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Doar ou cobrar o preço justo pelos dons mediunicos?

5 participantes

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Lancelot

Lancelot
Admin

Doar ou cobrar o preço justo?

É na verdade uma discussao enorme que fica entregue à consciencia de cada.
Entendo e compreendo as duas posições. Sou a favor de ambas. Me perdoe quem estiver contra. Sou contra sim o exagero cobrado muitas vezes por falsa verdades.

Penso que o cerne da questão está na forma como se vende qualquer dom que seja.
Muitas vezes olhamos para a mediunidade como um dom unico, ela é um dom sim, mas o conhecimento, a inteligência, a força, a paciência, etc tambem o são.

Pensemos assim, se eu posso receber uma troca pelo meu dom de força ou inteligência no meu local de trabalho, porque não posso receber tambem uma troca justa pelo meu dom mediunico? Ai muitos dizem assim" a recompensa vem de Deus" e eu Concordo, mas e entao pelos meus outros dons, não recebo tambem a recompensa de Deus? Recebo.

Como disse é só uma opinião, entendo e compreendo as duas, mas aquela que eu pratico está de acordo com minha consciência. Como meus outros dons me sustentam não preciso cobrar nada neste. Mas e se eu só utiliza-se este e nada cobra-se, como me sustentados a mim e à minha família?


Pergunta dificil né? rsrsrsrsrsrsrs.

https://portaisdeluz.forumeiros.com

Luz da Vida

Luz da Vida
Determinado
Determinado

É difícil e bastante questionável realmente, mas entre cobrar e receber (sem cobrar), vai uma grande distância, eu penso que se existe o dom é porque algo invisível o alimenta e espera um comportamento sério daqueles escolhidos para esta tarefa, mas não impede de receber em forma de agradecimento e gratidão , um mimo, um valor com objetivo de fazer a caridade, uma ajuda que parta espontaneamente dos que se beneficiam dos trabalho e do tempo que lhe são dirigidos e, aí entra a questão muito discutida da ingratidão, mas somos nós que o faremos enxergar?
O dom não é uma profissão remunerável, perdendo assim o real valor e objetivo de sua existência quando cobramos para nosso benefício pois podemos sobreviver sem ele. Agora se todos se conscientizassem que o amparo , seja dos médiuns, de um terreiro ou de um centro espirita, para seu desenvolvimento precisa de recursos materiais para manter-se, caberia a cada um fazer doações onde houvesse carência real ,tudo é uma questão de visão e é aí que ainda precisamos evoluir.
Belo debate não? rsrsrsrsr

Lancelot

Lancelot
Admin

Saudações

Todas as visões devem ser aceites, desde que sejam enxergadas do ponto de vista correcto.
Aqui continuarei com a minha.

Para mim, em tudo no universo, existe troca, seja ela qual for, desde que seja justa. Basta olhar para o caso reino animal\reino vegetal, trocamos oxigénio e dióxido de carbono em simultâneo. E a troca energética entre planetas? entre chacras? etc.
Mas passemos para o nosso mundo.
Honestamente, considero a mediunidade uma característica humana, tal como as outras, tais como a força, a fé, a inteligência, etc. Não a considero especial. Considero que esta característica têm a mesma importância e influencia que todas as outras.

Mas talvez a minha visão seja melhor entendida através de exemplos.

Exemplo: Imaginemos numa sociedade a função de um sacerdote. Ele tem como dever zelar pela espiritualidade dos seus fieis. Mas para desempenhar suas funções não lhe sobra tempo por exemplo para cultivar a terra de onde iria tirar seus alimentos. Então, se não existir uma troca justa, jamais o sacerdote irá sobreviver fisicamente. Por sua vez todas as outras "profissões" deixariam de ter quem zela-se pela saúde espiritual.
Se eu troca-se o sacerdote por um médico, um professor, etc. O resultado seria o mesmo.
Mas agora vendo de outro prisma. Se o agricultor, passa-se só a cuidar do seu espiritual e deixa-se os campos, todos os outros morreriam de fome.
Na verdade todos temos um lugar na sociedade, e esse lugar é como um elo de uma cadeia. Se não existir a tal troca entre si, os elos enfraquecem e a corrente parte.

