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A MAGIA NA BIBLIA SAGRADA: PARTE 2 - O NOVO TESTAMENTO E O MAGO BRANCO

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Monge Copista

Monge Copista
Admin

Nesta segunda parte darei início a questão Cristo como o Mago Branco, citando algumas passagens e até discutindo a veracidade de algumas delas... como dito na primeira parte, quando se trata de assuntos bíblicos, devemos ter muito critério e cuidados pois as fontes de informação ainda são escassas e algumas dessas fontes deturpam ainda mais o que já não é tão legítimo. Meu conhecimento até o momento ainda está muito vago ... mas vou tentar desenvolver alguns aspectos já estudados, e quem sabe, não acabe surgindo outros estudiosos que poderão contribuir e / ou até aprimorar as colocações aqui que vamos dispor.

Monge Copista

Monge Copista
Admin

UMA VISÃO SOBRE QUEM FOI JESUS.... O CRISTO MAGO

Se Jesus Cristo, tivesse somente pregado o amor, o perdão, a paciência, a tolerância, a mansidão, tivesse libertado almas do pecado e da escravidão espiritual, ninguém o seguiria....... Ele é mago porque mostrou efeitos visuais, as palavras que tocam o coração viraram coisas secundárias.....

Imagine nossa inferioridade, pois um homem é santo quando cura, quando caminha sobre as águas, quando retorna à vida um corpo cataléptico (Lázaro). Então Jesus Cristo, mago esotérico, teve que usar de seus conhecimentos para impressionar as pobres almas que não alcançavam sua palavra libertadora. Jesus Não veio a este mundo para curar ninguém, ele veio ensinar as pessoas a não terem mais carmas ruins. Ele não andou nas águas sem proveito, ele quis mostrar algo visual que focasse as pessoas em mudanças, de como se pode ser quando se evolui, as coisas que pode o espírito purificado, pacificado.

Hoje se fala na volta de Jesus. Há quantos ele precisaria curar para ser aceito como o Messias ?........ Jesus precisou morrer para atestar seus preceitos, não haveria forma mais contundente dele ratificar ali todas suas pregações ou tudo cair por terra como um farsante....

As pessoas não querem ouvir ou ler algo que as modifique, que lhes faça reformar suas vidas. Querem ver fenômenos, curas espetaculares, aparições, mensagens de quem já desencarnou. Querem que resolva tudo, que ajude a sair da situações difícil de dinheiro, que faça algo para chamar prosperidade.
Jesus veio alçar as almas inferiores ao pensamento de renovação íntima, pois com novos pensamentos, acabam-se as dores, as angústias, as cegueiras, as deformidades. Se mudamos nosso pensamento, mudamos nossas ações no bem e na luz, não haverá carmas ruins, efeitos desgraçados. Isto é SALVAÇÃO..... Salvação é tornar o homem cônscio de suas responsabilidades perante seu semelhante.....

Jesus nos salvou?..... Ele morreu para nos salvar...... Sério ???... você acredita nessa conversa ?...... Jesus não poderia salvar alguém que não tivesse mudado visceralmente. São mudanças pequenas e constantes, por vidas e vidas, que faz o homem se salvar dos açoites de sua própria agressão à vida. Ele pára de gerar o mal e com isso pára de receber seus efeitos. Que adiantaria Jesus curar o aleijado que, assim que se curasse voltasse ao mal e novo carma adquiriria, novo aleijão.

Muitos evocam Jesus em suas curas, não sabendo que as doenças e deformidades são efeitos delas próprias. Jesus não quer curar olhos, que direcionar nossa visão, não quer endireitar disformes, que alinhar nosso pensamento no amor, pois a deformidade foi criação nossa, é nosso tudo que nos chegue. Toda dor e toda alegria que nos chegue, é coisa nossa, tem destino. Ficamos querendo curas em vez de não criarmos sofrimentos...... Jesus veio para este miserável mundo, ensinar a sermos inteligentes antes de mais nada.....


Daqui pra frente farei somente um breviário das passagens de Cristo no mundo terreno como um mestre e difusor da magia branca em todos os aspectos que conhecemos atualmente...

1. Cristo e os sacrifícios de sangue
2. Cristo e o espiritismo
3. Cristo e a magia sexual
4. Cristo e a numerologia
5. Cristo e a necromancia
6. Cristo e a simbologia

3Espiritismo - A MAGIA NA BIBLIA SAGRADA: PARTE 2 - O NOVO TESTAMENTO E O MAGO BRANCO Empty 1. CRISTO E OS SACRIFÍCIOS DE SANGUE Qui Set 20, 2012 2:34 pm

Monge Copista

Monge Copista
Admin

Quando se fala em Cristo e Sangue, logo vem a imagem da comunhão. A comunhão é o ritual onde os cristãos canibalizam Jesus comendo sua carne e bebendo seu sangue. Para eles é uma forma de manter seu Deus dentro de seus corpos. Agora pergunto......Teria realmente Jesus cristo instituído o ritual eucarístico ?????. ..... As frases "isto é o meu corpo" e "porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados", que constam no Evangelho segundo Mateus que é usado pelos católicos, em Mateus 26:27-28, não fazem parte do texto autêntico do Evangelho segundo Mateus.

