Estimados amigos, deixo, neste tópico, a reprodução integral da secção sobre desenvolvimento de poderes psíquicos do Curso de Ciências Ocultas, escrito pelo meu querido aluno e irmão Ra Haru Kahuti.
Façam bom uso.
Poderes Psíquicos
O Místico não alimenta as suas crenças, ao invés, alicerça as suas certezas. A crença é uma opção pois depende parcialmente da “boa fé” daquele que se propõe a crer.
Lastimamos saber que milhares e milhares de pseudo-místicos gostam de ser enganados. É triste mas é mesmo assim. Muitas pessoas em todo o Globo acreditam em quase tudo aquilo que lhes seja transmitido por um livro, palestra, ou outro meio, suficientemente eloquente para os convencer.
Para alguns existe um Swami Sagrado na Índia, que no fim de contas acaba por aparecer envolvido em escândalos de pedofilia. Outros, veneram Lamas Tibetanos “made in USA”, mas enfim, há pior…
Temos visto pessoas que crêem em Super extraterrestres cuja missão é salvar os pobres e dormentes terráqueos. Naturalmente que ninguém, de facto, os viu, à excepção da meia dúzia de cabecilhas dessas organizações de natureza “interplanetária”, com um apartamento alugado, ali nos arredores… Eles “canalizam” as mensagens deste tipo de seres, estilo Capitão Kirk do Caminho das Estrelas e com isso trazem a verdade ao mundo e o dinheiro, prestígio e fama às suas pessoas. Outras ainda, acreditam que um grande Messias existe em qualquer lado do Mundo e que lhes «abre os chakras…» todos “sentem” uma grande emoção, geralmente com uma validade mística igual àquela sentida pelas fãs dos Beatles, ou dos Rolling Stones. O importante é que a mensagem seja bonita, romanceada, que prometa a salvação, naturalmente, sem muito trabalho e sem muita prática… ah! E claro, que ataque a comunidade científica… os “vilões” da estória. Alguns autores sérios, quando abordam este tema acrescentam o chavão «Oxalá fosse assim tão fácil!»
Lamentamos discordar. Preferimos dizer, felizmente, que não é assim tão fácil, ou assistiríamos ao triunfo da mediocridade.
A mística autêntica envolve prática e sacrifício pessoal. Envolve uma grande transformação daquele que a põe em prática.
Seria absurdo acreditar que os alienígenas virão aí para nos iluminar a todos, ou que basta que um grande Mestre nos ponha uma estola ao pescoço para ficarmos iluminados.
O trabalho é quase inteiramente do Iniciado. Naturalmente que existem muitas forças que o apoiam e é para conhecer essas forças que explicaremos como desenvolver os poderes psíquicos e poderes espirituais necessários a tal tarefa.
Sem poderes psíquicos é quase impossível perceber este tipo de forças, salvo as raras excepções nas quais as forças invisíveis se manifestam espontaneamente no Plano Físico.
Fazemos aqui a mesma recomendação que durante anos legamos aos nossos estudantes:
Sejam cépticos.
Num manual ser-nos – ia impossível demonstrar ao leitor fosse o que fosse, todavia, os nossos estudantes recebem demonstrações frequentes da realidade daquilo que aprendem.
O leitor deve procurar coerência naquilo que estuda. Deverá ter boa fé nos professores, mas não poderá jamais caminhar cego. Melhor do que conquistar o direito a ver provas observáveis, ele próprio deverá ser capaz de alcançar resultados que ultrapassem a pura sugestão.
A Magia é gratificante na produção de resultados exteriores, mas por vezes, somente na Alta Magia os fenómenos se tornam visíveis, mesmo para não iniciados. Como o leitor atestará por si próprio, a Magia manifestando os seus resultados parecerá atrair um sem número de coincidências favoráveis. Com a experiência o leitor verá que na realidade não existe qualquer coincidência, mas sim causa-efeito.
Na obtenção de poderes psíquicos a coincidência simplesmente não existe. Ou eles se desenvolvem, ou não.
Sem o saber, o leitor ao praticar os seus exercícios na primeira secção acumulou em si capacidades especiais que aprenderá agora a utilizar.
Ele necessita de ser capaz de executar com perfeição todos os exercícios explicados anteriormente para ser bem sucedido nos ensinamentos que apresentamos a seguir.
Telepsiquia.
Telepsiquia é a capacidade de afectar a realidade através da projecção de uma imagem acompanhada de força astral, mental e bioenergética.
Na realidade ela é muito semelhante à Magia Mental, todavia a telepsiquia está mais directamente relacionada com a modificação da mente de outro ser do propriamente com a modificação dos factos. No entanto, estudaremos ambos os casos.
O leitor deverá rever o capítulo de Magia Mental, pois ambas as disciplinas são muito semelhantes.
Projecção de desejos, pensamentos e ideias a terceiros.
Esta aplicação telepsíquica está directamente relacionada com a telepatia, ou melhor, influência telepática.
