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Lhasa \ Lassa

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1Lhasa \ Lassa Empty Lhasa Lassa Ter Mar 19, 2013 1:20 pm

Lancelot

Lancelot
Admin

Lassa ou Lhasa (em tibetano: ལྷ་ས་, em chinês tradicional 拉薩, em chinês simplificado: 拉萨, em transliteração pinyin Lāsà) é a capital administrativa da Região Autónoma do Tibete, na República Popular da China. Está localizado no sopé do Monte Gephel.
Tradicionalmente, a cidade é a sede do Dalai Lama. Sua principal atração é o Palácio de Potala, parte do Patrimônio Mundial da Humanidade da UNESCO, e é o berço do budismo tibetano. O Jokhang, em Lassa, é considerado como o centro mais sagrado do Tibete. Lassa literalmente significa "lugar dos deuses", apesar de antigos documentos e inscrições tibetanas demonstrarem que o local era chamado de Rasa, que significa "lugar de cabra", até o século VII.

Lhasa \ Lassa Potala-palace-500


Em meados do século VII, Songtsen Gampo tornou-se o líder do Império tibetano, que tinha subido ao poder no vale rio Bramaputra (localmente conhecido como o Rio Yarlung). Depois de conquistar o reino de Zhangzhung no oeste, ele mudou a capital do castelo Chingwa Taktse no condado de Chongye (pinyin: Qonggai), a sudoeste de Yarlung, para Rasa (atual Lassa) onde, em 637, ele fundou os primeiros edifícios do Palácio de Potala no Monte Marpori. Em 641, ele fundou o Rasa Trulnang ou Templo de Jokhang. Lassa logo se tornou não apenas o centro religioso, mas o centro político. Lassa permaneceu a capital durante todo o desenvolvimento do Império tibetano até o reinadoo de Langdarma no século IX, quando os locais sagrados foram destruídos e profanados e o império fragmentado.
Em 641, Songtsen Gampo, que nesta época tinha conquistado toda região tibetana, casou-se com a princesa Bhrikuti do Nepal e com a Princesa Wen Cheng da corte imperial Tang. Através destes casamentos, ele se converteu ao budismo e começou a construir o Templo de Ramoche, em Lassa, a fim de abrigar duas estátuas de Buda trazidas para sua corte pelas princesas. Outros edifícios construídos por volda desta época incluíam o Eremitério de Pabonka (Pha bong kha) e sua torre de nove andares, e os gompas (templos) de Meru Nyingba, Tsamkhung e Drak Lhaluphuk.
Registos da dinastia Tang menciona que o império de Songtsen Gampo era ainda em grande parte nômade e que ele mantinha a corte em grandes tendas móveis resplandecentes, pelo menos enquanto sua corte se movia pelo país. O relato de um embaixador chinês em 672 que o imperador tibetano "não vivia debaixo de um telhado", era sem dúvida um exagero, e, provavelmente, pretendia menosprezar o país. No entanto, isto foi provavelmente baseado em um simples mal-entendido. Mais tarde, um outro embaixador que chegou no Tibete em 822, relatou que o imperador tibetano tinha sua sede de verão em uma grande tenda bem ao norte de Lassa. Está bastante claro que este era apenas um acampamento de verão e só se pode supor que ele passava os fortes invernos em um dos muitos edifícios em Lassa. A descrição deste acampamento real de verão, da forma que o embaixador chinês viu, está registrado no Xin Tangshu 216A:
"O vale ao norte do Rio Tsang (Kyi-Chu ou Rio Kyi) é o acampamento de verão dos príncipes do bcan-po. É cercado com [uma paliçada de] estacas unidas. A uma distância média de dez passos [de uma para outra] 100 lanças tinham sido fixadas; no meio delas é colocado um grande estandarte. Existem três portões cem passos um do outro. Soldados com armaduras guardam os portões. Feiticeiros com chapéu de pássaro [penas] e um cinto de tigre [peles] tocavam os tambores. Qualquer um que entrava era revistado antes de serem autorizados a prosseguir. No meio [do campo] estava um alto terraço, rodeado por uma rica balaustrada. Bcan-po ficava sentado em sua tenda. [Havia] dragões com e sem chifres, tigres e panteras, todos feitos de ouro. [O bcan-po] estava vestido de linho branco com uma musselina rosa amarrada na cabeça. Ele carregava uma espada incrustada com ouro. O Primeiro-Ministro ficava de pé à sua direita, enquanto os Ministros de Estado ficavam acomodados no pé do terraço ".