No Evangelho segundo João não consta, na narrativa da última ceia (João, capítulo 13), que Jesus Cristo tenha proferido tais palavras, embora conste em João capítulo 6, a idéia de se comer a carne e beber o sangue de Jesus Cristo, o que indica que primeiramente foi introduzida a prática da "eucaristia" católica, e depois procuraram inserir nos evangelhos uma narrativa segundo a qual Jesus Cristo teria instituído tal ritual.

No Evangelho segundo Mateus e no Evangelho segundo Marcos consta que Jesus teria instituído a eucaristia depois de ter dito que um dos seus apóstolos iria traí-lo, e em Lucas consta que Jesus teria instituído a eucaristia antes de dizer que um dos seus apóstolos iria traí-lo.

Além disso, a narrativa da instituição da eucaristia é diferente em Lucas, pois ali consta que Jesus Cristo teria tomado primeiramente o cálice, e depois o pão, e em Mateus e Marcos consta que ele teria tomado primeiramente o pão, e depois o cálice de vinho.
Além disso, a instituição da eucaristia só aparece na sua forma completa em 1 Coríntios 11:23-26, pois somente ali consta que Jesus Cristo teria dito "fazei isto em memória de mim".

Tudo isto são indícios de que na verdade Jesus Cristo não instituiu a eucaristia, talvez devido as contradições existentes conforme relato acima, tenham propiciado para que católicos da época pudessem endeusar Jesus Cristo inventando este ritual para poderem fazer um culto a Jesus Cristo, como se ele fosse um deus.

O fato interessante é a similaridade com alguns rituais muito comuns nesta época, tipo como o ato de matar ritualmente um touro e devorar sua carne era comum aos ritos do deus, e não há dúvidas que quando os seus adoradores faziam esses sacrifícios, acreditavam estar comendo a carne do deus e bebendo seu sangue..... Isso sem comentar muito sobre as festas ou festivais em honra a Baco, que estavam tão impregnadas na civilização romana (conquistadora e herdeira da grega) que a Igreja Católica decidiu – já que não era possível erradicá-las – transformá-las em ritos cristãos. Por exemplo, o Solstício, no dia 25 de dezembro no hemisfério norte, uma data ritual e importante, foi transformada na celebração do nascimento de Cristo.

Qual era o culto dos cristãos na Igreja Primitiva? Que responda o apóstolo Paulo, na l Epístola aos Coríntios. Nas suas instruções para a celebração da ceia, (XI: 17-34), Paulo nos mostra que esta era simbólica e memorial. Não se tratava propriamente de uma ceia, mas de uma cerimônia religiosa, e os participantes já deviam ter tomado em casa o seu alimento, para não perturbarem a reunião. Comia-se o pão e bebia-se o vinho. Um pequeno pedaço de pão e uma pequena taça de vinho, em memória do Senhor. Veja-se a advertência do vers. 34: “Se alguém tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para juízo”.

A cerimônia simbólica de pão e de vinho não era privativa dos cristãos. Os próprios cananitas a usavam, a ceia maçônica primitiva se constituía dela, e as religiões idólatras a praticavam para os pagãos; o pão representava a deusa Ceres e o vinho o deus Dionísio. Para os cristãos, o pão representava a matéria e o vinho o espírito. A união do espírito com a matéria produzia a “comunhão”, que tanto pode ser a encarnação do espírito quanto a incorporação, o nascimento do ser humano ou a união de espírito como o profeta para a transmissão da comunicação mediúnica.



Última edição por Sandoval em Qui Set 20, 2012 2:40 pm, editado 1 vez(es)

4Espiritismo - A MAGIA NA BIBLIA SAGRADA: PARTE 2 - O NOVO TESTAMENTO E O MAGO BRANCO Empty 2. CRISTO E O ESPIRITISMO Qui Set 20, 2012 2:40 pm

Monge Copista

Monge Copista
Admin

A expressão Dons Espirituais, como a expressão Espírito Santo, não aparece nos textos bíblicos originais. ....... “Os termos da Vulgata Latina, spiritum bonum, correspondem exatamente aos dos originais gregos. A Vulgata não fala absolutamente em Espírito e Espírito Santo”. Isso, no tocante ao Novo Testamento, pois no Velho só se fala em Espírito e Espírito de Deus. Quanto aos Dons Espirituais, a situação é a mesma. Essa expressão aparece apenas nos textos paulinos, com a palavra grega charismata, que significa literalmente mediunidade, ou seja, a graça de ser intermediário entre os Espíritos e os Homens.