Agora coloquemos um médium, como alguém que se dispôs a realizar este tipo de trabalho em prol de uma sociedade e se ocupa desta missão o seu tempo. Se não existir uma troca, seja ela de que forma for, como será que ele sobrevive ou sustenta sua família? Não sustenta. Então acaba por abandonar esta missão e vai em busca de uma profissão que o sustente a si e á sua família.
(Não coloco aqui os casos dos médiuns que cobram exageros, muitas vezes por trabalhos erróneos. Mas se pensarmos um pouco, até estes, que todos nós concordamos, têm uma lição importante a transmitir á sociedade.)

Se, por exemplo, um médico pode cobrar 50€ pela sua consulta, porque será que um médium não pode cobrar os mesmos 50€ por uma consulta sua? Será que no final o objectivo de ambos não será o mesmo? Ajudar o ser humano nas suas maleitas? Um ajuda no corpo físico o outro no corpo espiritual.

Opinião pessoal, meus caros, sou a favor da cobrança, desde que seja de forma justa. E a forma que considero justa é aquela que está de acordo com a consciencia de cada um.
Mas será que alguns têm consciência alguma? rsrsrsrsrrsrs

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Luz da Vida

Luz da Vida
Determinado
Determinado

Entendi seu posicionamento e respeito, mas continuo a achar a cobrança um ato inaceitável, a comparação feita da mediunidade com profissões não tem cabimento no meu ponto de vista, porque para que sejas um profissional é necessário muito esforço próprio, gastos e um certo tempo p/colher os frutos de ser bem sucedido, então é digno e certo uma remuneração de acordo com a competência e a capacidade adquirida, vale ressaltar que todo esforço próprio deve ter um retorno. Mas a mediunidade é um presente dos céus na qual nenhum esforço, gastos e tempo você contribuiu para consegui-lo, se fosse assim, todos os filhos de Deus teriam este dom , você só tem um trabalho ,aceitar ou não. Acho que só se deve cobrar o que você gastou pelo seu esforço.
Para mim não tem justificativa que se cobre algo que você recebe de graça. Também penso que o médium preparado sempre será abençoado sem precisar de fazer comércio de um bem divino.
Vou dar um exemplo vivo que conheci, fui conhecer um senhor que atendia em casa e com um dom diferente que me deixou admirada. Era um senhor bastante idoso , fui com um irmão que deixou que falasse s/ ele. A casa muito pobre e bastante necessitado, mas alegre e com boa vontade pegou um papel e desenhava setas em várias posições como um cálculo matemático e ao mesmo tempo ia decifrando a vida e o futuro do meu irmão sempre dizendo que se houvesse erro que ele se manifestasse , foi muito interessante. Quando terminou perguntamos o preço , foi quando desabafou e nos contou os atos errados na juventude com mau uso da mediunidade , ganhou muito dinheiro fácil que acabou fácil e hoje vive da bondade dos que o ajudam como podem sem se atrever a cobrar que foi que o levou aos enganos de uma vida que julgava segura às custas do dinheiro que não lhe pertencia por direito.
Gostei do velhinho que mostrando-se arrependido não tinha sido abandonado de vez por seus guias,
deixamos um dinheiro , mas deixei claro que não era pagamento mas um presente pelo ensinamento que nos proporcionou reafirmando meu posicionamento contra a cobrança de um ato divino.
Peço imparcialidade neste debate neste debate Ok!!! rsrsrsrs

Lancelot

Lancelot
Admin

Luz, vc conhece alguem mais imparcial que eu???? rsrsrsrs bighugyk

Mais uma vez com todo o respeito, vou dizer assim:

Nem sempre as realidades conhecidas são iguais para todo mundo. São essas realidades que moldam nossas opiniões e nossas diferenças.

No final tudo não passa de pontos de vista, de acordo com a realidade de cada um. Pode parecer estranho, mas é no somatório de muitos pontos de vista que se retira as opiniões mais completas.

Mas,..., cadê as opiniões dos outros membros????

Estão com medo? ou o gato comeu a língua? fumando

fumando (Faz tempo que eu não fumava um charuto aqui no forum! É da velhice! Estou a perder meu charme!) fumando

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Luz da Vida

Luz da Vida
Determinado
Determinado

As realidades são diferentes realmente, cada um carrega uma história de vida e suas razões que só Deus pode julgar. O que vale em tudo na vida são nossas intenções ser sempre positivas para que tudo e com todos.
Cadê esse povo? estão no bar com certeza. rsrsrsrs.

Monge Copista

Monge Copista
Admin

Luz da Vida escreveu:As realidades são diferentes realmente, cada um carrega uma história de vida e suas razões que só Deus pode julgar. O que vale em tudo na vida são nossas intenções ser sempre positivas para que tudo e com todos.
Cadê esse povo? estão no bar com certeza. rsrsrsrs.


