Transcrevo aqui uma das mais persistentes perguntas que me têm feito:
P(*): Considerando o intervalo temporal Δt = 1 ano, com 2 indivíduos de opostas índoles e acções.
Porque é que em geral, o massa-bruta, o peso-morto (para o planeta), o sacador, o fornicador, o labioso, o gigajogas, o poluidor, o carnívoro, o matador(directa e indirectamente), o despesista, o pecador e o indisciplinado continuam a rir, ao fim de um ano de continuidade nessas acções...[Indivíduo A]
E o lúcido, o auto-controlado, o auto-esculpido, o poeta, o refinado, o 'ecónome', o orante, enfim…o que vê para lá do horizonte, continua chorando? [Indivíduo B]
(*) - Pergunta tipo, síntese da média.
R: Muito abreviadamente porque a resposta - não direi na sua total abrangência porque isso é uma utopia, mas num mais amplo espectro de análise - é de alguma complexidade, inclusive tendo que se recorrer a quadros exemplificativos das várias variáveis que constituem o problema, comento:
No caso em análise, o indivíduo simiesco ‘A’ ao persistir durante 1 ano em contínuo nas supra mencionadas acções, esteve e está, como se diz na gíria popular "a cavar a própria sepultura" e o seu "pagamento" está inexoravelmente reservado, embora se saiba que existem atenuantes consoante o nível de consciência individual.
Qual é a intenção e qual o nível de consciência na prática da acção, são 2 factores inseparáveis na contínua análise superior e posterior justo julgo. Isto serve para todos nós, no actual patamar.
Um dos erros mais comuns é continuar-se a fazer (por ex: continuar a comer cadáveres de animais), por ignorância, o que quase todos fazem num determinado aspecto, julgando que a eventual mudança pessoal na sua actitude não vale a pena, pois em nada vai mudar o curso dos acontecimentos. Esse raciocínio é um erro craso, pois uma pessoa que faça uma acção benéfica com total consciência tem mais repercussão do que milhares de 'cegos'.
Sabe-se que a determinada altura da história pútrida da Humanidade, apenas 1200 monges do monte Athos conseguiram internamente impedir a extinção da mesma... Reflitam sobre isto.
Quanto ao virtuoso ‘B’ que se trabalhou auto-controlando nos níveis materiais, mesmo sem ver quaisquer resultados na matéria, avança unicamente na fé embora tenda a desanimar inúmeras vezes por as coisas serem o que são.
Será que não vale a pena um esforço para se separar da consciência de massa, massa esta que é sinónimo de ignorância? Certamente que vale, pois nenhum trabalho é em vão.
Vejamos:Existe uma Lei dos Ciclos, que abrange a tudo e a todos, de forma consciente ou não pelo receptor, que poderá ser exprimida pela seguinte analogia; Dois surfistas encontram-se a flutuar ao mesmo tempo nas suas pranchas, em diferentes praias usufruindo de uma fase de acalmia (ou fim de ciclo), que antecede à nova série de ondas.
O surfista 'A' usufrui de um cenário de 'fartura' material, que resulta entre outros, de um misto de merecimento anterior (no geral inconsciente), de prova (porque os que têm em supérfluo estão subtraindo dos que não têm), de habilidade (entenda-se explorar os mais fracos) dentro do jogo da decadente economia mundial, e polarização do pensamento praticamente na sua totalidade nos níveis denso-materiais.
O merecimento, desempenha aqui um factor primordial e fulcral ao nível do surgimento da(s) oportunidade(s).
Pode-se até ser o maior Doutor do mundo, que se não surgir uma oportunidade firmada(activa ou passivamente), neste contexto 'não se é nada'. Nunca se esqueçam desta frase!
Doravante quando ouvirem dizer, aquele fulano é Director, ou aquele fulano é Juíz, ou aquele outro é enfermeiro-chefe, não se trata primordialmente do valor intrínseco da pessoa, mas sim da oportunidade que lhe foi dada.