A mediunidade era usada entre os judeus e entre os cristãos primitivo.......... Segundo a concepção dos tempos apostólicos, os Espíritos podiam ser bons ou maus, muito evoluídos ou inferiores e atrasados”. Isto explica as advertências apostólicas, pois nas assembleias cristas manifestavam-se também os maus Espíritos, amaldiçoando o Cristo para defenderem o Judaísmo ortodoxo ou mesmo para defenderem as religiões politeístas, que também usavam a mediunidade.

Vemos assim como são inúteis os ataques ao Espiritismo em nome da Bíblia, que é um livro mediúnico. E como os espiritistas e o Espiritismo nada têm a temer da Bíblia. E preciso apenas mostrar a verdade sobre a Bíblia, separar o que há nela de humano e divino, não aceitá-la de olhos fechados, dogmaticamente, como “a palavra de Deus”, o que é simples absurdo proveniente de épocas de fanatismo. A Bíblia é muito valiosa para os espiritistas estudiosos, porque é o maior e mais vigoroso testemunho da verdade espírita na Antiguidade.......

Entre as curiosas contradições dos que aceitam a Bíblia como a palavra de Deus, podemos citar o caso das alterações do texto, com a finalidade de adaptá-lo a interesses sectários. Essas alterações vêm de longe e constituem um dos campos mais interessantes dos estudos bíblicos. Kardec menciona, no capítulo quarto de O Evangelho Segundo o Espiritismo, uma referência livre de Jó à reencarnação, que aparece modificada na tradução católica de Sacy (francesa), na tradução protestante de Osterwald e na tradução da Igreja Ortodoxa Grega. Nesta última, que é a mais próxima do texto original, o princípio da reencarnação está evidente.

Outra citação de Kardec, no mesmo capítulo, é de Isaías (Cap. 26, vers. 19) em que a expressão bíblica é bastante clara: “os teus mortos viverão; os meus, a quem deram vida, ressuscitarão”. Essa passagem, como outras, é adaptada nas traduções, para esconder a crença dos profetas na reencarnação. O texto de Jó (Cap. 15, vers. 10-14), aparece desta maneira na versão grega ortodoxa: “Quando o homem está morto, vive sempre; findando-se os dias da minha existência terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente”.

Temos aí uma síntese admirável do princípio da reencarnação, de pleno acordo com o Espiritismo: morto o homem, não fica enterrado, mas ressuscita no corpo espiritual, como ensina o apóstolo Paulo. Ressuscitado, espera no mundo espiritual o momento de voltar à vida terrena, a fim de prosseguir no seu desenvolvimento. Todas as alterações, como se vê, caem fragorosamente diante dos estudos críticos da Bíblia, que revelam o verdadeiro sentido dos textos desfigurantes. E cada alteração corrigida mostra que os textos originais confirmam os princípios do Espiritismo.....

Mas as alterações não se deram apenas no passado. Dão-se agora mesmo, aos nossos olhos. Examine o leitor a última edição da Bíblia feita pela Sociedade Bíblica do Brasil e impressa em São Paulo, nas oficinas da “Impress”. A tradução portuguesa é a clássica, de João Ferreira de Almeida, mas “revista e atualizada no Brasil”. A revisão implicou a mudança de palavras, às vezes com a finalidade de enquadrar o Espiritismo nas condenações bíblicas às práticas da antiga magia. É assim que, em l Samuel, como título do Cap. 28, encontramos o seguinte: “Saul consulta a médium de En-Dor”. E também no texto a palavra espírita “-médium” foi incluída. Mas no Cap. 18 de Deuteronômio foram conservadas as expressões antigas: “adivinhos e feiticeiros”. Que diria disso o bom padre Almeida? Como se vê, a palavra de Deus é moldada pelos homens, conforme as suas conveniências.......

Mas não pense o leitor que são os espíritas que afirmam a origem mediúnica da Bíblia. Quem afirmou foi o apóstolo Paulo, quando declarou peremptoriamente: “Vós recebestes a lei por mistérios dos anjos”, isto em Atos, 7:53, explicando ainda em Hebreus 2:2: “Porque a lei foi anunciada pêlos anjos”, e confirmando na mesma epístola, l: 14: ”Espíritos são administradores, enviados para exercer o ministério”. Antes, em Hebreus, l:7, Paulo, depois de advertir que Deus havia falado de muitas maneiras aos profetas, acrescenta: “Sobre os anjos, diz: o que faz os seus anjos espíritos e os seus ministros chamas de fogo”.