QUE DEBATE CHATO....MUITO CHATO....DEMAIS CHATO..... E.... COMO SOU UM CHATO.... VOU FAZER UM COMENTÁRIO CHATO......

Se temos qualquer tipo de conhecimento e/ou dom, o mesmo não alcançará sua plenitude se voce não repassar para alguém (a forma é por conta de cada um ).... conhecimentos e dons caminham em nossa vida por uma estrada de faixa dupla.... por uma deve andar voce, pela outra os que "quiserem" lhe acompanhar....

Em qualquer um dos casos, se for o caso de haver cobrança, com certeza não será por alguem que está fazendo a mesma trilha, se não ele vai causar um acidente no percurso que tem que fazer..... o mesmo ocorrendo na doação, pois cada sabe quando e o que pode doar de si.....

O que vale são as intensões ...... será ?????..... acho que não... o que vale são as ações....
As intenções são os objetivos..... as ações são as realizações.... não adianta nada boas intenções se as ações derem resultados inversos ao objetivo....
É muito importante termos nossas intenções, seja qual for o assunto, muito bem definidas..... e muito mais ainda bem definidas tem que ser nossas ações....

Com o tempo tudo se resolve, tudo se descobre, tudo se esclarece.... Será ????..... acho que não..... o tempo é um grande aliado somente..... mas, aliado do que ????..... de nossas ações que se basearam em intenções..... deixar tudo por conta do tempo, corremos o risco de o tempo acabar e nada acontecer.......

Parece que fugi do assunto..... será ????.... acho que não...... pois é baseado nestes fatores (intenção, ação e tempo)que cada um , seja neste caso específico que é mediunidade, decidirá se vai cobrar ou doar, de si mesmo.....o pior cobrador e o melhor doador é o interno, não o externo.... do externo voce se esconde, da desculpas, etc.... o cobrador e o doador interno voce não tem como ludibriar.....
estará ali sempre do seu lado, lembrando de uma cobrança ou de um agrado.....

Resumindo, na minha CHATA opinião, nenhum de nós podemos dizer ao próximo o que tem ser cobrado ou doado.... pois intimamente isso já está definido dentro de nós, o difícil é muitas vezes encararmos com franqueza a decisão tomada..... (eu decidi me cobrar, mas eu faço de má vontade....ou.... eu decidi doar, mas eu só faço quando eu quero)...... por isso que temos que ter bem afinado nossas intenções , com nossas ações num limite de tempo, e isso é uma tarefa que tem que ser realizada internamente por cada um........

Para isso precisamos de tres virtudes.... paciência para aceitar o que não pode ser mudado, coragem para corrigir o que pode ser mudado e sabedoria para distinguir uma coisa da outra.........

Lancelot

Lancelot
Admin

Sandoval, não quero parecer chato que nem vc, mas tenho uma pergunta.

Em que parte dessa chatice toda, entra um belo copo de wiskhy?
Filosofar assim de garganta seca não funciona comigo.
Fico chato que nem vc.

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Luz da Vida

Luz da Vida
Determinado
Determinado

Meu irmão Sandoval , hoje plena Segunda-feira você está altamente filosófico , mas o entendimento que é bom passou longe.
Afinal acho que acabou fugindo da pergunta que com certeza , deve ter uma opinião concreta formada, e aí que entra uma atitude muito importante, a franqueza, não fuja , não mascare com tantas palavras que até confunde a gente.rsrsrsrsrsr.
Luz da vida

Lancelot

Lancelot
Admin

À muitos anos atrás, existia um mosteiro numa montanha. Nesse mosteiro vivia um monge copista e curador das dores humanas. Até ele vinha gente de todo mundo procurando se ver livre de suas dores. De bom grado ele fazia seu trabalho de curador a todos sem excepçao, doando sua energia de forma que todos saiam dali curados de suas doenças. Com o passar dos anos ele analisou que à mínima dor de cabeça o povo recorria a ele sem sequer tentar curar ela pelos seus proprios meios.
Certo dia pensou : este povo é tolo. Eu despediço meu tempo curando simples dores de cabeça, quando poderia estar a curar doenças mais graves.
Ele pensou, pensou, pensou ... Até que achou um jeito. Começou a cobrar por cada trabalho seu um valor que todos pudessem pagar.
Resultado: aqueles que tinham simples dores de cabeça nunca mais regressaram.[i]

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Luz da Vida

Luz da Vida
Determinado
Determinado

Há! essa saída é muito prática e cômoda, seria mais fácil nestes casos indicar uma aspirina, mas como é um caso muito antigo, ele não praticava o livre arbítrio , a capacidade de dizer não em casos abusivos, não é pecado e tem a mesma força e importância de um simples sim.
Esse monge copista não me é estranho, acho que não é o mesmo , afinal essa história é muito antiga não é Lancelot? huuuummmm......

