OLODUMARÉ E IEMANJÁ NA CRIAÇÃO DO MUNDO
Olodumaré vivia só no infinito,
cercado apenas de fogo, chamas e vapores,
onde quase nem podia caminhar.
Cansado desse universo tenebroso, de não ter com quem falar
nem com quem brigar,
decidiu por fim aquela situação.
Libertou as suas forças e a violência delas fez brotar as águas
As águas debateram-se com as rochas que nasciam
e abriram no chão profundas e grandes cavidades.
A agua encheu as fendas ocas fazendo-se os mares e oceanos
em cujas profundezas Olodum foi habitar.
Do que sobrou da inundação se fez a terra.
Na superfície do mar, junto a terra, alí tomou seu reino Iemanjá.
Com suas algas, conchas e estrelas do mar.
Alí nasceu Iemanjá, em prata e azul, coroada pelo arco-iris de Oxumaré.
Olodumaré e Iemanjá, a mãe dos orixás, dominaram o fogo no fundo da terra
e o entregou ao poder de Xangô, o mestre dos vulcões,
por onde respira o fogo aprisionado.
O fogo que se consumia na superfície do mundo,
eles apagaram. E com as cinzas, Orixá Oko, fertilizou os campos
propiciando o nascimento das ervas, frutos, flores, arvores, florestas,
que foram deixados aos cuidados de Ossaim.
Nos lugares onde as cinzas foram escassas, nasceram os pântanos
e nos pântanos as pestes, que foram doadas por Iemanjá ao filho de Omulu.
Iemanjá encantou-se com a terra e a enfeitou com rios de agua doce, cascatas e lagoas
E assim, surgiu Oxum.
Quando tudo estava feito e cada natureza se encontrava na posse de um dos filhos de Iemanjá,
Obatalá, respondendo as ordens de Olodumaré, criou o ser humano.
E o ser humano povoou a terra. E os orixás foram celebrados!
Olodumaré vivia só no infinito,
cercado apenas de fogo, chamas e vapores,
onde quase nem podia caminhar.
Cansado desse universo tenebroso, de não ter com quem falar
nem com quem brigar,
decidiu por fim aquela situação.
Libertou as suas forças e a violência delas fez brotar as águas
As águas debateram-se com as rochas que nasciam
e abriram no chão profundas e grandes cavidades.
A agua encheu as fendas ocas fazendo-se os mares e oceanos
em cujas profundezas Olodum foi habitar.
Do que sobrou da inundação se fez a terra.
Na superfície do mar, junto a terra, alí tomou seu reino Iemanjá.
Com suas algas, conchas e estrelas do mar.
Alí nasceu Iemanjá, em prata e azul, coroada pelo arco-iris de Oxumaré.
Olodumaré e Iemanjá, a mãe dos orixás, dominaram o fogo no fundo da terra
e o entregou ao poder de Xangô, o mestre dos vulcões,
por onde respira o fogo aprisionado.
O fogo que se consumia na superfície do mundo,
eles apagaram. E com as cinzas, Orixá Oko, fertilizou os campos
propiciando o nascimento das ervas, frutos, flores, arvores, florestas,
que foram deixados aos cuidados de Ossaim.
Nos lugares onde as cinzas foram escassas, nasceram os pântanos
e nos pântanos as pestes, que foram doadas por Iemanjá ao filho de Omulu.
Iemanjá encantou-se com a terra e a enfeitou com rios de agua doce, cascatas e lagoas
E assim, surgiu Oxum.
Quando tudo estava feito e cada natureza se encontrava na posse de um dos filhos de Iemanjá,
Obatalá, respondendo as ordens de Olodumaré, criou o ser humano.
E o ser humano povoou a terra. E os orixás foram celebrados!