Está claro que os anjos são espíritos, reveladores das leis de Deus aos homens, como afirma o Espiritismo. Paulo vai mais longe, afirmando em Atos 7:30-31, que Deus falou a Moisés através de um anjo na sarça-ardente. Veja-se o que ficou dito acima: os anjos são espíritos, ministros de Deus, que o faz chama do fogo, nas aparições mediúnicas. O reverendo Haraldur Nielson, em seu livro O Espiritismo e a Igreja, ele que foi o tradutor da Bíblia para o islandês, a serviço da Sociedade Bíblica Inglesa, afirma que o Cristo é muitas vezes chamado no Evangelho, no original grego, de “pneuma”, depois da ressurreição. E “pneuma” quer dizer espírito. Da mesma maneira, lembra que Paulo, em Hebreus, 12:9, refere-se a Deus como “Deus dos Espíritos”. Lembra ainda que as manifestações dos Espíritos, nas sessões que realizou com o bispo Hallgrimur Svenson em Reikjavik, eram na forma de línguas de fogo. Essas manifestações confirmavam que o anjo da sarça-ardente e os fenômenos do Pentecostes foram mediúnicos.

Mateus 17:1,3: “Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e seu irmão João, e levou-os, só a eles, a um alto monte..... Transfigurou-se diante deles: o seu rosto resplandeceu como o Sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz...... Nisto, apareceram Moisés e Elias a conversar com Ele.” - Nesta passagem temos um exemplo de que comunicar com os mortos, ou melhor, com os vivos desencarnados é possível, não só é possível como será perfeitamente normal e sem nada de errado aos olhos de Deus, pois caso contrário Jesus não o teria feito. Muitos que aceitam a sobrevivência do espírito (alma) após a morte, não acham possível a comunicação com esses mesmos espíritos, outros existem que acham possível uma comunicação, mas têm a opinião que Deus condena essa prática e então quem aparece nas comunicações é o Diabo a enganar e desencaminhar quem o faz.

O que falta aos acusadores do Espiritismo é estudo. Se pusessem o seu dogmatismo de lado e estudassem um pouco, haveriam de compreender essas coisas. A Bíblia foi inspirada pêlos Espíritos, como mensageiros de Deus, no tocante aos seus livros proféticos, que chamamos de mediúnicos. Os livros históricos e de legislação civil receberam também a colaboração dos Espíritos. A Bíblia, pois, é um livro mediúnico que não pode condenar o Espiritismo, pois estaria se condenando a si mesma.............

Eu finalizo este capítulo, que considero um dos mais polêmicos na nossa humanidade citando uma passagem bíblica onde fica evidenciado a religiosidade universal de Jesus o Cristo Mago :
Numa ocasião, o apóstolo João disse a Jesus: "Mestre, vimos certo homem expulsar demônios (espíritos) pelo uso de teu nome, e tentamos impedi-lo, porque não nos acompanhava."...... Este homem, evidentemente, era bem sucedido em expulsar demônios (espíritos inferiores), porque Jesus disse: "Ninguém há que faça uma obra poderosa à base do meu nome que logo possa injuriar-me."........ Portanto, Jesus ordenou que não tentassem impedi-lo, "pois quem não é contra nós, é por nós". (Mc. 9:38-40).............

5Espiritismo - A MAGIA NA BIBLIA SAGRADA: PARTE 2 - O NOVO TESTAMENTO E O MAGO BRANCO Empty 3. CRISTO E A MAGIA SEXUAL Sáb Set 22, 2012 3:06 pm

Monge Copista

Monge Copista
Admin

De sua infância até seus 30 anos, Jesus viajou por muitos lugares, conhecendo a Índia, a Bretanha e boa parte da África. Sabia falar várias línguas, incluindo o grego, aramaico e o latim. Conhecia astrologia, alquimia, matemática, medicina, tantra, kabbalah e geometria sagrada, além das leis e políticas tanto dos judeus quanto dos gentios.

De toda a sua infância, a Igreja deixou escapar apenas um episódio ocorrido aos 12 anos, quando Jesus discute leis com os sábios e rabinos mais inteligentes de Jerusalém (Lucas 2: 42-50). Todo o restante foi destruído, já que seria embaraçoso para a Igreja ter de explicar onde o Avatar estava aprendendo tudo o que sabia. A versão oficial é que foi a “inteligência divina”, mas a verdade é muito mais óbvia e simples: Yeshua sabia tudo aquilo porque estudou. Conhecimento não vem de “graças dos céus”, mas de estudo e trabalho.

Para entender como este casamento aconteceu, precisamos passar por algumas explicações. A primeira é o fato de Jesus ser chamado de Rabbi (Rabino, ou Mestre) por todo o Novo Testamento. O titulo de Rabbi é passado de iniciado para iniciado desde Moisés, através de um ritual chamado Semicha (“ordenamento”). No período do Antigo Testamento, de acordo com o Judaísmo, para se tornar Rabbi, uma pessoa precisa obrigatoriamente preencher três requisitos: ser um homem, ter conhecimento profundo do Tora e das Leis judaicas, ser casado.