Monge Copista

Monge Copista
Admin

Luz da Vida escreveu:Meu irmão Sandoval , hoje plena Segunda-feira você está altamente filosófico , mas o entendimento que é bom passou longe.

Será????.... acho que não.... vocês estão discutindo situações específicas... e situações específicas são bilhões que existem..... é um dialogo não não termina nunca...
Apenas fui direto no ponto básico....

Luz da Vida escreveu:Afinal acho que acabou fugindo da pergunta que com certeza , deve ter uma opinião concreta formada, e aí que entra uma atitude muito importante, a franqueza, não fuja , não mascare com tantas palavras que até confunde a gente.rsrsrsrsrsr.
Luz da vida

Não tem nada mascarado...... eu apenas explico com detalhes, sempre que lanço uma ideia ou pensamento, gosto de mostrar os fundamentos da mesma....
Minha opinião repito novamente.....

"nenhum de nós podemos dizer ao próximo o que tem de ser cobrado ou doado.... pois intimamente isso já está definido dentro de nós, o difícil é muitas vezes encararmos com franqueza a decisão tomada..... (eu decidi me cobrar, mas eu faço de má vontade....ou.... eu decidi doar, mas eu só faço quando eu quero)...... por isso que temos que ter bem afinado nossas intenções , com nossas ações num limite de tempo, e isso é uma tarefa que tem que ser realizada internamente por cada um........"

Ondine

Ondine
Determinado
Determinado

O exemplo que vivencio no momento é o de estar fazendo tratamento em um Centro Kardecista. Tentarei explicar a dinâmica: as pessoas são separadas conforme o problema (saúde, familiar, mediunidade etc). São inúmeras salas, cada grupo se reúne em uma, em cada sala há uma outra sala para o passe magnético onde há uma equipe de médiuns para o que eles chamam de corrente (às vezes é mais assustador que filme de terror). Nesta sala de passe entra de três em três pessoas apenas, há dois médiuns para cada um, mas no canto da sala há a tal corrente, vários médiuns que “recebem” as energias e tudo o mais que os outros seis enviam para eles.

Enquanto ocorre o revezamento na sala de passe, nós estamos em estudo na sala maior, há um “facilitador” ministrando.

Além disso, há também o fornecimento de medicação homeopática.
Meu sogro também faz tratamento lá. Ele era completamente cego de um olho. Já passou por cirurgia convencional mas de nada adiantou. Há dois meses se submeteu a uma cirurgia espiritual e... recuperou a visão.
O diretor do Centro é médico mesmo.

A estrutura do Centro é grande, mas tudo lá é gratuito. Não se cobra para nenhuma forma de atendimento. Nem remédios, nem consultas, nem cirurgias. Nem imagino como fazem para manter um lugar daquele porte. A única coisa que já vi, e muito discreto, foi um cartaz a dizer que aceita doação de mantimentos para a cantina.

Eles frisam bem “o que de graça recebestes, de graça dai”.

Luz da Vida

Luz da Vida
Determinado
Determinado

Aleluia, Deus pai misericordioso, isso que é exemplo completo em todos os sentidos, um centro que de alguma forma encontrou no bem gratuito a fórmula perfeita para o avanço de todas as virtudes que o ser humano carrega aliado a boa vontade e a nobreza de espirito que todos nós podemos exercitar.
Boa colocação Ondine..
Luz da vida

Lancelot

Lancelot
Admin

Todas estas colocações me fizeram lembrar o Santuário de N. S. De Fátima.

Reza a "lenda" que por baixo do santuário existem túneis, tal como nas minas, existem linhas metálicas por onde passam vagões com dinheiro ali doado pelos fiéis.

A nossa Santa e amada igreja católica cada vez me surpreende mais.

A obra(construção) ali edificada é enorme.

Desta forma é facil manter qualquer templo.
O errado disto tudo é que existem outros templos de menor dimensão e importância que lutam todos os dias para se manterem abertos.

Na verdade, o excesso de uns é a escassez de outros.

Mas no fundo tudo rola.

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Convidado


Convidado

Boas tardes...