O Ser Super-Humano, ou Mago, não encontra nenhuma dificuldade em transmitir as suas ideias e forma de pensar para a mente de outro ser. Todavia, neste manual explicamos uma forma acessível de ser utilizada pelos estudantes deste nível.
A transmissão de ideias e pensamentos para a mente de outro ser está directamente relacionada com três factores:
Poder mental do emissor.
Natureza da emissão.
Sensibilidade do receptor.
Poder mental do emissor
Este está directamente relacionado com a sua capacidade de concentração, com a sua capacidade de visualização, com a sua força de vontade e com a capacidade de carregar energeticamente um pensamento.
A capacidade de concentração e a capacidade de visualização foram já debatidas e explicadas na primeira secção desta obra. O leitor deve solidificar a sua prática e aumentar o seu tempo de concentração para cinco minutos, bem como o seu tempo de visualização.
Todavia, na influência telepsíquica a emissão do pensamento é feita durante sessões prologadas onde uma, ou mais cenas, que incluem os desejos do operador, são projectados para a mente de um terceiro.
A concentração neste acto não é tão intensa como a concentração aplicada nos exercícios. Uma boa sessão de telepsiquia pode durar trinta minutos.
A mente do operador deve estar relaxada e focada naquilo que ele quer transmitir.
Existem várias regras para dominar a arte telepsíquica que, sucintamente, exporemos ainda neste capítulo.
É necessário que o leitor compreenda que para expor totalmente a arte telepsíquica seria necessário um manual específico.
Deixaremos as bases e exercícios exequíveis. No final do livro deixamos bibliografia e endereços úteis para aqueles que desejarem aprofundar mais os seus conhecimentos.
O emissor deverá, então reunir:
Uma boa capacidade de concentração.
Uma boa capacidade de visualização.
Perseverança, força de vontade e determinação.
Um corpo mental forte e bem exercitado pela arte da concentração e relaxamento.
Natureza da Emissão.
É relevante ter em conta aquilo que se emite. Se o conteúdo da emissão for completamente contrário à orientação e inclinação pessoal do receptor, será necessário um maior “esforço” telepsíquico para obter a resposta desejada.
Se a uma pessoa rancorosa e malévola lhe for sugerido que deverá começar a aceitar o perdão e a bondade como realidades a aplicar no seu dia a dia, ela terá alguma dificuldade em assimilar essas sugestões telepsíquicas, uma vez que as mesmas são contrárias à sua natureza.
Podemos afirmar que:
Se o objectivo de uma sugestão telepsíquica for discordante da natureza e predisposições psicológicas do receptor, o seu efeito será inferior comparativamente a outro objectivo, cuja natureza seja concordante com a natureza e predisposições psicológicas do receptor.
“O efeito varia na razão inversa da disparidade.”
As Leis da Magia Mental são totalmente aplicáveis na telepsiquia.
Quando uma sugestão é, invulgarmente díspar, por vezes torna-se muito difícil transmiti-la. Nestas alturas o pensamento deverá ser carregado energeticamente e uma forma mental persuasiva dever-lhe-á ser adicionada.
Algumas destas formas são capacetes, megafones, pregos, larvas penetrantes, objectos atraentes, perfumes.
A forma como o pensamento é sugerido varia e deverá ser apresentada atractivamente ao receptor, para melhorar a sua aceitação.
Quanto mais inexperiente for o emissor, mais deverá ter em conta a aplicação destas regras. O emissor treinado com uma concentração e uma visualização superiores, poderá obter êxito numa ou duas sessões, enquanto que o praticante inexperiente poderá necessitar de trinta ou mais, dependendo de vários factores, como estamos a ensinar.
Quando uma ideia é transmitida ela deverá ser persuasiva e gradual. De sessão em sessão, o operador deverá ir graduando no sentido crescente a natureza da sua influência. Suponhamos que ele deseja uma reconciliação com alguém, cuja inimizade é grande. Imaginar o resultado final, uma grande abraço entre ambos, por exemplo, seria útil na Magia Mental, na qual existiria um Ritual Mental com símbolos e por vezes oração, mas na projecção telepsíquica, em que o operador somente se vale da sua capacidade, seria um disparate.
Em cada sessão o operador, emissor, deveria imaginar o seu inimigo a mudar lentamente de opinião. De inimizade passaria a antipatia, de antipatia passaria a indiferença, de indiferença passaria a empatia, de empatia passaria a simpatia e, finalmente de simpatia passaria a amizade. Este processo deveria levar bastantes sessões, nas quais o emissor modificaria lentamente a mente do receptor, no caso, sujeito alvo.
Um Mago pode exercer este tipo de influências com maior brevidade, mas um operador não treinado poderia necessitar de bastante tempo para conseguir este efeito. Contudo, se perseverar continuará.
Para exercer um efeito maior ele deverá cultivar a sua força de vontade como foi explicado no capítulo dedicado à Magia Mental.