Com isso, sabemos que Yeshua, por ser um líder religioso considerado um Rabbi por seus discípulos, era obrigatoriamente CASADO (não importando com quem) ou NUNCA poderia ter recebido este título. Além disso, naqueles tempos, qualquer líder religioso que estivesse na casa dos 30 anos e ainda fosse solteiro certamente seria considerado algo completamente fora dos padrões e digno de nota.

Yeshua era casado com uma sacerdotisa vestal chamada Maria de Magdala, irmã de Lázaro e Marta. Assim como Yeshua, ela foi educada e preparada desde criança para ser a companheira do Avatar. Tinha grandes conhecimentos das artes lunares, divinatórias, dança e magia sexual, além de conhecimentos de astrologia, geometria, medicina e matemática. Assim como Maria, mãe de Yeshua, Maria de Magdala também era considerada uma “virgem”.

Lázaro, o irmão de Maria Madalena, é o sacerdote iniciado pelo próprio Yeshua. A bíblia cita isso como a “Ressurreição de Lázaro”, mas claramente percebemos que se trata de uma Iniciação Egípcia. Lázaro era um iniciado muito importante em sua época, membro de uma das famílias mais ricas da Betânia, assim como os outros apóstolos também eram pessoas influentes. Passou três dias confinados em uma caverna (o templo religioso mais importante para os Essênios), sendo resgatado no terceiro dia por Yeshua.

Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, e estava ali a mãe de Jesus; e foi também convidado Jesus com seus discípulos para o casamento. E, tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm vinho. Respondeu-lhes Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Disse então sua mãe aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser. Ora, estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam duas ou três metretas. Ordenou-lhe Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram- nas até em cima. Então lhes disse: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E eles o fizeram.

Quando o mestre-sala provou a água tornada em vinho, não sabendo donde era, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água, chamou o mestre-sala ao noivo e lhe disse: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho. Assim deu Jesus início aos seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele. (João 2: 1,11)

As Bodas de Caná é a passagem do Novo Testamento que narra o Casamento de Jesus com Maria Madalena. Basta conhecer um pouco de cultura judaica para saber que, em um casamento judeu, e mais especificamente o casamento dinástico, a ÚNICA pessoa que pode dar ordens para os serviçais é a mãe do noivo, que é a pessoa responsável pela organização da festa… e tudo faz muito mais sentido agora. E transformar água em vinho certamente não seria uma dificuldade para um Avatar.........

Um período extenso de noivado era seguido por um Primeiro Casamento em setembro, depois do qual a relação física era permitida em dezembro. Se ocorresse a concepção, havia então uma cerimônia do Segundo Casamento em março para legalizar o matrimônio. Durante esse período de espera, e até o Segundo Casamento, com ou sem gravidez, a noiva era considerada, segundo a lei, um almah (“jovem mulher” ou, como erroneamente citada, “virgem” ).

João 11:1-2 também menciona esse evento anterior, explicando depois como o ritual de ungir os pés de Jesus foi realizado novamente pela mesma mulher, em Betânia. Quando Jesus estava sentado à mesa, Maria pegou “uma libra de bálsamo puro de nardo, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo” (João 12:3).

No Cântico dos Cânticos (1:12) há O refrão nupcial: “Enquanto o rei está assentado à sua mesa, o meu nardo exala o seu perfume”. Maria não só ungiu a cabeça de Jesus na casa de Simão (Mateus 26:6-7 e Marcos 14:3), mas também ungiu-lhe os pés e os enxugou depois com os cabelos em março de 33 DC. Dois anos e meio antes, em setembro de 30 DC, ela tinha realizado o mesmo ritual três meses depois das bodas de Caná.

Em ambas as ocasiões, a unção foi feita enquanto Jesus se sentava à mesa (como define o Cântico dos Cânticos). Era uma alusão ao antigo rito no qual uma noiva real preparava a mesa para o seu noivo. Realizar o rito com nardo era maneira de expressar privilégio de uma noiva messiânica, e tal rito só se realizava nas cerimônias do Primeiro e do Segundo Casamento. Somente como esposa de Jesus e sacerdotisa com direitos próprios, Maria poderia ter ungido-lhe a cabeça e os pés com ungüento sagrado.

Este rito também é narrado no Salmo 23, um dos meus favoritos (só perde para o Salmo 133). “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a águas tranquilas. Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.”.............. O Salmo 23 descreve Deus, na imagem masculina/feminina da época, como pastor e noiva. Da noiva, o salmo diz “Prepara-me uma mesa… Unge-me a cabeça com óleo“. Os De acordo com o rito do Hieros Gamos da antiga Mesopotâmia (a terra de Noé e Abraão), a grande deusa, Inana, tomou como noivo o pastor Dumuzi (ou Tammuz),106 e foi a partir dessa união que o conceito da Shekiná e YHVH evoluiu em Caná por meio das divindades intermediárias Asera e El Eloim.