Uma vez que entrei de "de gaiato" como diz um conhecido meu, e nem estou vindo cá com regularidade, pensei bastante antes de me pronunciar, pois sei que o que quer que coloque aqui, provavelmente levará tempo até que eu própria venha e leia o que possam responder a respeito, mas lá vai...


Num primeiro ponto, aquilo que se considera dom divino tem de facto muitas interpretações. Por exemplo, eu formei-me em Medicina Chinesa e uma das áreas que são trabalhadas é a manipulação energética através do Qigong. Este é um aspecto prático, mas também teórico, pois envolve estudo. Sou também Reikiana, o que implica que aprendi a trabalhar com uma energia, que é o Reiki. Como exemplo básico posso dizer que nenhum destes dois aprendizados veio sem um preço bem elevado, pois há a parte financeira, como também a parte em que eu tiro do meu tempo para aperfeiçoar uma técnica da qual vão beneficiar-se outras pessoas, e não só eu.
No entanto, é comum aparecerem pessoas que acham que os tratamentos deveriam ser gratuitos, porque "a energia é divina". Com toda a certeza que é. Mas e o tempo da minha vida em que me dediquei a isto, muitas vezes deixando até de ter vida própria? Os milhares de euros que investi na minha formação? O sangue, suor e lágrimas de me custou terminar este curso, sabendo que de cada 100 alunos que entram, apenas 30% terminam o curso e ainda menos passam nos exames finais para exercer??

Ok, mas apesar de existirem formas de passe envolvidas, houve gastos e estudo envolvidos e além disso é a minha profissão, portanto não conta. Só contaria se por exemplo os meus guias estivessem comigo trabalhando, correcto? Pois... Nesse caso também não poderia cobrar, pois Graças a Deus, tenho sempre muito boa companhia quando estou a trabalhar na minha profissão e sei que os meus guias amparam os meus trabalhos. Será que a cobrança é legítima ou não? As opiniões diferem...

Mas vamos a algo mais concreto...

É de minha firme convicção que todos, TODOS nós somos médiuns. Podemos ou não ter uma mediunidade diferenciada e mais aflorada, mas todos temos meio de trabalhar a mediunidade e interceder junto ao Pai/Mãe pelos nossos irmãos.
Todos nós somos capazes de rezar, correcto?
No entanto eu não cobro quando rezo pelos outros. De facto esse dom todos temos, e o meu não é mais forte que os outros. Dedico-me no entanto ao incentivo que cada um reze também por si e não dependa de mim.

Vamos ver outra questão: se eu faço um curso, compro livros, estudo a mediunidade para me aprimorar... Será que um certo modo não estou a pagar? Será que tudo o que eu recebo é assim tão de graça?

Eu coloco assim: as melhores coisas da vida são de graça, mas nada vem de graça.

Muitas vezes impôr uma valor a um serviço faz com que as pessoas lhe dêem o devido valor (qualquer serviço). Não é pouco comum vermos pessoas chorando que não têm 20 euros para uma consulta para o filho doente, mas compram um carro zero!!! Então eu também coloco: há pessoas que precisam sim de aprender a valorizar e a estabelecer prioridades na vida!
Quantas vezes encontramos trabalhos espirituais que estão com a corda no pescoço e lutando para não fechar portas (nalguns casos sobrecarregando os médiuns da casa com os custos da mesma ao ponto de estes terem de se afastar pois não conseguem aguentar os encargos), enquanto o assistido entra e sai e não deixa um tostão para ajudar, mesmo que possa? Nesses casos quem sai ajudado se a casa fecha? Os médiuns deixam de ter espaço para trabalho e amparo no seu desenvolvimento, os consulentes perdem um local que os podia auxiliar...
Faço muita coisa de graça. E já recebi ralhetes por isso, pois quem tudo dá de graça acaba se desvalorizando. Isto no entanto, falando do meu trabalho e não de trabalho espiritual.
Ainda que se formos bem a ver, todo o trabalho é espiritual e a espiritualidade encontra-se em tudo nas nossas vidas.

A meu ver, é bom que haja todo tipo de trabalhos, pagos e não pagos (claro, com bom senso no tipo de cobrança e nos valores pedidos) para que as pessoas possam por afinidade encontrar os aprendizados que precisam. E nalguns casos, as pessoas precisam de facto de valorizar pelo pagamento, como um aprendizado.

Não creio que é a cobrança, feita com bom senso, que vai contra qualquer princípio. E sinto (e neste ponto vou um pouco de encontro ao que o Sandoval colocou) que as pessoas devem saber ou sentir quando, e se, devem prescindir de um pagamento ou pelo contrário cobrar um valor.