Conhecer o sujeito alvo, a forma como reage, como sente e pensa, para predispor a forma como ele se modificaria é de todo relevante na acção telepsíquica levada a cabo por principiantes. Praticantes mais avançados podem dispensar este tipo de detalhes.
Sensibilidade do receptor.
O Receptor, ou sujeito alvo, pode ter uma mente mais ou menos permeável. Se este for um indivíduo treinado em artes místicas, tal como o praticante deste livro, será muito mais difícil de influenciar, pois a sua vontade e o seu corpo mental são mais fortes pois estão adestrados na arte do auto-controle.
Uma pessoa influenciável, de fraca força de vontade, altamente sugestionável por imagens, ou filmes, é o alvo ideal para o praticante. Este tipo de pessoas possuem uma mente permeável como uma peneira e, por vezes, é absurdamente fácil penetrar e modificar a sua forma de pensar. Tais pessoas deveriam ser estimuladas a pensar por si mesmas e a construir carácter. Na verdade são muito vulneráveis.
Uma pessoa obstinada e prepotente é também fácil de modificar, basta que a sugestão seja dada de forma alusiva à sua autoridade. O emissor pode aproveitar a necessidade de afirmação que caracteriza este tipo de pessoas na sua transmissão. Pode incluir sentimentos de superioridade, na mudança de opinião, comportamento, etc. Contudo, o verdadeiro Mago respeita as Leis da ética e não exerce influência, cujo resultado final não seja harmonia e bem-estar. O prepotente quando muda de opinião pode ficar o mais fervoroso defensor das ideias que lhe foram impostas.
É também um alvo fácil.
Saiba o leitor que os alvos mais difíceis são as pessoas equilibradas, com uma mente saudável e bem treinada. As pessoas com nobreza de carácter são as mais difíceis de influenciar pois pensam cuidadosamente nos seus actos.
O Místico, protegido pelos seus corpos subtis desenvolvidos é praticamente imune a qualquer tentativa de sugestão telepsíquica. Contudo, também ele deverá estar em guarda. Ele conhece a sua mente e a forma como funciona, se algo muda ele suspeita e analisa.
O leitor deverá aspirar a este estado onde a sua mente se torna independente da mente dos demais.
A técnica.
A projecção telepsíquica obedece a leis semelhantes às da Magia Mental, uma vez que operam ambas de forma parecida.
Os paralelismos possíveis de estabelecer entre ambas as técnicas são inúmeros e as formas de trabalho são idênticas.
A grande diferença entre ambos os métodos reside na necessidade que a telepsiquia possui de ser guiada e controlada, ao passo que a Magia Mental obedece a símbolos e a forças mais complexas que determinam o seu modus operandi.
Para exercer uma boa influência telepsíquica, o emissor deve estudar cuidadosamente a mudança que deseja operar em alguém.
Deve conhecer alguns detalhes da personalidade, gostos e formas de reagir do sujeito alvo. Desta maneira ele poderá orientar a sua sugestão com visualizações obedientes a uma forma e tipo de acção “possivelmente” escolhida pelo receptor.
Na telepsiquia a energia a ser dispendida na acção de sugestão deverá ser guardada durante o dia.
A melhor altura para exercer acção telepsiquica sobre alguém é na altura do sono.
Será, assim, durante a noite, a melhor altura para exercer influência telepsíquica.
Os passos exteriores à sessão de influência são:
Estudo psicológico do receptor. - O emissor deverá ter uma boa ideia da forma como a pessoa a ser influenciada reage. Deverá ter atenção à sua personalidade e ao seu temperamento acima de tudo.
Planificação da acção telepsíquica. – O emissor deverá escolher as visualizações que utilizará nas suas sessões. Se visualizará o emissor como uma imagem exterior, tal como num filme, realizando as acções sugeridas, ou se, pelo contrário, se imaginará a si mesmo como sendo a pessoa que vai influenciar pensando de determinada forma e actuando de determinada maneira.
Horário e duração das sessões. – O emissor preparará a sua folha de trabalho, onde determinará a duração de cada sessão e o número de sessões a utilizar.
Estando estes três passos estabelecidos ele passará às sessões propriamente ditas.
1) O operador sentar-se-á e relaxará o seu corpo e a sua mente. Deve atingir ERA.
2) Invocará em si, tal como na Magia Mental, as razões necessárias à realização desta prática, como potenciador de vontade.
3) Visualizará o receptor a modificar a sua atitude, forma de pensar, comportamento, ou qualquer que seja a sua intenção. Fá-lo-á de uma forma precisa, com uma visualização concreta, forte e concentrada, usando uma vontade e uma determinação que o levem a desejar profundamente que essas mudanças aconteçam. As imagens deverão ser de acordo com a natureza do receptor. Estas terão de ser induzidas como ideias agradáveis e desejáveis pelo receptor. Este pensamento é subliminar a toda a sessão. O emissor deve sempre ter em intenção a receptividade do sujeito alvo a estas imagens, ou seja, este deverá ser induzido a ter uma apreciação e sensação positivas quando está a modificar o seu comportamento. Estas novas formas de pensar dever-lhe-ão ser subtilmente passadas como sendo gratificantes para ele mesmo.
