Passada a entrada, chega-se a um espaço amplo. Como aliás normalmente acontece nestes locais... Cada portal ou pequeno templo que se passa no mosteiro abre para um terraço amplo central...
Como não podia deixar de ser, os guardiões na entrada.
Cada templo do mosteiro tem normalmente um ou dois símbolos diferentes (dependendo se o símbolo usado é bilateral em relação à porta ou não) e um outro na porta de saída.
Dificilmente dois templos serão iguais dentro do mosteiro, primeiramente porque a maioria foi construída em épocas diferentes, e em segundo lugar, porque por muito semelhantes que sejam as coisas, primando pela unicidade, parece sempre haver um qualquer tributo, mesmo que seja nos pormenores, à individualidade. Então é comum haver diferenças nos telhados, nas simbologias das portas, etc.
Em relação às divindades do local, lamento não saber a designação de cada Buddha, porém, resta-me quanto muito falar do que se sente em muitos destes locais...
Cada divindade tem o seu altar com oferendas e um local para se prestar culto.
Este Buddha todo em branco era bastante discreto, porém exalava uma paz muito especial...
Por detrás do templo onde se encontrava (contíguo com um outro), as pessoas recolhiam-se para dobrar pequenos papéis com orações, que depois queimavam em locais apropriados do templo. Esta é uma forma de culto aos mortos...
Este é o templo contíguo ao anterior. Neste local se encontram centenas de pequenos Buddhas. Nem um é igual ao outro. Pequenos pormenores como barba, cabelo, terços, túnicas fazem com que cada um tenha uma expressão única. Este é um local de muita força. E dá a distinta sensação de estarmos a ser observados...
Esta divindade é muito especial para mim. A sua vibração é absolutamente fantástica. Uma foto não lhe faz jus. Há que vê-la e senti-la...No alto desta divindade está uma espécie de espiral de fogo, em que cada chama tem minuciosamente talhado um símbolo. Se repararem, ela é ladeada por outras duas. Não é incomum aparecer um Buddha central ladeado de outros dois, sejam representativos de uma trindade ou um par de "guardiões".
Fiquei um bom tempo aqui, e se repararem não consegui tirar uma foto decente. Simplesmente não era fácil focar noutra coisa que não a divindade.
Esta deve ter sido uma das presenças mais fortes, vibrantes, energéticas que presenciei na China.
Cada templo central tem normalmente uma divindade na entrada e outra na "saída". Ou seja, entrar por qualquer uma das portas é é entrar e ficar de frente para uma divindade. Na realidade há duas entradas por templo e na prática nenhuma "saída". Nas laterais há também divindades, normalmente sábios ou guardiões.
Esta divindade era a que estava nas traseiras da descrita anteriormente...
A maioria das pessoas que visitaram esta divindade (de entre os meus colegas) referem-na como a que mais os impressionou.