que posso os trabalhos em que me insiro, gostaria de ajudar mais, mas não posso.
Faço trabalho gratuito quando sinto que assim deve ser. E acredito que uma enorme caridade é darmos o nosso TEMPO, muito mais do que o nosso dinheiro. Mas que no entanto, sem dinheiro nada se consegue sustentar por muito tempo a funcionar e nesses casos deve procurar-se um modo justo de o obter.
Defendo o que defendo pois vejo as dificuldades dos trabalhos que conheço.
A menos que uma casa tenha uma fundação que lhe deixou uma herança ou algo desse tipo, é praticamente impossível manter um trabalho completamente gratuito para médiuns a assistidos.
Defendo o que defendo porque tenho visto as atitudes de muitas pessoas, para o bem e para o mal. Se sei reconhecer e valorizar a índole dos bons, também sei reconhecer as dificuldades que trazem os inconscientes - mas esses são os que carecem de mais trabalho e não o devemos abandonar.
Ainda assim, defendendo o que defendo, deixo bem claro: há circunstâncias e circunstâncias e sobre este assunto não há verdades absolutas.
O que a mim me serve, serve a mim. Nasce da minha experiência. Não é molde para ninguém.
Creio que deve imperar o bom senso, a honestidade e que se deve seguir o que se sente. Não só na escolha do modo de agir (de um modo geral) como em casos particulares que precisarão de outro tipo de actuação que fuja à regra - como é o caso de uma casa que por norma cobre, num caso ou noutro não o fazer, por alguma circunstância excepcional, por exemplo.
Neste ponto penso de modo semelhante ao Sandoval. Deve tomar-se uma decisão e segui-la, com honestidade em relação a ela.
O facto de defender o que defendo no entanto não implica que eu pessoalmente não faça trabalho gratuito.
Já o fiz muitas vezes. Não cobro os meus trabalhos e profissionalmente já fiz muitos gratuitamente também, tendo em conta as circunstâncias de algumas pessoas que me procuraram.
A única vez que recebi um donativo por um trabalho feito (reparem fiz vários, só recebi por um!) foi dinheiro que acabei entregando a uma colega desse trabalho que na altura queria fazer um curso e não tinha, na época, suficiente para tal.
Na realidade, durante 3 anos desloquei-me uma vez por semana a uma cidade vizinha, situada a 2 horas da minha para fazer um trabalho espiritual. Ia e voltava no mesmo dia. No último ano em que lá estava comecei também a frequentar outro trabalho, no mesmo local, passando a viajar duas vezes por semana. Nessa altura, o que eu gastava em viagens (apenas nisso) era METADE do valor que tinha para chegar ao fim do mês. Foi uma das melhores épocas da minha vida. Porque amo o que faço. Gosto dos trabalhos. Fiz isso por mim, fiz pelos meus guias, fiz porque era o que sentia que devia fazer. Não me arrependo... Nunca o fiz como um sacrifício, pois era de vontade. Desgastei o corpo nas viagens, é certo - um dos preços a pagar - mas tenho a certeza de que se as circunstâncias que me obrigassem a viajar fossem outras, muito mais cedo iria sucumbir, pois o que me sustentou foi a energia recebida nos trabalhos.
Para minha tristeza e provação circunstâncias laborais impediram-me de continuar a frequentar esses lugares no último ano e meio. Neste momento, verdade seja dita, também as finanças não permitem as aventuras dos anos passados...
Mas tudo passa e isto também passará.
Amo os trabalhos em que estou e amo a minha profissão. Preciso dela para viver, mais do que para subsistir, porque ela me dá gozo, paixão.
Sei que o sucesso que tenho depende muito de ter tido esse sentimento estes anos todos.
Nem por isso o caminho que fiz até aqui foi sem preço, e não me refiro ao físico ou ao monetário. "Enterrei" dois relacionamentos nestes últimos sete anos. Nenhum dos meus companheiros aceitou o que faço. Tudo começa bem até virem - normalmente pelos 2 anos de namoro, mais coisa menos coisa - as conversas do "depois deixas-te dessas brincadeiras, certo? agora tudo bem porque não tens mais o que fazer, mas depois tens que cuidar da família..." Nem sei o que é que me insulta mais, para ser sincera...
Portanto espero que tenham entendido as minhas "experiências de campo" nesse assunto. Tal como já disse, estas vivências são as minhas e servem a mim, a mais ninguém. No entanto formam a minha opinião, como é óbvio.
Fique entendido... Ajudo sempre que posso os trabalhos em que me insiro, gostaria de ajudar mais, mas não posso.
Faço trabalho gratuito quando sinto que assim deve ser. E acredito que uma enorme caridade é darmos o nosso TEMPO, muito mais do que o nosso dinheiro. Mas que no entanto, sem dinheiro nada se consegue sustentar por muito tempo a funcionar e nesses casos deve procurar-se um modo justo de o obter.