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A mulher na Umbanda

4 participantes

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1A mulher na Umbanda Empty A mulher na Umbanda Sáb Mar 08, 2014 1:30 pm

Dark Angel

Dark Angel
Recém Chegado

Olá, não sei bem se era aqui que deveria postar mas se não for agradeço à administração que trate disso.

Hoje celebrasse o dia internacional da mulher (dia 8 Março) ,infelizmente existe ainda muitos maus tratos às mulheres. Ao longo da historia elas representam o símbolo fertilidade do amor e coragem. São muitas as historias da mitologia grega.
A minha pergunta é o que representa a mulher na Umbanda?

2A mulher na Umbanda Empty Re: A mulher na Umbanda Seg Mar 10, 2014 2:19 pm

espancamente

espancamente
Conhecedor

Não compreendi direito a pergunta mas me fez lembrar que nos lugares onde frequento ou frequentei, cerca 75% dos umbadistas, são mulheres. Tem muito mais mulher do que homem na umbanda. E até hoje não vi ninguém se perguntando o porquê.

http://espiritualmagiadivina.blogspot.com.br/

3A mulher na Umbanda Empty Re: A mulher na Umbanda Qua Mar 12, 2014 12:33 pm

Lancelot

Lancelot
Admin

Rsrsrarsrrs

As mulheres são muito mais feiticeiras que os homens. Hahahahha.


Agora sobre o assunto.

Até onde eu sei, os direitos e os deveres são iguais entre homens e mulheres.
O Caboclo das Sete Encruzilhadas falou disso.

https://portaisdeluz.forumeiros.com

4A mulher na Umbanda Empty Re: A mulher na Umbanda Qui Mar 13, 2014 5:36 am

Dark Angel

Dark Angel
Recém Chegado

Irmãos leitores, houve época em que as médiuns eram proibidas de serem diri­gentes espirituais, sacerdotisas, mães, etc, mesmo que elas já estives­sem pre­paradas. Nesta época  elas não podiam ser ogãs, ou seja, aquelas que tocam ou assu­­mem a responsabilidade da curim­ba (atabaques) do terreiro.

A mulher assim que soubesse da sua gravidez era afastada, pois a mes­ma não poderia trabalhar na corrente. E quando essa mulher incorporava, guias masculinos, precisava amarrar-lhe um pano em seu corpo para blo­que­ar as energias femininas.
 
As mesmas não podiam “trabalhar” no seu terreiro, quando estavam mens­truadas, justificando que seu cor­po es­tava aberto e, assim sendo, im­puro.
As indiferenças, os preconceitos, pres­sões e humilhações foram atitudes  vindas de uma socie­dade machista que jul­gava-se superior, que refletiam na época, na vida espiritual, social e afe­tiva. Mas, mesmo assim, a mulher con­fiou na dua­lidade de  PaMãe Olorum e, prin­ci­pal­mente, tempo/evolução.
 
Quero acreditar que os tempos mu­daram, evoluíram, e que as mulheres estão sendo consideradas médiuns in­depen­dente do seu estado; que fazem parte do corpo mediúnico de um terreiro em igual­dade com os demais.
 
Desde os primórdios da Umbanda, as mulheres podiam incorporar Orixás mas­culinos e também guias como Caboclo, Preto Velho, Baiano, Boiadei­ro, Marinhei­ro, Ciganos, Exu e Exu Mi­rim, e já tinham como guia chefe, men­­tor ou guia de frente uma entidade mas­culina. São tantas as mulheres, senho­ras, meninas, moças, idosas que trabalham, e se formos analisar, hoje a maioria dos terreiros  é composta por um número maior de mulheres médiuns.
 
Muitas mulheres são tão guerrei­ras, líderes, inteligentes quanto os ho­mens. Não há diferença para Pai/Mãe Olorum, pois na sua dualidade gerou de seu interior seres masculinos e seres femininos, com o mesmo princípio e genética, os criou e os dotou com qualidades, atributos e atri­bui­ções iguais.
 
Tem pai sacerdote, dirigente espi­ritual que até hoje não incorpora Orixás femi­ninos, como também não incorpora Ca­bocla, Preta Velha, Cigana, Erê fe­minino, Pomba Gira e Baiana.
 