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Songtsen Gampo.
Da queda da monarquia no século IX até a ascensão do 5º Dalai Lama, o centro do poder político na região tibetana não estava localizado em Lassa. No entanto, a importância de Lassa como um local religioso tornou-se cada vez mais significativa com o passar dos séculos. Lassa era conhecida como o centro do Tibete, onde Padmasambhava magicamente derrotou a demônia da terra e construiu as fundações do Templo de Jokhang sobre o coração dela.
Por volta do século XV, a cidade de Lassa voltou a eminência após a fundação de três grandes mosteiros Gelug por Je Tsongkhapa e seus discípulos. Os três mosteiros são Ganden,

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Sera e Drepung que foram construídos como parte do avivamento puritano budista no Tibete.[9] As realizações acadêmicas e a habilidade política desta seita acabou levando Lassa, mais uma vez, ao centro das atenções.
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O 5º Dalai Lama, Lobsang Gyatso (1617-1682), conquistou o Tibete e, em 1642, mudou o centro de sua administração para Lassa, que voltou a ser a capital religiosa e política. Em 1645, a reconstrução do Palácio de Potala começou no Monte Vermelho. Em 1648, o Potrang Karpo (Palácio Branco), parte do Palácio de Potala, foi concluído, e o Palácio passou a ser usado como palácio de inverno pelo Dalai Lama a partir dessa época. O Potrang Marpo (Palácio Vermelho) foi acrescentado entre 1690 e 1694.
O nome "Potala" é possivelmente derivado de Monte Potalaka, a morada mitológica de Avalokiteshvara Bodisatva. O templo de Jokhang também foi bastante expandido por esta época. Embora algumas esculturas de madeira e lintéis do templo de Jokhang datam do século VII, as mais antigas construções ainda existentes em Lassa, tais como o interior do Palácio de Potala, o Jokhang e alguns dos mosteiros e propriedades do bairro antigo datam deste segundo florescimento na história de Lassa.
O palácio de verão e jardins de Norbulingka a sudoeste da cidade foram construídos no século XVIII sob o governo do 7º Dalai Lama.
A 11ª edição da Enciclopédia Britânica, publicada entre 1910-1911, mencionou que a polulação total de Lassa, incluindo os lamas da cidade e arredores era de cerca de 30.000;[15] um recenseamento feito em 1854, apontou o número de 42.000 habitantes, mas sabe-se que a população diminuiu substancialmente desde então. A Britannica mencionou que dentro de Lassa, havia cerca de um 1.500 residentes tibetanos leigos e cerca de 5.500 mulheres tibetanas. A população permanente também incluía famílias chinesas (cerca de 2.000). Os residentes da cidade incluíam pessoas do Nepal e Ladak (cerca de 800), e algumas do Butão, Mongólia e outros lugares. A Britannica apontou ainda que os chineses possuíam um cemitério repleto em Lassa, bem cuidado de acordo com seus costumes e que os nepalaleses forneciam trabalhadores mecânicos e metalúrgicos naquela época.
Na primeira metade do século XX, vários exploradores ocidentais fizeram viagens para a cidade, incluindo William Montgomery McGovern, Francis Younghusband, Alexandra David-Néel e Heinrich Harrer. Como Lassa era o centro do budismo tibetano, quase a metade de sua população eram monges.
De acordo com um escritor, a população da cidade em 1959 era de cerca de 10.000, com cerca de 10.000 monges nos monastérios de Drepung e Sera. Hugh Richardson, por outro lado, coloca a população de Lsasa, em 1952, antes da ocupação chinesa, "em torno de 25.000-30.000, ou cerca de 45.000-50.000 se a população dos grandes mosteiros de sua periferia for incluída".
Com a invasão da China muitas pessoas fugiram da cidade, estas incluíam o 14º Dalai Lama, que fugiu do Palácio de Potala para exílio na Índia em 1959, após o levante de Lassa.
Entre 1987-1989, Lassa enfrentou grandes manifestações, lideradas por monges e freiras contra a ocupação chinesa. Como resultado, a China impôs restrições e programas de reeducação política nos mosteiros. Muitos tiveram que passar por sessões de re-educação com a intenção de tê-los alinhados com os pontos de vista comunista; eles também eram obrigados a denunciar tanto o Dalai Lama como a independência do Tibete. Muitos monges e freiras que se recusaram a colaborar foram enviados para a prisão, enquanto outros deixaram os mosteiros e fugiram para a Índia para que eles pudessem continuar com seus estudos.

Lhasa \ Lassa Tibet_Lhasa_Potala_Palace

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