A sessão deverá durar cerca de 30 minutos a 1 hora e deverá ser repetida diariamente até que os resultados sejam perfeitamente visíveis.
Com a experiência o emissor começará a encurtar este tempo de acção.
4) No final da sessão o emissor deve enviar pensamentos cordiais e positivos para o receptor.
Técnica de Modificação de eventos.
A Telepsiquia usa formas mentais que decaem para o Plano físico produzindo efeitos rápidos e observáveis.
Assim é possível utiliza-la para modificara factos da vida. Todos somos telepsiquicos e aquilo que pensamos altera profundamente a forma como vivemos e os acontecimentos pelos quais passamos.
Se acreditamos num destino fatalista estaremos sujeitos a esse destino, se acreditamos que podemos, dentro de certas medidas modificar esse destino, então será o que faremos.
Para a realização de grandes modificações com resultados rápidos a técnica mais aconselhável é a Magia.
Para pequenas modificações a telepsiquia pode ser extremamente útil.
Deixaremos o quase clássico exemplo do “Parque de Estacionamento privado”.
Muitos outros pequenos contratempos podem ser evitados com o uso da telepsiquia.
Em certas áreas das grandes cidades é muito difícil conseguir um lugar seguro e legal para estacionar a viatura. Com um pouco de telepsiquia esta situação pode ser alterada com alguma facilidade.
Esta técnica deve ser efectuada antes de começar a dirigir o automóvel. Nunca a ponha em prática quando está a conduzir, pois a sua concentração na técnica resultaria em falta de concentração na condução.
O emissor deve imaginar o destino para onde se dirige, rua, avenida, parque, etc.
Nesse local deve imaginar fortemente, com grande desejo e ABSOLUTA CONFIANÇA uma placa de Parque Privativo, com o seu nome por baixo. Sob essa placa deverá estar um lugar vazio e privativo para si. Mantenha esta visualização pelo espaço de cinco minutos e parta confiante para o seu destino.
Não volte a pensar novamente no assunto. Não se atreva a duvidar do seu resultado, pois esta técnica é muito subtil e para que o seu efeito seja verdadeiramente extraordinário dever ser executada de uma forma lacónica.
Ficará surpreendido pelo grande número de vezes nas quais obterá sucesso.
Naturalmente que esta prática tem a força que tem e em certas alturas não será suficientemente eficaz. Mas isso deve-se exclusivamente ao valor de inércia factual ser superior à força mágica da técnica. A técnica funciona, mas tem limites.
Se desejar transcender esses limites deverá realizar a prática várias vezes.
Caso o local seja um sítio frequentemente frequentado pelo leitor, a continuidade da aplicação da técnica revelar-se-á muito útil e prática.
Esta técnica pode ser utilizada para várias coisas diárias.
A visualização deverá ser criativa e adequada a cada uma das situações. Deixamos em baixo alguns exemplos nos quais usamos pessoalmente esta técnica no passado.
-Diminuir a fila de compras numa loja, ou grande superfície.
-Manter uma livraria aberta até um pouco mais tarde.
-Conseguir causar boa impressão numa reunião de trabalho.
-Aumentar ligeiramente o número de vendas de um estabelecimento comercial.
-Em férias fazer funcionar os cartões de crédito sem problemas (O saldo deve ser respeitado).
-Conseguir um desconto favorável.
-Melhorar o desempenho de um computador temporariamente.
-Encontrar um objecto perdido.
Nota Final.
A moralidade da telepsiquia é, muitas vezes, considerada duvidosa.
Assim é. Só algumas vezes existe permissão pela Lei Superior para actuar telepsiquicamente sobre a mente de alguém.
O emissor deve ser cuidadoso com as suas intenções. Elas deverão ser nobres e correctas, mantendo a harmonia entre si e os demais. Ele não deverá usar os seus poderes para fazer dano a alguém, mas sim para ajudar pessoas a perceber os seus erros e a modificar a sua conduta.
Não utilizaremos os chavões típicos destes grupos “New Age”, nos quais não existe qualquer poder verificável, condenando a telepsiquia. Todos os dias influenciamos pessoas, de forma visível e subtil, todavia não nos apercebemos disso. Neste tipo de grupos, onde a telepsiquia é considerada “coisa do diabo” existem muitas outras formas de persuasão, certamente mais condenáveis.
A telepsiquia é um recurso válido quando vemos alguém a caminhar numa direcção errada apenas porque não sabe ouvir.
O verdadeiro Mago, contudo, pede permissão e encaminhamento divino para a sua acção e pede que esta somente seja efectiva se o seu resultado for benéfico e de acordo com as Leis Superiores.
Existe um segredo telepsíquico muito poderoso, uma forma oculta na qual os pensamentos são carregados magicamente com substância Mental, Astral e Bioenergética. Está técnica dá um enorme poder à acção telepsíquica, mas cremos ser demasiado poderosa para a divulgarmos abertamente.