Além disso, sendo bem sincera, conheço casas que trabalham e cobram pelos seus trabalhos mas nem por isso a receita vai para os médiuns ou para os dirigentes, mas para a manutenção da casa.
Não é fácil ter mecenas que mantenham uma casa aberta com contribuições, e se isso acontece é frequente quando há desentendimentos essa renda desaparecer e as casa fecharem. Não é melhor a contribuição de todos, ainda que caiba pouco a cada um, para se manter um local aberto e em boa função? Eu creio que sim.

Creio que fica muito bonito para o médium que trabalha na sua casa, sozinho, nas horas vagas da sua profissão, poder fazer um trabalho caritativo, mas quando há uma casa para sustentar não é tão fácil. E mesmo assim, com frequência essas pessoas acabam tendo tantos pedidos que acabam por muitas vezes prescindir de sua profissão para atender a mais pessoas e muitas acabam vivendo muito mal, pois acabam por não conseguir manter a sua subsistência se isso acontece e não têm a devida gratidão de quem ajudam. Então aí, mais uma vez, a cobrança do tempo disponibilizado volta a ser uma questão a considerar...



Numa nota final em relação ao que de graça recebemos...
Não acredito que se receba algo de graça. Acredito que se receba por Karma, acredito que se receba como oportunidade ou até como missão, mas nem por isso a consequência de ter recebido vai sair de graça.
É cobrado a um bom médium que se disponha a estudar a mediunidade, o que muitas vezes implica investir. E investir nem sempre é só uma questão financeira, mas de tempo. E também isso sai caro. Quando se prescinde de horas de trabalho remunerado para fazer a caridade ou desenvolver a mediunidade, há um preço. Quando se investe em livros, em cursos, etc... Posto isto, nem por isso a decisão final de uma pessoa passará por cobrar, receber doações ou não receber nada. Cabe a cada um. Mas nem por isso fica de graça. Nenhuma decisão nossa vem sem preço.
Quantos de nós ao assumir a nossa mediunidade perdemos companheiros, vimos afastar-se família, vimos relacionamentos desfeitos? Isso é um preço!
Quantos de nós tivemos de abdicar do conforto de realidades que conhecíamos para entrar noutras completamente diferentes? "Isso é evolução", dirão uns. Claro que sim! Mas quem disse que evoluir vinha sem um preço? As maiores bênçãos da vida não são "dádivas" como muitas vezes rotulamos, mas o resultado de trabalho árduo. A nossa evolução é talvez a nossa maior dádiva que recebemos como encarnados, mas ela sempre, SEMPRE vem com um preço...
Mas isto já é um raciocínio de rodapé...

Graça D'Alma

Graça D'Alma
Mestre
Mestre


Oi..pessoal....

Passando só pra deixar uma frase!!!

Todo aquele exerce uma profissão somente por dinheiro..
Pratica uma prostituição....

Todo aquele que o faz por Amor...
Pratica Bondade e Luz!!!!

Quanto ás eventuais cobranças.....
Faz parte
A prosperidade vem.....
para quem o faz com AMOR!!!!!!!!!

Parabens..Gwen..pela franqueza!!!!!
Pax e LUx!!!!

Luz da Vida

Luz da Vida
Determinado
Determinado

Vou tentar novamente a compreensão de outra forma.
É inquestionável que o ser humano leva tudo para o lado material, afinal as nossas necessidades FISICAS exigem nosso esforço físico e mental para nossa sobrevivência , mas as nossas necessidades ESPIRITUAIS são alimentadas de forma diferente de acordo com o espirito evoluído de cada um.

Quanto mais evoluído for , menos necessidades terá, começará a criar um desapego pelas coisas terrenas e , o que mais prezará é a LIBERDADE.
Liberdade de ser, de agir , de pensar e ser uma pessoa que mesmo que tenha feitos mil cursos , gasto com livros e faculdades da vida, sabe muito bem que o benefício MAIOR é para ele mesmo.
Então o sábio NÃO é o que acumula diplomas e estudos básicos para seu sustento, mas aquele que mesmo sem estudos , compreende para que viemos neste mundo, sustentado pela força divina.

Não misturemos TRABALHOS MATERIAL E ESPIRITUAL, eles apenas se completam.
No trabalho material OBTÉM o médium seu próprio sustento e de sua família.