Assim como os homens que eram designados para várias posições patriarcais assumiam nomes que representavam seus ancestrais – como Isaac, Jacó e José – também as mulheres seguiam sua genealogia e escalão. Seus títulos nominais incluíam Raquel, Rebeca e Sara. As esposas das linhas masculinas de Zadoque e Davi tinham o posto de Elisheba (Elizabeth, ou Isabel) e Miriam (Maria), respectivamente. Por isso a mãe de João Batista é chamada de Isabel e a de Jesus, Maria, nos Evangelhos. Essas mulheres passaram pela cerimônia de seu Segundo Casamento só quando estavam com três meses de gravidez, quando a noiva deixava de ser uma almah e se tomava uma mãe designada.Ou seja: Através destas passagens bíblicas, sabemos que, além de casada com Jesus, Maria Madalena teve filhos com ele.

Jesus e Maria Madalena realizaram os rituais sagrados de magia sexual ( os sete chakras despertos nos rituais sexuais, ). Estas alegorias são descritas várias vezes na Bíblia, especialmente no Apocalipse, quando se fala de “Sete Igrejas” e “Sete Selos” que precisam ser “rompidos”. Isto nada mais é do que o ser humano desenvolvendo sua energia kundalini e explorando todo o seu potencial divino, aflorando e abrindo os sete chakras.

Maria Madalena foi a principal discípula de Jesus e sua grande companheira. . A primeira citação oficial da Igreja a respeito da Maria Madalena foi feita pelo papa Gregório I em 591 DC, para coibir o culto a Maria Madalena (Notre Damme) no Sul da França (falarei sobre o herege “Culto à Virgem Negra” mais tarde).

Maria Madalena é a figura feminina mais sagrada para os Templários e todas as catedrais chamadas de “Notre Damme” na França construídas pelos Templários foram dedicadas a ela (inclusive a Notre damme de Paris, que mereceria uma coluna só para ela de tanto simbolismo que possui escondida nela.

Santa Maria Madalena, foi canonizada em 886 e transformada em Santa pela Igreja Ortodoxa, que dizia que suas relíquias estavam em Constantinopla. De acordo com a versão oficial, Madalena e Maria (mãe de Jesus) foram até o Éfeso onde passaram o restante de suas vidas.

6Espiritismo - A MAGIA NA BIBLIA SAGRADA: PARTE 2 - O NOVO TESTAMENTO E O MAGO BRANCO Empty 4. CRISTO E A NUMEROLOGIA Ter Set 25, 2012 11:54 am

Monge Copista

Monge Copista
Admin

Alguns autores afirmam que dos treze aos trinta anos Jesus teria estado no Tibete (a Bíblia não faz referência alguma a esse período) aprendendo com outros grandes Mestres a Numerologia, Cabala e outras verdades esotéricas........ ao regressar à Galiléia para propagar seus conhecimentos e poder cumprir seu destino, escolheu doze homens como companheiros e propagadores da nova filosofia. Esses homens, ao que tudo indica, não foram escolhidos ao acaso. Alguns eram parentes entre si, primos de Jesus, e outros tinham sido discípulos de João Batista que, por sua vez, também era primo do Messias........

Com os conhecimentos esotéricos adquiridos no Tibete, teria Jesus lhes dado função e lugar à Santa Ceia conforme os números que cada um possuía?......... E por que razão teria escolhido doze homens? ........... Doze é o número da redenção, daquele que se sacrifica de maneira voluntária por um ideal maior; que consegue ver as coisas de uma forma invertida, à sua maneira particular....... O grupo ficou então com treze homens, Jesus e mais doze. Treze é a Morte como transformadora da Vida Única........

Cristo disse sem rodeios: "Não julgueis que vim abolir as leis ou os profetas; não os vim destruir, mas sim para cumpri-los. Porque em verdade vos digo: antes passarão o céu e a terra, que passe da lei um só JOTA (a letra "j") ou um só ápice, sem que tudo seja cumprido.".......


Interessante...... Teria julgado mais fácil cumprir a transformação que operar através da força do treze?......... Treze é reduzido ao quatro: realização. E por que teria se referido ao jota e não a uma outra letra qualquer? Por que jota é igual a um? Por que um traduz o início de tudo? Ou por que na Gênesis o momento "E Deus disse: Exista a luz. E a luz existiu" é traduzida pelo um? Se tivesse dado como exemplo qualquer outra letra, com certeza teria modificado as entrelinhas e Jesus preferia sempre usar as parábolas e as comparações ao invés de uma linguagem clara e explícita, assim como Sócrates (século IV AC) com sua maiêutica.