(continua no próximo post.
Façam bom uso.
Poderes Psíquicos
O Místico não alimenta as suas crenças, ao invés, alicerça as suas certezas. A crença é uma opção pois depende parcialmente da “boa fé” daquele que se propõe a crer.
Lastimamos saber que milhares e milhares de pseudo-místicos gostam de ser enganados. É triste mas é mesmo assim. Muitas pessoas em todo o Globo acreditam em quase tudo aquilo que lhes seja transmitido por um livro, palestra, ou outro meio, suficientemente eloquente para os convencer.
Para alguns existe um Swami Sagrado na Índia, que no fim de contas acaba por aparecer envolvido em escândalos de pedofilia. Outros, veneram Lamas Tibetanos “made in USA”, mas enfim, há pior…
Temos visto pessoas que crêem em Super extraterrestres cuja missão é salvar os pobres e dormentes terráqueos. Naturalmente que ninguém, de facto, os viu, à excepção da meia dúzia de cabecilhas dessas organizações de natureza “interplanetária”, com um apartamento alugado, ali nos arredores… Eles “canalizam” as mensagens deste tipo de seres, estilo Capitão Kirk do Caminho das Estrelas e com isso trazem a verdade ao mundo e o dinheiro, prestígio e fama às suas pessoas. Outras ainda, acreditam que um grande Messias existe em qualquer lado do Mundo e que lhes «abre os chakras…» todos “sentem” uma grande emoção, geralmente com uma validade mística igual àquela sentida pelas fãs dos Beatles, ou dos Rolling Stones. O importante é que a mensagem seja bonita, romanceada, que prometa a salvação, naturalmente, sem muito trabalho e sem muita prática… ah! E claro, que ataque a comunidade científica… os “vilões” da estória. Alguns autores sérios, quando abordam este tema acrescentam o chavão «Oxalá fosse assim tão fácil!»
Lamentamos discordar. Preferimos dizer, felizmente, que não é assim tão fácil, ou assistiríamos ao triunfo da mediocridade.
A mística autêntica envolve prática e sacrifício pessoal. Envolve uma grande transformação daquele que a põe em prática.
Seria absurdo acreditar que os alienígenas virão aí para nos iluminar a todos, ou que basta que um grande Mestre nos ponha uma estola ao pescoço para ficarmos iluminados.
O trabalho é quase inteiramente do Iniciado. Naturalmente que existem muitas forças que o apoiam e é para conhecer essas forças que explicaremos como desenvolver os poderes psíquicos e poderes espirituais necessários a tal tarefa.
Sem poderes psíquicos é quase impossível perceber este tipo de forças, salvo as raras excepções nas quais as forças invisíveis se manifestam espontaneamente no Plano Físico.
Fazemos aqui a mesma recomendação que durante anos legamos aos nossos estudantes:
Sejam cépticos.
Num manual ser-nos – ia impossível demonstrar ao leitor fosse o que fosse, todavia, os nossos estudantes recebem demonstrações frequentes da realidade daquilo que aprendem.
O leitor deve procurar coerência naquilo que estuda. Deverá ter boa fé nos professores, mas não poderá jamais caminhar cego. Melhor do que conquistar o direito a ver provas observáveis, ele próprio deverá ser capaz de alcançar resultados que ultrapassem a pura sugestão.
A Magia é gratificante na produção de resultados exteriores, mas por vezes, somente na Alta Magia os fenómenos se tornam visíveis, mesmo para não iniciados. Como o leitor atestará por si próprio, a Magia manifestando os seus resultados parecerá atrair um sem número de coincidências favoráveis. Com a experiência o leitor verá que na realidade não existe qualquer coincidência, mas sim causa-efeito.
Na obtenção de poderes psíquicos a coincidência simplesmente não existe. Ou eles se desenvolvem, ou não.
Sem o saber, o leitor ao praticar os seus exercícios na primeira secção acumulou em si capacidades especiais que aprenderá agora a utilizar.
Ele necessita de ser capaz de executar com perfeição todos os exercícios explicados anteriormente para ser bem sucedido nos ensinamentos que apresentamos a seguir.
Telepsiquia.
Telepsiquia é a capacidade de afectar a realidade através da projecção de uma imagem acompanhada de força astral, mental e bioenergética.
Na realidade ela é muito semelhante à Magia Mental, todavia a telepsiquia está mais directamente relacionada com a modificação da mente de outro ser do propriamente com a modificação dos factos. No entanto, estudaremos ambos os casos.
O leitor deverá rever o capítulo de Magia Mental, pois ambas as disciplinas são muito semelhantes.
Projecção de desejos, pensamentos e ideias a terceiros.
Esta aplicação telepsíquica está directamente relacionada com a telepatia, ou melhor, influência telepática.
O Ser Super-Humano, ou Mago, não encontra nenhuma dificuldade em transmitir as suas ideias e forma de pensar para a mente de outro ser. Todavia, neste manual explicamos uma forma acessível de ser utilizada pelos estudantes deste nível.
