Os poderes das ervas são conhecidos desde os princípios dos tempos. Várias são as civilizações que se utilizaram ou ainda se utilizam das propriedades mágicas, curativas, espirituais e religiosas atribuídas às ervas ou ao reino vegetal, seja através da presença de uma divindade vegetal, agrícola ou através do seu uso nas suas liturgias e/ou na sua medicina[1].
Existem registos da sua utilização desde as eras mais remotas, como pinturas rupestres em cavernas, passando por todo o mundo antigo e medieval,até ao contemporâneo.
Existe uma forte cultura sobre o uso das ervas no antigo Egipto, na Palestina, na Babilónia, em todo o mundo árabe, mas também na Índia, na China, em Roma, Alexandria, Europa medieval, nos territórios celtas, nórdicos, indígenas, etc., sempre com uma função de grande importância, seja na religiosidade, na medicina, na alimentação, na cosmética e até mesmo no comércio.
Por isso a Umbanda não traz nada de novo ao usar as ervas nos seus rituais religiosos e magísticos. Muitas outras religiões ancestrais já recorriam às ervas para os mais variados fins, como cura, limpeza, sortilégios, elixires, iniciação, etc. E a Umbanda absorveu parte desse conhecimento, principalmente os que vieram dos cultos naturais, nomeadamente os de nação, os vários candomblés existentes e o Catimbó.
No entanto a Umbanda fundamenta-se de forma diferente das outras religiões das quais herdou vários conhecimentos. Assim, possui um entendimento diferente sobre o uso das ervas sem contudo negar ou desrespeitar os conhecimentos transmitidos e os dogmas presentes em outras tradições religiosas.
Podemos dizer que seu uso é mais “livre”, o que não quer dizer irresponsável, pois é preciso todo um conhecimento prático, espiritual e intuitivo para se atingir determinado fim nos seus ritos e trabalhos.
Cada erva recebe uma imantação, uma energia divina que a distingue das outras. E cada erva tanto pode receber a imantação de um único Orixá, o que é raro devido a complexidade existente no mundo vegetal, como de vários Orixás. Assim se estabelece uma analogia vibratória da qualidade da erva com determinados Orixás. Por isso escutamos dizer que tal erva é de Oxalá, outra é erva de Xangô, erva de Iemanjá, etc. E cada uma dessas ervas, de acordo com as suas características, tem fins ritualísticos específicos. Por exemplo, um banho de “espada de Ogum” não possui o mesmo efeito energético, terapêutico e espiritual que um banho de “tapete de Oxalá”.
A Umbanda utiliza as ervas principalmente para preparação de banhos, defumações e amacis[1] entre outras finalidades. Diferente do que muitos pensam, existe toda uma ciência por detrás dos banhos e das defumações.
[1] Banhos de iniciatórios com várias finalidades.
[1] As antigas medicinas estavam intimamente ligada à espiritualidade ou religiosidade.
(www.lendasdearuanda.com)
Existem registos da sua utilização desde as eras mais remotas, como pinturas rupestres em cavernas, passando por todo o mundo antigo e medieval,até ao contemporâneo.
Existe uma forte cultura sobre o uso das ervas no antigo Egipto, na Palestina, na Babilónia, em todo o mundo árabe, mas também na Índia, na China, em Roma, Alexandria, Europa medieval, nos territórios celtas, nórdicos, indígenas, etc., sempre com uma função de grande importância, seja na religiosidade, na medicina, na alimentação, na cosmética e até mesmo no comércio.
Por isso a Umbanda não traz nada de novo ao usar as ervas nos seus rituais religiosos e magísticos. Muitas outras religiões ancestrais já recorriam às ervas para os mais variados fins, como cura, limpeza, sortilégios, elixires, iniciação, etc. E a Umbanda absorveu parte desse conhecimento, principalmente os que vieram dos cultos naturais, nomeadamente os de nação, os vários candomblés existentes e o Catimbó.
No entanto a Umbanda fundamenta-se de forma diferente das outras religiões das quais herdou vários conhecimentos. Assim, possui um entendimento diferente sobre o uso das ervas sem contudo negar ou desrespeitar os conhecimentos transmitidos e os dogmas presentes em outras tradições religiosas.
Podemos dizer que seu uso é mais “livre”, o que não quer dizer irresponsável, pois é preciso todo um conhecimento prático, espiritual e intuitivo para se atingir determinado fim nos seus ritos e trabalhos.
Cada erva recebe uma imantação, uma energia divina que a distingue das outras. E cada erva tanto pode receber a imantação de um único Orixá, o que é raro devido a complexidade existente no mundo vegetal, como de vários Orixás. Assim se estabelece uma analogia vibratória da qualidade da erva com determinados Orixás. Por isso escutamos dizer que tal erva é de Oxalá, outra é erva de Xangô, erva de Iemanjá, etc. E cada uma dessas ervas, de acordo com as suas características, tem fins ritualísticos específicos. Por exemplo, um banho de “espada de Ogum” não possui o mesmo efeito energético, terapêutico e espiritual que um banho de “tapete de Oxalá”.
A Umbanda utiliza as ervas principalmente para preparação de banhos, defumações e amacis[1] entre outras finalidades. Diferente do que muitos pensam, existe toda uma ciência por detrás dos banhos e das defumações.
[1] Banhos de iniciatórios com várias finalidades.
[1] As antigas medicinas estavam intimamente ligada à espiritualidade ou religiosidade.
(www.lendasdearuanda.com)