Pedro, por exemplo, na realidade chamava-se Simão, que possui como resultado um 3. Três é expressão, comunicação e criatividade, mas apresenta uma tendência à superficialidade e fantasia que não seria ideal para o fundador da Igreja. Jesus chamou-lhe Pedro, dizendo que sobre ele edificaria Sua igreja. Como edificar uma igreja sobre a infantilidade do três? Pedro possui como resultado numérico o quatro que traduz a matéria, a ordem, a lógica, a persistência, o serviço e a estabilidade. É a pedra cúbica onde a matéria se assenta. Essas qualidades são essenciais ao primeiro dos apóstolos, àquele que seria o principal propagador da Boa-Nova. Cabe observar que a cada letra corresponde um valor numérico e, assim, as palavras podem se transformar em números.

André, irmão de Pedro, apresenta como resultado final um seis. Antes de ser escolhido por Jesus era discípulo de João Batista, batizava pessoas e falava na vinda do messias como promessa de um mundo e uma vida melhor. Seis tem prazer em servir e amar o próximo chegando a pecar algumas vezes pelo excesso de zelo e preocupação com os outros. Talvez Jesus sentisse a necessidade de um seis entre eles, de alguém preocupado com a coesão e equilíbrio do grupo.

Tiago, o menor, era filho de uma das irmãs de Maria e portanto primo de Jesus. Tiago, o maior, era irmão de João. Apesar de aparentemente diferentes as palavras maior e menor possuem o mesmo resultado numérico. Tanto um quanto o outro Tiago têm como dígito final o nove. Nove é abnegação, benevolência, humildade, intuição e serviço abnegado, sacrifício e solidão. Cristo advertiu Tiago, o maior, quanto à dor e sacrifício que poderia enfrentar com sua missão. Foi o primeiro dos apóstolos a morrer pela nova fé que abraçara. Tiago, o menor, pregava o valor das obras, do serviço sem espera de recompensas.

João, o irmão de Tiago, saiu pelo mundo pregando os ensinamentos do Mestre. Chegou até à Ásia Menor escrevendo e ensinando, como é próprio do cinco resultante de seu nome. Bartolomeu também possui cinco no nome e foi o mais culto e instruído dentre eles. Cinco representa o crescimento, a inteligência, a memória, a versatilidade e a independência, o desejo de liberdade.

Filipe, com um resultado três, encontrava alojamento, providenciava refeições, tratava dos contatos para a satisfação das necessidades básicas do grupo. Como um bom três criava subsídios para a realização do quatro. E esse três tem como raiz o trinta e nove (39/12/3). Faith Javane afirma que quem possui este número "...escolheu uma vida de serviço. Oferece amor, afeto e compaixão para ajudar a tornar o mundo um lugar melhor para se viver. É um idealista e filósofo. Deseja a justiça e se empenhará vigorosamente por suas crenças. Nenhum obstáculo pode detê-lo de terminar um projeto depois de iniciado."

Tomé, o que quis "ver para crer", era o oito do grupo. Oito é o lado material das coisas, a fama, o reconhecimento público e o sucesso material. Também representa o perfeito equilíbrio entre as forças materiais e espirituais; é a lei de causa e efeito, a espiral cósmica que dá cumprimento a tudo o que é estabelecido no plano superior.

Mateus é sete. Judas Tadeu também. Sete representa a quietude, a introspecção, intuição e análise. É o misticismo, o momento em que o homem tentando estabelecer uma filosofia de vida, penetra o mistério da sua existência, que nunca havia questionado antes. É o número principal da Bíblia, mencionado inúmeras vezes tanto no Antigo como no Novo Testamento. "E abençoou o dia sétimo, e o santificou, porque nele tinha cessado de toda a sua obra, que tinha criado e feito", encontramos no Gênesis.

Judas Iscariotes era onze, como Jesus. Onze é o primeiro dos números mestres. Representa a relação e a ação absoluta do Homem. É amor, idealismo, inspiração, magnetismo, clarividência, iluminação, intuição, fama, liderança e vanguarda. Em seu lado negativo representa o fracasso, alucinação, perversidade, emoções desagradáveis, obsessão, desonestidade, aquele que usa seu poder de maneira danosa, injusta, em seu próprio benefício, causando um carma negativo. Teriam mostrado extremos de um mesmo número? Judas, patriota e humanitário, teria tentado usar Jesus para livrar a Palestina da dominação estrangeira?......


Coincidência ou seria Jesus numerologo?

7Espiritismo - A MAGIA NA BIBLIA SAGRADA: PARTE 2 - O NOVO TESTAMENTO E O MAGO BRANCO Empty CRISTO E A NECROMANCIA Ter Out 02, 2012 1:35 pm

Monge Copista

Monge Copista
Admin

Jesus foi o primeiro a ressuscitar dos mortos?...... Outros ressuscitou dentre os mortos antes dele....