A transmissão de ideias e pensamentos para a mente de outro ser está directamente relacionada com três factores:
Poder mental do emissor.
Natureza da emissão.
Sensibilidade do receptor.
Poder mental do emissor
Este está directamente relacionado com a sua capacidade de concentração, com a sua capacidade de visualização, com a sua força de vontade e com a capacidade de carregar energeticamente um pensamento.
A capacidade de concentração e a capacidade de visualização foram já debatidas e explicadas na primeira secção desta obra. O leitor deve solidificar a sua prática e aumentar o seu tempo de concentração para cinco minutos, bem como o seu tempo de visualização.
Todavia, na influência telepsíquica a emissão do pensamento é feita durante sessões prologadas onde uma, ou mais cenas, que incluem os desejos do operador, são projectados para a mente de um terceiro.
A concentração neste acto não é tão intensa como a concentração aplicada nos exercícios. Uma boa sessão de telepsiquia pode durar trinta minutos.
A mente do operador deve estar relaxada e focada naquilo que ele quer transmitir.
Existem várias regras para dominar a arte telepsíquica que, sucintamente, exporemos ainda neste capítulo.
É necessário que o leitor compreenda que para expor totalmente a arte telepsíquica seria necessário um manual específico.
Deixaremos as bases e exercícios exequíveis. No final do livro deixamos bibliografia e endereços úteis para aqueles que desejarem aprofundar mais os seus conhecimentos.
O emissor deverá, então reunir:
Uma boa capacidade de concentração.
Uma boa capacidade de visualização.
Perseverança, força de vontade e determinação.
Um corpo mental forte e bem exercitado pela arte da concentração e relaxamento.
Natureza da Emissão.
É relevante ter em conta aquilo que se emite. Se o conteúdo da emissão for completamente contrário à orientação e inclinação pessoal do receptor, será necessário um maior “esforço” telepsíquico para obter a resposta desejada.
Se a uma pessoa rancorosa e malévola lhe for sugerido que deverá começar a aceitar o perdão e a bondade como realidades a aplicar no seu dia a dia, ela terá alguma dificuldade em assimilar essas sugestões telepsíquicas, uma vez que as mesmas são contrárias à sua natureza.
Podemos afirmar que:
Se o objectivo de uma sugestão telepsíquica for discordante da natureza e predisposições psicológicas do receptor, o seu efeito será inferior comparativamente a outro objectivo, cuja natureza seja concordante com a natureza e predisposições psicológicas do receptor.
“O efeito varia na razão inversa da disparidade.”
As Leis da Magia Mental são totalmente aplicáveis na telepsiquia.
Quando uma sugestão é, invulgarmente díspar, por vezes torna-se muito difícil transmiti-la. Nestas alturas o pensamento deverá ser carregado energeticamente e uma forma mental persuasiva dever-lhe-á ser adicionada.
Algumas destas formas são capacetes, megafones, pregos, larvas penetrantes, objectos atraentes, perfumes.
A forma como o pensamento é sugerido varia e deverá ser apresentada atractivamente ao receptor, para melhorar a sua aceitação.
Quanto mais inexperiente for o emissor, mais deverá ter em conta a aplicação destas regras. O emissor treinado com uma concentração e uma visualização superiores, poderá obter êxito numa ou duas sessões, enquanto que o praticante inexperiente poderá necessitar de trinta ou mais, dependendo de vários factores, como estamos a ensinar.
Quando uma ideia é transmitida ela deverá ser persuasiva e gradual. De sessão em sessão, o operador deverá ir graduando no sentido crescente a natureza da sua influência. Suponhamos que ele deseja uma reconciliação com alguém, cuja inimizade é grande. Imaginar o resultado final, uma grande abraço entre ambos, por exemplo, seria útil na Magia Mental, na qual existiria um Ritual Mental com símbolos e por vezes oração, mas na projecção telepsíquica, em que o operador somente se vale da sua capacidade, seria um disparate.
Em cada sessão o operador, emissor, deveria imaginar o seu inimigo a mudar lentamente de opinião. De inimizade passaria a antipatia, de antipatia passaria a indiferença, de indiferença passaria a empatia, de empatia passaria a simpatia e, finalmente de simpatia passaria a amizade. Este processo deveria levar bastantes sessões, nas quais o emissor modificaria lentamente a mente do receptor, no caso, sujeito alvo.
Um Mago pode exercer este tipo de influências com maior brevidade, mas um operador não treinado poderia necessitar de bastante tempo para conseguir este efeito. Contudo, se perseverar continuará.
Para exercer um efeito maior ele deverá cultivar a sua força de vontade como foi explicado no capítulo dedicado à Magia Mental.
Conhecer o sujeito alvo, a forma como reage, como sente e pensa, para predispor a forma como ele se modificaria é de todo relevante na acção telepsíquica levada a cabo por principiantes. Praticantes mais avançados podem dispensar este tipo de detalhes.