No trabalho espiritual RECEBE, o médium a nutrição de que carece para continuar a trajetória e ser feliz.
Sem a humildade, o orgulho se apossa de nós. O exercício mediúnico deve ser realizado com amor. É missão sagrada no auxílio ao próximo, em nome de Jesus., portanto cobrar estes serviços é ir contra os verdadeiros objetivos que é SERVIR.

Luz da vida

Lancelot

Lancelot
Admin

Saudações.

De acordo com o que conheço, o ser humano tem 7 corpos internos e 7 corpos externos. Não faz sentido algum que eles estejam separados entre si tendo em conta que fazem parte di mesmo ser.
Independente do que se considere, o ser humano necessita da parte material( materia) para que a parte espiritual(espírito) se desenvolva. Se o espírito se desenvolvesse sozinho para que precisariamos nós de varios corpos fisicos?

Como nossos corpos estao interligados, se um sofrer determinadas privações, os outros vão sofrer do mesmo jeito.

https://portaisdeluz.forumeiros.com

Luz da Vida

Luz da Vida
Determinado
Determinado

O que sei é somos formados de corpo e espirito, interligados entre si, separados somente no ato da morte física.
O corpo físico precisa do corpo astral para viver e se desenvolver Porém o contrário não acontece, o corpo astral é o estado genuíno, mas se precisa encarnar é para evoluir até que não precise mais deste processo quando atinge o grau necessário de um espirito purificado.
Quantos as privações, essas são inevitáveis no curso de uma vida, mas só no aspecto físico e moral, nunca no espiritual, não sei que tipo de privações pode sofrer o corpo astral.
Eu entendi a sua colocação viu? rsrsrsrs
Luz da vida

Convidado


Convidado

Bom, já que hoje ando por cá, vou deixar mais umas ideias.
Já é a terceira vez que tento postar e a ligação do fórum cai, por isso vai ser às prestações...


Um dia fui falar com a baiana, pois o meu horário de trabalho não me permitia continuar na casa no ano seguinte. Estava muito triste... Já sabia que aquilo podia acontecer e tinha rezado aos Céus para que de algum modo tudo desse certo e pudesse continuar a frequentar os trabalhos em que me inseria - não só frequentar o terreiro, mas outros trabalhos espirituais também.
No entanto a vida também nos reserva provações, e assim acabou por acontecer.

Nesse dia a baiana deixou-me com um ensinamento muito simples: "a filha pensa que por não estar nos trabalhos deixa de trabalhar a espiritualidade? A espiritualidade se trabalha em todo o lado, porque a espiritualidade está em tudo. Não precisa de um trabalho espiritual, o próprio dia-a-dia serve, desde que a pessoa queira."
Então creio que a VIDA é espiritual, e como tal não se dissocia um trabalho espiritual de um profissional, porque nem a própria matéria independe do espírito e nem o espírito deixa de ser influenciado pela matéria.


Convidado


Convidado

Numa outra questão, e deixei um texto na secção de "Umbanda", intitulado "Lição de Preto Velho" que creio que pode ser uma boa reflexão acerca deste assunto.

Amar é dar o peixe e matar a fome, para logo de seguida dar a cana e ensinar a pescar.
Muita gente fica na acomodação, deixando até de evoluir e aprender, quando sempre tem uma muleta fácil a quem recorrer.
Mikao Usui, fundador do Reiki deixou esse ensinamento: que as pessoas deviam responsabilizar-se pela sua cura e que para isso era necessário que dessem valor à saúde e procurassem mantê-la por si. Para isso instituiu que os tratamentos fossem pagos. Deste modo as pessoas sentiriam valor no que recebiam.
Nalguns acasos a valorização do que se recebe permite até que a pessoa aprenda a se tratar e comece também a ajudar os outros, como um dia foi ajudado.

Amar é estabelecer um fluxo harmonioso de troca, é Prosperidade, é Valorização e Respeito. Uns não existem sem os outros.
Bloquear essa troca de gratidão com o que se recebe é bloquear a prosperidade de quem recebe e d quem dá.
Mesmo que não se cobre dinheiro pela assistência, algo será cobrado, nem que seja trabalho sobre si próprio que um dia deve dar frutos.
Justo é cada um contribuir dentro das suas capacidades com a casa que os acolhe e os auxilia. E o verdadeiro amor é justo.
Liberdade, é aprender e não ficar carente nem dependente do que alguém me tem a oferecer, mas eu ser também responsável por mim. Liberdade é não ficar a dever mundos e fundos a alguém, gerando Karmas, por uma assistência que se recebeu num dia em que estávamos pior. Liberdade é sempre darmos de nós, o melhor de nós, ainda que em algum tempo esse melhor não seja assim tão bom. Liberdade é retribuir dentro das nossas capacidades e dar segundo as nossas vontades - que são sempre as melhores se existe de facto o amor.
Amor não é obrigação nem sacrifício, ainda que o seu cumprimento possa envolver esforço.