(Samuel 28:11, 14 ) - (Reis 17:22) - (Reis 4:32-35) - (Reis 13:21) - (Mateus 9:23-25) – (Lucas 7:12-15)


A ÉPOCA EM QUE CENTENAS DE MORTOS RESSUSCITARAM.....

Todo o bom cristão sabe que Cristo ressuscitou no terceiro dia... Muitos pensam que somente Jesus venceu a morte... Poucos sabem, facto Bíblico, que Jesus não foi o único a ressuscitar, isto mesmo! .. Jesus foi apenas um dos milhares de mortos que ressuscitarem naquela época..... Não estamos a falar de Lázaro que venceu a morte por intermédio de Cristo, estamos nos referindo ao período que ficou conhecido com a época em que os mortos se levantaram...... Inacreditável !! Centenas e centenas de mortos saíram de seus túmulos e invadiram as cidades... Infelizmente a bíblia não nos dá muito detalhe sobre este terrível dia em que os falecidos venceram a morte e caminharam pela terra ... vamos conferir ?......

(após a morte de Jesus na cruz) Mateus 27 - Versículo (52) - "Abriram-se os túmulos e muitos corpos santos QUE ESTAVAM MORTOS RESSUSCITAM, (53) e saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa (Jerusalém) e apareceram a muitos."...... Isto quer dizer que (52) muitos dos mortos começaram a ressuscitar depois da morte de Cristo e (53) outros muitos ressuscitaram depois da ressurreição de Jesus.

Segundo notas e observações da Bíblia católica versão da Imprimatur traduzida pelos missionários capuchinhos de Lisboa, uma possível explicação seria:

"Este dia da ressurreição dos mortos foi o cumprimento do dia de Jeová, o dia do juízo final, quando os escolhidos (homens e mulheres de bem) voltariam a vida e viveriam para sempre.".... Se neste dia todos os ressuscitamos foram pessoas santas e estas ganharam a vida eterna ... então não foi só Jesus quem venceu a morte e ficou vivo?! Onde estão todos este mortos ressuscitados para a vida eterna, morreram de novo?!!

Outra, esta explicação insinua que este período foi uma espécie de ensaio do Juízo Final, quando as pessoas santas ressuscitarão para a vida eterna. Mas será que Deus precisa mesmo de um ensaio?



E QUANTO AOS QUE ELE RESSUCITOU ????.......

No caso da filha de Jairo e de Lázaro, Jesus afirma textualmente que a pessoa não está morta mas dorme. Também ocorreria o mesmo quanto ao filho da viúva de Naim. Jesus orou antes de "ressuscitar" Lázaro; certamente o fez também nas outras vezes mas, ou não foi em voz alta, ou não ficou relatado.......

Os discípulos estavam sempre por perto; mas provavelmente se utilizava Jesus dos fluidos de Pedro, Tiago e João (médiuns de efeitos físicos), pois estes apóstolos foram os únicos que admitiu entrassem com ele para fazer a "ressurreição" da filha de Jairo.....
Jesus se encaminhou para o túmulo de Lázaro, que era uma gruta, a cuja entrada tinham posto uma pedra". Esclarece bem o evangelista João, pois o sepultamento, entre os judeus, não era feito sob a terra (como o fazemos atualmente) mas nas rochas, em cavernas naturais ou artificiais..... Portanto, apesar de sepultado logo após a sua "morte ", Lázaro não estava sob a terra mas numa gruta, com oxigenação suficiente para sobreviver ao estado letárgico em que caíra..... "Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias", disse Marta, irmã de Lázaro, quando Jesus mandou removessem a pedra da entrada do sepulcro. Era o que Marta pensava mas não a realidade, pois Lázaro não morrera, e seu corpo, em estado letárgico, não estava em decomposição.

Nos três casos, Jesus falou diretamente à pessoa para que se levantasse. Em espírito, podiam ouvi-lo e agir sobre o corpo, após haverem recebido a ajuda fluídica de Jesus. No caso da menina, Lucas diz expressamente: "voltou-lhe o espírito" (quer dizer que estava afastado) e então "ela imediatamente se levantou"...... Por mais admirável que a "ressurreição" física nos pareça, ela é de efeito temporário, pois um dia o "ressuscitado" terá de desencarnar mesmo.

Que haverá "ressurreição" espiritual para todos nós, além da morte do corpo, é verdade, pois continuaremos a viver em espírito. Porém, em que estado despertaremos nesse além? Felizes ou infelizes, conforme nossos pensamentos, sentimentos e ações..... Que mais nos importa, então?...... É a "ressurreição" moral, o despertamento nosso em espírito, para sairmos da "morte espiritual" (erro, inércia, vício, usura, etc. ) na direção da vivência correta e plena de nossas potencialidades espirituais.

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