Sensibilidade do receptor.
O Receptor, ou sujeito alvo, pode ter uma mente mais ou menos permeável. Se este for um indivíduo treinado em artes místicas, tal como o praticante deste livro, será muito mais difícil de influenciar, pois a sua vontade e o seu corpo mental são mais fortes pois estão adestrados na arte do auto-controle.
Uma pessoa influenciável, de fraca força de vontade, altamente sugestionável por imagens, ou filmes, é o alvo ideal para o praticante. Este tipo de pessoas possuem uma mente permeável como uma peneira e, por vezes, é absurdamente fácil penetrar e modificar a sua forma de pensar. Tais pessoas deveriam ser estimuladas a pensar por si mesmas e a construir carácter. Na verdade são muito vulneráveis.
Uma pessoa obstinada e prepotente é também fácil de modificar, basta que a sugestão seja dada de forma alusiva à sua autoridade. O emissor pode aproveitar a necessidade de afirmação que caracteriza este tipo de pessoas na sua transmissão. Pode incluir sentimentos de superioridade, na mudança de opinião, comportamento, etc. Contudo, o verdadeiro Mago respeita as Leis da ética e não exerce influência, cujo resultado final não seja harmonia e bem-estar. O prepotente quando muda de opinião pode ficar o mais fervoroso defensor das ideias que lhe foram impostas.
É também um alvo fácil.
Saiba o leitor que os alvos mais difíceis são as pessoas equilibradas, com uma mente saudável e bem treinada. As pessoas com nobreza de carácter são as mais difíceis de influenciar pois pensam cuidadosamente nos seus actos.
O Místico, protegido pelos seus corpos subtis desenvolvidos é praticamente imune a qualquer tentativa de sugestão telepsíquica. Contudo, também ele deverá estar em guarda. Ele conhece a sua mente e a forma como funciona, se algo muda ele suspeita e analisa.
O leitor deverá aspirar a este estado onde a sua mente se torna independente da mente dos demais.
A técnica.
A projecção telepsíquica obedece a leis semelhantes às da Magia Mental, uma vez que operam ambas de forma parecida.
Os paralelismos possíveis de estabelecer entre ambas as técnicas são inúmeros e as formas de trabalho são idênticas.
A grande diferença entre ambos os métodos reside na necessidade que a telepsiquia possui de ser guiada e controlada, ao passo que a Magia Mental obedece a símbolos e a forças mais complexas que determinam o seu modus operandi.
Para exercer uma boa influência telepsíquica, o emissor deve estudar cuidadosamente a mudança que deseja operar em alguém.
Deve conhecer alguns detalhes da personalidade, gostos e formas de reagir do sujeito alvo. Desta maneira ele poderá orientar a sua sugestão com visualizações obedientes a uma forma e tipo de acção “possivelmente” escolhida pelo receptor.
Na telepsiquia a energia a ser dispendida na acção de sugestão deverá ser guardada durante o dia.
A melhor altura para exercer acção telepsiquica sobre alguém é na altura do sono.
Será, assim, durante a noite, a melhor altura para exercer influência telepsíquica.
Os passos exteriores à sessão de influência são:
Estudo psicológico do receptor. - O emissor deverá ter uma boa ideia da forma como a pessoa a ser influenciada reage. Deverá ter atenção à sua personalidade e ao seu temperamento acima de tudo.
Planificação da acção telepsíquica. – O emissor deverá escolher as visualizações que utilizará nas suas sessões. Se visualizará o emissor como uma imagem exterior, tal como num filme, realizando as acções sugeridas, ou se, pelo contrário, se imaginará a si mesmo como sendo a pessoa que vai influenciar pensando de determinada forma e actuando de determinada maneira.
Horário e duração das sessões. – O emissor preparará a sua folha de trabalho, onde determinará a duração de cada sessão e o número de sessões a utilizar.
Estando estes três passos estabelecidos ele passará às sessões propriamente ditas.
1) O operador sentar-se-á e relaxará o seu corpo e a sua mente. Deve atingir ERA.
2) Invocará em si, tal como na Magia Mental, as razões necessárias à realização desta prática, como potenciador de vontade.
3) Visualizará o receptor a modificar a sua atitude, forma de pensar, comportamento, ou qualquer que seja a sua intenção. Fá-lo-á de uma forma precisa, com uma visualização concreta, forte e concentrada, usando uma vontade e uma determinação que o levem a desejar profundamente que essas mudanças aconteçam. As imagens deverão ser de acordo com a natureza do receptor. Estas terão de ser induzidas como ideias agradáveis e desejáveis pelo receptor. Este pensamento é subliminar a toda a sessão. O emissor deve sempre ter em intenção a receptividade do sujeito alvo a estas imagens, ou seja, este deverá ser induzido a ter uma apreciação e sensação positivas quando está a modificar o seu comportamento. Estas novas formas de pensar dever-lhe-ão ser subtilmente passadas como sendo gratificantes para ele mesmo.