Convidado


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Creio que justo mesmo é permitir que uma casa não resuma os seus esforços a uns poucos para depois fechar por falta de condição, mas sim receber o devido auxílio para que o seu trabalho se perpetue.

Conheço trabalhos que não cobram e trabalhos que cobram. Nos trabalhos em que não se cobra as pessoas sempre acabam, na sua maioria, exigindo receber tudo e mais alguma coisa sem dar nada em troca porque têm uma visão distorcida da caridade.
As pessoas conseguem ser muito egoístas. Sei até de casos em que a pessoa foi espalhar que o trabalho era ruim só para vir menos gente e não ter de esperar muito tempo pelo seu atendimento!
Poucas são as que dão valor ao recebido. Essas normalmente acabam até por se iniciar ou fazer parte dos trabalhos porque sentem necessidade de retribuir na mesma medida em que receberam.
A maioria dos trabalhos gratuitos está a fechar ou a limitar cada vez mais o número de assistidos. Quem beneficia com isto? Certamente não serão os assistidos nem os médiuns... Para mim quem ganha é o Embaixo quando estas coisas acontecem...

Convidado


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Nem sempre, quando uma casa passa por dificuldades, é uma questão de afinidade energética ou má índole. Muitas vezes é uma provação aos dirigentes, aos médiuns, à própria estrutura da casa (que está a ser testada) e muitas vezes é simplesmente uma manobra doa astral inferior a tentar derrubar um trabalho...

Então nem sempre se pode associar a falência de um trabalho ao facto de este estar a funcionar de modo errado ou não. Senão muitas igrejas/trabalhos que lucram milhões ao explorar os fiéis já teriam caído há muito...

Não defendo uma cobrança sem escrúpulos. Defendo o bom senso. Aquilo que é o necessário para que os trabalhos se mantenham no seu bom funcionamento. Para mantenham os atendimentos e os ensinamentos que disponibilizam.

O médium precisa de amparo para aprender e desenvolver a sua mediunidade. O assistido precisa de auxílio. O dirigente precisa de cumprir o seu papel de doutrinador. Se todos precisamos uns dos outros não há razões para que não se dê uma troca equilibrada entre todos e os trabalhos progridam.

As pessoas sempre tendem ao caminho fácil de procurar o auxílio dos outros em vez de procurarem aprender, tratar de si próprias e evoluir.

A acomodação é o principal inimigo da evolução.

Mas há pessoas que que não ganham consciência pagando ou não. Claro que sim. No entanto não se iludam. Há sempre um preço a pagar. Sempre.
Como ele é pago é que varia. O pagamento pode ser tão simples como expressar gratidão.

Convidado


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Conheço trabalhos que cobram valores quase simbólicos pela entrada nos templos. Médiuns e assistência pagam de modo igual e esses valores servem para manter a casa aberta, pagam as contas do mês. Nem estou a falar que daí se sustentam os dirigentes - nada disso! - daí se sustenta apenas a casa, tanto os dirigentes como os médiuns têm profissão fora dali.
Se alguém não pode pagar é na mesma assistido, mas deve doar algo à casa, nem que seja em trabalho. Deve contribuir com algo que a casa precise para funcionar. Nem que seja material de limpeza. Seja o que for! E se não conseguir na altura, que o faça quando tem condição.
Não vejo problema nenhum nisso! Para mim errado está em explorar os assistidos e os médiuns. Fazer milhões às custas dos outros.Não é errado, a meu ver pedir que as pessoas contribuam de modo igual para que a casa fique aberta e cumpra a sua função.

Muita gente critica este tipo de actuação, mas frequenta trabalhos em que as cobranças existem na mesma, mas de outra forma: mensalidades de sócios (e os trabalhos da casa são fechados a sócios), rifas e venda de comida trazida pelos médiuns e assistidos, acaba por ir dar ao mesmo a partir do momento em que há uma contribuição obrigatória, independentemente do nome que lhe dão. Então acho um pouco hipócrita que se diga que nesses casos não se está a cobrar, apontando o dedo a quem o faz de modo aberto na entrada.

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