Muito raramente você encontra em terreiros um dirigente masculino tendo como mentora, guia chefe ou guia de fren­te uma entidade feminina.
Nós umbandistas reclamamos da discriminação, do preconceito, da falta de respeito com as nossas práticas religiosas, porém falta entendimento mútuo para os próprios umbandistas.                                             
 
E quando um dirigente espiritual, rompe estas barreiras preconceituosas e pratica a doutrina umbandista com igual­dade, é considerado no próprio meio um inconseqüente, e  passa a ser visto como um adversário.
 
Os fundamentos umbandistas e as leis que regem a base ritualística, não ditam que homens e mulheres tenham atitudes diferenciadas dentro dos ter­reiros.
Apesar de tudo, e graças ao Divino Trono do Tempo, tudo na vida renova-se e evolui, pois é uma lei natural gerada e criada pelo Divino Pai/Mãe Olorum.
 
Enquanto houver pessoas que acre­ditam na igualdade do ser humano e sabem que a dualidade de Pai/Mãe Olo­rum é infinita, continuarão pra­ticando e respei­tando as suas leis imu­táveis que são eter­nas. Enquanto os seres humanos acre­ditarem na sua igualdade e na dualidade  de Pai/Mãe Olorum, continuarão  a  ma­nifestar de seu íntimo o amor incondi­cional. Parabéns Pai/Mãe Olorum.
 

5A mulher na Umbanda Empty Re: A mulher na Umbanda Seg Mar 17, 2014 1:05 am

Monge Copista

Monge Copista
Admin

Sou um grande admirador da Umbanda.
A verdadeira umbanda é claro.....
Pois os falsos profetas estão implantados em todos os segmentos de expressão religiosa.....

Minha opinião abaixo se baseia em observações e estudos, pois não tenho conhecimento aprofundado para fazer qualquer tipo de afirmação......

Acredito eu, podendo estar enganado, que no passado a palavra "proibido" tenha sido usada de forma equivocada para com as mulheres no sentido de que para certas situações a participação dela, principalmente se mestruada, não trai boas vibrações para e para os demais participantes.....

Ou seja, não era uma questão de proibido, mas sim, de não aconselhável......

direitos iguais é uma coisa, agora, ações iguais, ai depende de muitos fatores. Pois fisicamente nunca serão iguais, e os rituais umbandista não se limitam somente a lado espiritual, envolve também o aspecto físico, seja esse qual for.......

Não podemos esquecer, que de alguma forma, os guias também estão se adaptando as atualidades, eles não estagnaram no tempo , e nem podem. Isso não significa que eles venham a sair dirigindo carros ou atender celulares e até escolher marca de cerveja de preferencia bem gelada..... eu já vi isso........

As adequações se fazem, e são necessárias, para que possam continuar a contribuir com seus conhecimentos no desenvolvimentos dos novos humanos que surgem a cada era. Isso tudo dentro dos limites de uma conduta sustentada no respeito ao modo de ser de cada um.

6A mulher na Umbanda Empty Re: A mulher na Umbanda Seg Mar 17, 2014 5:06 pm

espancamente

espancamente
Conhecedor

A umbanda é uma religião nova, tem apenas um século de existência.
Logo, não é de se duvidar que os próprios guias antigamente dessem a recomendação da mulher não trabalhar quanto estivesse menstruada.
Mas como sabemos e já foi dito acima, a umbanda está em evolução, os guias também, então, acredito que mesmo que houvesse antigamente essa observação, hoje isso já se transpôs, uma vez que os guias também estão evoluindo e iniciando-se em mistérios maiores, tanto é que antigamente qualquer resfriado era motivo para não trabalhar. Já agora, recomenda-se que vá mesmo doente, pois no próprio ato da incorporação pode-se receber ajuda e limpeza necessárias, e quando não, tomar um passe de alguma entidade incorporada em outra pessoa.

Ademais, cada vez mais os médiuns são conscientes, e (dizem os clarvidentes) que muitas vezes a pessoa está dando passe mas não está incorporada, o guia está ao seu lado, influindo apenas pela irradiação mental. Há quem diga que daqui 50, 100 anos a incorporação será rara na umbanda. Acho um tanto curioso mas pelo rumo das coisas, cada vez temos mais magos na umbanda, fazendo eles mesmos tudo que os guias também são capazes de fazer, então, não chega a ser tão absurdo.

http://espiritualmagiadivina.blogspot.com.br/

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