A fé que sustenta
Pai António, na sua simplicidade está sempre nos oferecendo alguns minutos de sabedoria com suas humildes palavras.
Numa gira ao ser questionado por um dos filhos de nossa casa que “não acreditava mais em nada” sobre a fé, Pai António nos mostra sua sapiência mais ou menos com as seguintes palavras que agora vou narrar de acordo com o meu entendimento.- “Filho, existe duas maneiras de caminhar na vida, uma é segurando a mão de Oxalá, e a outra é sozinho.
Aqueles que seguram a mão de Oxalá podem tropeçar no caminho, podem se magoar, se desequilibrar mas nunca irão cair.Aquele que resolve se soltar da mão de Oxalá e caminhar sozinho, corre os mesmos riscos, pois ninguém está livre dos tropeços, das mágoas e das dificuldades do caminho, só que como ele está sozinho por não segurar a mão de Oxalá, acaba mais cedo ou mais tarde por cair.
O problema é que Pai Oxalá não pode se abaixar e levantar esse seu filho rebelde, pois para fazer isso, ele teria que soltar as mãos de todos os outros que confiaram nele em sua caminhada. Mas ele espera ansioso que esse filho rebelde olhe para cima, se levante e estenda a ele sua mão, a qual ele irá segurar com imenso prazer.
Pai Oxalá sabe que alguns dos seus filhos só vão lembrar de segurar em sua mãos depois de caírem, se revoltarem, se desesperarem e não encontrar mais solução em sua vida. E assim ele aguarda pacientemente por esse momento.”
Como o filho não se deu por vencido mesmo depois de ter escutado essas sábias palavras, “retrucou” esses ensinamentos perguntando: “ Mas como posso ter fé, se eu peço, peço e não sou atendido em nada, enquanto vejo muitos que não pedem nada, não tem fé nenhuma, fazem muitas coisas que não deveriam fazer e tem a vida melhor do que eu? Porque Deus não os castiga?”
Pai António responde: “ Filha Zambi é muito maior do que eu e a filha pode imaginar, Zambi é muito grande e por isso é desconhecido de nós. O grande problema é que na nossa pequenez não O entendemos, pois Zambi nunca age em nossa vida conforme nós queremos e muito menos reage na vida dos outros como desejamos.”
E rematou dizendo: “Procure na sua vida conhecer Zambi e segurar na mão de Oxalá, confie a ele o seu caminho, pois como todos que seguram a sua mão, vãos tropeçar, vão desequilibrar, vão se magoar mas nunca vão cair. Se cair é porque durante um momento de desatenção soltou a mão dele, e entrou em desespero. Pois aquele que realmente acredita nunca solta a mão de Paio Oxalá, assim como ele nunca solta a mão dos que nele confiam.”
Não existe muito mais para acrescentar a essa conversa, pois acredito que está tudo dito.
Mas vale a pena repensar nossa fé e ver se realmente andamos segurando a mão de Oxalá, ou a estamos largando de vez enquanto justamente por Deus não agir em nossa vida como nós desejamos e muto menos reagir na vida dos outros como nós julgamos?
Entre tantas definições de fé, a entendo da seguinte maneira: Fé é fazer o melhor que podemos a cada momento nossa parte e depois deixar na mão de Deus o que não cabe a nós fazermos.
Mas até que ponto fazemos o melhor que podemos?
Até que ponto deixamos que Deus, o universo se encarregue de nos mostrar e trazer o necessitamos em nosso caminho?
Um abraço, Paz e Luz
Pai António, na sua simplicidade está sempre nos oferecendo alguns minutos de sabedoria com suas humildes palavras.
Numa gira ao ser questionado por um dos filhos de nossa casa que “não acreditava mais em nada” sobre a fé, Pai António nos mostra sua sapiência mais ou menos com as seguintes palavras que agora vou narrar de acordo com o meu entendimento.- “Filho, existe duas maneiras de caminhar na vida, uma é segurando a mão de Oxalá, e a outra é sozinho.
Aqueles que seguram a mão de Oxalá podem tropeçar no caminho, podem se magoar, se desequilibrar mas nunca irão cair.Aquele que resolve se soltar da mão de Oxalá e caminhar sozinho, corre os mesmos riscos, pois ninguém está livre dos tropeços, das mágoas e das dificuldades do caminho, só que como ele está sozinho por não segurar a mão de Oxalá, acaba mais cedo ou mais tarde por cair.
O problema é que Pai Oxalá não pode se abaixar e levantar esse seu filho rebelde, pois para fazer isso, ele teria que soltar as mãos de todos os outros que confiaram nele em sua caminhada. Mas ele espera ansioso que esse filho rebelde olhe para cima, se levante e estenda a ele sua mão, a qual ele irá segurar com imenso prazer.
Pai Oxalá sabe que alguns dos seus filhos só vão lembrar de segurar em sua mãos depois de caírem, se revoltarem, se desesperarem e não encontrar mais solução em sua vida. E assim ele aguarda pacientemente por esse momento.”
Como o filho não se deu por vencido mesmo depois de ter escutado essas sábias palavras, “retrucou” esses ensinamentos perguntando: “ Mas como posso ter fé, se eu peço, peço e não sou atendido em nada, enquanto vejo muitos que não pedem nada, não tem fé nenhuma, fazem muitas coisas que não deveriam fazer e tem a vida melhor do que eu? Porque Deus não os castiga?”
Pai António responde: “ Filha Zambi é muito maior do que eu e a filha pode imaginar, Zambi é muito grande e por isso é desconhecido de nós. O grande problema é que na nossa pequenez não O entendemos, pois Zambi nunca age em nossa vida conforme nós queremos e muito menos reage na vida dos outros como desejamos.”
E rematou dizendo: “Procure na sua vida conhecer Zambi e segurar na mão de Oxalá, confie a ele o seu caminho, pois como todos que seguram a sua mão, vãos tropeçar, vão desequilibrar, vão se magoar mas nunca vão cair. Se cair é porque durante um momento de desatenção soltou a mão dele, e entrou em desespero. Pois aquele que realmente acredita nunca solta a mão de Paio Oxalá, assim como ele nunca solta a mão dos que nele confiam.”
Não existe muito mais para acrescentar a essa conversa, pois acredito que está tudo dito.
Mas vale a pena repensar nossa fé e ver se realmente andamos segurando a mão de Oxalá, ou a estamos largando de vez enquanto justamente por Deus não agir em nossa vida como nós desejamos e muto menos reagir na vida dos outros como nós julgamos?
Entre tantas definições de fé, a entendo da seguinte maneira: Fé é fazer o melhor que podemos a cada momento nossa parte e depois deixar na mão de Deus o que não cabe a nós fazermos.
Mas até que ponto fazemos o melhor que podemos?
Até que ponto deixamos que Deus, o universo se encarregue de nos mostrar e trazer o necessitamos em nosso caminho?
Um abraço, Paz e Luz