Temos como exemplo disso, que qualquer pessoa de média formação pode desempenhar satisfatoriamente ou até mesmo com brio, o cargo de deputado, caso lhe fosse dada a oportunidade e caso tivesse disposto(a) a esse sacrifício.
A nova série de ondas que se aproxima, faz já parte de um novo ciclo sinusoidal, denominado de ascensão para o ‘B’ e de decadência para o ‘A’, que aqui os menciono em paralelo como medida de simplificação.
Ao inexoravelmente atingirem ambos os surfistas, ao ‘B’ sucedem-se em catapulta uma nova série de acontecimentos positivos na vida (reais e firmadas oportunidades), num curto período temporal, renovando-lhe a fé, e constituindo cumulativamente uma nova prova que ainda é mais difícil que a precedente, visto os tempos serem agora de abundância (ao contrário do que comummente se pensa).
Já agora menciono que a fé, que não é mental, em periodos de abundância não assume a mesma relevância e dentro de uma certa perspectiva - Valor algum tem.
Quanto ao ‘A’, entra num vórtice descendente e acelerado de infortúnios quer materiais e/ou físicos, com quaisquer ajudas externas servindo apenas de paliativo. A um certo momento da 'queda', (entenda-se reequilíbrio) no geral recorre a ajudas externas não convencionais, e mesmo dentro de um cenário de aparente decadência física e/ou material, novas portas vocacionadas ao pensamento abstrato e imaterial se abrem, proporcionando desta forma algumas descritalizações aos que se querem transformar.
Este exemplo serve para a grande maioria, existindo amplitudes sinusoidais cíclicas, quase imperceptível nos indivíduos já muito trabalhados e desapegados (ex: certos monges).
A vida nesses casos é um contínuo serviço, a paz flui com naturalidade no ser, e eventuais moléstias e tribulações na personalidade são actos de oferta de núcleos muito profundos, para reequilibrios externos, e como alvo prioritário de forças que incidem sobre os que em consciência se elevaram deste teatro decadente.
Mesmo dentro do mal se pode (e deve) ver o bem.
2013, Sirius
P(*): Considerando o intervalo temporal Δt = 1 ano, com 2 indivíduos de opostas índoles e acções.
Porque é que em geral, o massa-bruta, o peso-morto (para o planeta), o sacador, o fornicador, o labioso, o gigajogas, o poluidor, o carnívoro, o matador(directa e indirectamente), o despesista, o pecador e o indisciplinado continuam a rir, ao fim de um ano de continuidade nessas acções...[Indivíduo A]
E o lúcido, o auto-controlado, o auto-esculpido, o poeta, o refinado, o 'ecónome', o orante, enfim…o que vê para lá do horizonte, continua chorando? [Indivíduo B]
(*) - Pergunta tipo, síntese da média.
R: Muito abreviadamente porque a resposta - não direi na sua total abrangência porque isso é uma utopia, mas num mais amplo espectro de análise - é de alguma complexidade, inclusive tendo que se recorrer a quadros exemplificativos das várias variáveis que constituem o problema, comento:
No caso em análise, o indivíduo simiesco ‘A’ ao persistir durante 1 ano em contínuo nas supra mencionadas acções, esteve e está, como se diz na gíria popular "a cavar a própria sepultura" e o seu "pagamento" está inexoravelmente reservado, embora se saiba que existem atenuantes consoante o nível de consciência individual.
Qual é a intenção e qual o nível de consciência na prática da acção, são 2 factores inseparáveis na contínua análise superior e posterior justo julgo. Isto serve para todos nós, no actual patamar.
Um dos erros mais comuns é continuar-se a fazer (por ex: continuar a comer cadáveres de animais), por ignorância, o que quase todos fazem num determinado aspecto, julgando que a eventual mudança pessoal na sua actitude não vale a pena, pois em nada vai mudar o curso dos acontecimentos. Esse raciocínio é um erro craso, pois uma pessoa que faça uma acção benéfica com total consciência tem mais repercussão do que milhares de 'cegos'.