A sessão deverá durar cerca de 30 minutos a 1 hora e deverá ser repetida diariamente até que os resultados sejam perfeitamente visíveis.
Com a experiência o emissor começará a encurtar este tempo de acção.
4) No final da sessão o emissor deve enviar pensamentos cordiais e positivos para o receptor.
Técnica de Modificação de eventos.
A Telepsiquia usa formas mentais que decaem para o Plano físico produzindo efeitos rápidos e observáveis.
Assim é possível utiliza-la para modificara factos da vida. Todos somos telepsiquicos e aquilo que pensamos altera profundamente a forma como vivemos e os acontecimentos pelos quais passamos.
Se acreditamos num destino fatalista estaremos sujeitos a esse destino, se acreditamos que podemos, dentro de certas medidas modificar esse destino, então será o que faremos.
Para a realização de grandes modificações com resultados rápidos a técnica mais aconselhável é a Magia.
Para pequenas modificações a telepsiquia pode ser extremamente útil.
Deixaremos o quase clássico exemplo do “Parque de Estacionamento privado”.
Muitos outros pequenos contratempos podem ser evitados com o uso da telepsiquia.
Em certas áreas das grandes cidades é muito difícil conseguir um lugar seguro e legal para estacionar a viatura. Com um pouco de telepsiquia esta situação pode ser alterada com alguma facilidade.
Esta técnica deve ser efectuada antes de começar a dirigir o automóvel. Nunca a ponha em prática quando está a conduzir, pois a sua concentração na técnica resultaria em falta de concentração na condução.
O emissor deve imaginar o destino para onde se dirige, rua, avenida, parque, etc.
Nesse local deve imaginar fortemente, com grande desejo e ABSOLUTA CONFIANÇA uma placa de Parque Privativo, com o seu nome por baixo. Sob essa placa deverá estar um lugar vazio e privativo para si. Mantenha esta visualização pelo espaço de cinco minutos e parta confiante para o seu destino.
Não volte a pensar novamente no assunto. Não se atreva a duvidar do seu resultado, pois esta técnica é muito subtil e para que o seu efeito seja verdadeiramente extraordinário dever ser executada de uma forma lacónica.
Ficará surpreendido pelo grande número de vezes nas quais obterá sucesso.
Naturalmente que esta prática tem a força que tem e em certas alturas não será suficientemente eficaz. Mas isso deve-se exclusivamente ao valor de inércia factual ser superior à força mágica da técnica. A técnica funciona, mas tem limites.
Se desejar transcender esses limites deverá realizar a prática várias vezes.
Caso o local seja um sítio frequentemente frequentado pelo leitor, a continuidade da aplicação da técnica revelar-se-á muito útil e prática.
Esta técnica pode ser utilizada para várias coisas diárias.
A visualização deverá ser criativa e adequada a cada uma das situações. Deixamos em baixo alguns exemplos nos quais usamos pessoalmente esta técnica no passado.
-Diminuir a fila de compras numa loja, ou grande superfície.
-Manter uma livraria aberta até um pouco mais tarde.
-Conseguir causar boa impressão numa reunião de trabalho.
-Aumentar ligeiramente o número de vendas de um estabelecimento comercial.
-Em férias fazer funcionar os cartões de crédito sem problemas (O saldo deve ser respeitado).
-Conseguir um desconto favorável.
-Melhorar o desempenho de um computador temporariamente.
-Encontrar um objecto perdido.
Nota Final.
A moralidade da telepsiquia é, muitas vezes, considerada duvidosa.
Assim é. Só algumas vezes existe permissão pela Lei Superior para actuar telepsiquicamente sobre a mente de alguém.
O emissor deve ser cuidadoso com as suas intenções. Elas deverão ser nobres e correctas, mantendo a harmonia entre si e os demais. Ele não deverá usar os seus poderes para fazer dano a alguém, mas sim para ajudar pessoas a perceber os seus erros e a modificar a sua conduta.
Não utilizaremos os chavões típicos destes grupos “New Age”, nos quais não existe qualquer poder verificável, condenando a telepsiquia. Todos os dias influenciamos pessoas, de forma visível e subtil, todavia não nos apercebemos disso. Neste tipo de grupos, onde a telepsiquia é considerada “coisa do diabo” existem muitas outras formas de persuasão, certamente mais condenáveis.
A telepsiquia é um recurso válido quando vemos alguém a caminhar numa direcção errada apenas porque não sabe ouvir.
O verdadeiro Mago, contudo, pede permissão e encaminhamento divino para a sua acção e pede que esta somente seja efectiva se o seu resultado for benéfico e de acordo com as Leis Superiores.
Existe um segredo telepsíquico muito poderoso, uma forma oculta na qual os pensamentos são carregados magicamente com substância Mental, Astral e Bioenergética. Está técnica dá um enorme poder à acção telepsíquica, mas cremos ser demasiado poderosa para a divulgarmos abertamente.
(continua no próximo post.