Sabe-se que a determinada altura da história pútrida da Humanidade, apenas 1200 monges do monte Athos conseguiram internamente impedir a extinção da mesma... Reflitam sobre isto.
Quanto ao virtuoso ‘B’ que se trabalhou auto-controlando nos níveis materiais, mesmo sem ver quaisquer resultados na matéria, avança unicamente na fé embora tenda a desanimar inúmeras vezes por as coisas serem o que são.
Será que não vale a pena um esforço para se separar da consciência de massa, massa esta que é sinónimo de ignorância? Certamente que vale, pois nenhum trabalho é em vão.
Vejamos:Existe uma Lei dos Ciclos, que abrange a tudo e a todos, de forma consciente ou não pelo receptor, que poderá ser exprimida pela seguinte analogia; Dois surfistas encontram-se a flutuar ao mesmo tempo nas suas pranchas, em diferentes praias usufruindo de uma fase de acalmia (ou fim de ciclo), que antecede à nova série de ondas.
O surfista 'A' usufrui de um cenário de 'fartura' material, que resulta entre outros, de um misto de merecimento anterior (no geral inconsciente), de prova (porque os que têm em supérfluo estão subtraindo dos que não têm), de habilidade (entenda-se explorar os mais fracos) dentro do jogo da decadente economia mundial, e polarização do pensamento praticamente na sua totalidade nos níveis denso-materiais.
O merecimento, desempenha aqui um factor primordial e fulcral ao nível do surgimento da(s) oportunidade(s).
Pode-se até ser o maior Doutor do mundo, que se não surgir uma oportunidade firmada(activa ou passivamente), neste contexto 'não se é nada'. Nunca se esqueçam desta frase!
Doravante quando ouvirem dizer, aquele fulano é Director, ou aquele fulano é Juíz, ou aquele outro é enfermeiro-chefe, não se trata primordialmente do valor intrínseco da pessoa, mas sim da oportunidade que lhe foi dada.
Temos como exemplo disso, que qualquer pessoa de média formação pode desempenhar satisfatoriamente ou até mesmo com brio, o cargo de deputado, caso lhe fosse dada a oportunidade e caso tivesse disposto(a) a esse sacrifício.
A nova série de ondas que se aproxima, faz já parte de um novo ciclo sinusoidal, denominado de ascensão para o ‘B’ e de decadência para o ‘A’, que aqui os menciono em paralelo como medida de simplificação.
Ao inexoravelmente atingirem ambos os surfistas, ao ‘B’ sucedem-se em catapulta uma nova série de acontecimentos positivos na vida (reais e firmadas oportunidades), num curto período temporal, renovando-lhe a fé, e constituindo cumulativamente uma nova prova que ainda é mais difícil que a precedente, visto os tempos serem agora de abundância (ao contrário do que comummente se pensa).
Já agora menciono que a fé, que não é mental, em periodos de abundância não assume a mesma relevância e dentro de uma certa perspectiva - Valor algum tem.
Quanto ao ‘A’, entra num vórtice descendente e acelerado de infortúnios quer materiais e/ou físicos, com quaisquer ajudas externas servindo apenas de paliativo. A um certo momento da 'queda', (entenda-se reequilíbrio) no geral recorre a ajudas externas não convencionais, e mesmo dentro de um cenário de aparente decadência física e/ou material, novas portas vocacionadas ao pensamento abstrato e imaterial se abrem, proporcionando desta forma algumas descritalizações aos que se querem transformar.
Este exemplo serve para a grande maioria, existindo amplitudes sinusoidais cíclicas, quase imperceptível nos indivíduos já muito trabalhados e desapegados (ex: certos monges).
A vida nesses casos é um contínuo serviço, a paz flui com naturalidade no ser, e eventuais moléstias e tribulações na personalidade são actos de oferta de núcleos muito profundos, para reequilibrios externos, e como alvo prioritário de forças que incidem sobre os que em consciência se elevaram deste teatro decadente.
Mesmo dentro do mal se pode (e deve) ver o bem.
2013, Sirius