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Desenvolvimento de Poderes Psíquicos- Completo

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Shammash


Convidado

Estimados amigos, deixo, neste tópico, a reprodução integral da secção sobre desenvolvimento de poderes psíquicos do Curso de Ciências Ocultas, escrito pelo meu querido aluno e irmão Ra Haru Kahuti.

Façam bom uso.


Poderes Psíquicos



O Místico não alimenta as suas crenças, ao invés, alicerça as suas certezas. A crença é uma opção pois depende parcialmente da “boa fé” daquele que se propõe a crer.

Lastimamos saber que milhares e milhares de pseudo-místicos gostam de ser enganados. É triste mas é mesmo assim. Muitas pessoas em todo o Globo acreditam em quase tudo aquilo que lhes seja transmitido por um livro, palestra, ou outro meio, suficientemente eloquente para os convencer.

Para alguns existe um Swami Sagrado na Índia, que no fim de contas acaba por aparecer envolvido em escândalos de pedofilia. Outros, veneram Lamas Tibetanos “made in USA”, mas enfim, há pior…

Temos visto pessoas que crêem em Super extraterrestres cuja missão é salvar os pobres e dormentes terráqueos. Naturalmente que ninguém, de facto, os viu, à excepção da meia dúzia de cabecilhas dessas organizações de natureza “interplanetária”, com um apartamento alugado, ali nos arredores… Eles “canalizam” as mensagens deste tipo de seres, estilo Capitão Kirk do Caminho das Estrelas e com isso trazem a verdade ao mundo e o dinheiro, prestígio e fama às suas pessoas. Outras ainda, acreditam que um grande Messias existe em qualquer lado do Mundo e que lhes «abre os chakras…» todos “sentem” uma grande emoção, geralmente com uma validade mística igual àquela sentida pelas fãs dos Beatles, ou dos Rolling Stones. O importante é que a mensagem seja bonita, romanceada, que prometa a salvação, naturalmente, sem muito trabalho e sem muita prática… ah! E claro, que ataque a comunidade científica… os “vilões” da estória. Alguns autores sérios, quando abordam este tema acrescentam o chavão «Oxalá fosse assim tão fácil!»

Lamentamos discordar. Preferimos dizer, felizmente, que não é assim tão fácil, ou assistiríamos ao triunfo da mediocridade.

A mística autêntica envolve prática e sacrifício pessoal. Envolve uma grande transformação daquele que a põe em prática.

Seria absurdo acreditar que os alienígenas virão aí para nos iluminar a todos, ou que basta que um grande Mestre nos ponha uma estola ao pescoço para ficarmos iluminados.

O trabalho é quase inteiramente do Iniciado. Naturalmente que existem muitas forças que o apoiam e é para conhecer essas forças que explicaremos como desenvolver os poderes psíquicos e poderes espirituais necessários a tal tarefa.

Sem poderes psíquicos é quase impossível perceber este tipo de forças, salvo as raras excepções nas quais as forças invisíveis se manifestam espontaneamente no Plano Físico.

Fazemos aqui a mesma recomendação que durante anos legamos aos nossos estudantes:

Sejam cépticos.



Num manual ser-nos – ia impossível demonstrar ao leitor fosse o que fosse, todavia, os nossos estudantes recebem demonstrações frequentes da realidade daquilo que aprendem.

O leitor deve procurar coerência naquilo que estuda. Deverá ter boa fé nos professores, mas não poderá jamais caminhar cego. Melhor do que conquistar o direito a ver provas observáveis, ele próprio deverá ser capaz de alcançar resultados que ultrapassem a pura sugestão.

A Magia é gratificante na produção de resultados exteriores, mas por vezes, somente na Alta Magia os fenómenos se tornam visíveis, mesmo para não iniciados. Como o leitor atestará por si próprio, a Magia manifestando os seus resultados parecerá atrair um sem número de coincidências favoráveis. Com a experiência o leitor verá que na realidade não existe qualquer coincidência, mas sim causa-efeito.

Na obtenção de poderes psíquicos a coincidência simplesmente não existe. Ou eles se desenvolvem, ou não.

Sem o saber, o leitor ao praticar os seus exercícios na primeira secção acumulou em si capacidades especiais que aprenderá agora a utilizar.

Ele necessita de ser capaz de executar com perfeição todos os exercícios explicados anteriormente para ser bem sucedido nos ensinamentos que apresentamos a seguir.





Telepsiquia.



Telepsiquia é a capacidade de afectar a realidade através da projecção de uma imagem acompanhada de força astral, mental e bioenergética.

Na realidade ela é muito semelhante à Magia Mental, todavia a telepsiquia está mais directamente relacionada com a modificação da mente de outro ser do propriamente com a modificação dos factos. No entanto, estudaremos ambos os casos.

O leitor deverá rever o capítulo de Magia Mental, pois ambas as disciplinas são muito semelhantes.





Projecção de desejos, pensamentos e ideias a terceiros.

Esta aplicação telepsíquica está directamente relacionada com a telepatia, ou melhor, influência telepática.

O Ser Super-Humano, ou Mago, não encontra nenhuma dificuldade em transmitir as suas ideias e forma de pensar para a mente de outro ser. Todavia, neste manual explicamos uma forma acessível de ser utilizada pelos estudantes deste nível.

A transmissão de ideias e pensamentos para a mente de outro ser está directamente relacionada com três factores:



Poder mental do emissor.

Natureza da emissão.

Sensibilidade do receptor.





Poder mental do emissor

Este está directamente relacionado com a sua capacidade de concentração, com a sua capacidade de visualização, com a sua força de vontade e com a capacidade de carregar energeticamente um pensamento.

A capacidade de concentração e a capacidade de visualização foram já debatidas e explicadas na primeira secção desta obra. O leitor deve solidificar a sua prática e aumentar o seu tempo de concentração para cinco minutos, bem como o seu tempo de visualização.

Todavia, na influência telepsíquica a emissão do pensamento é feita durante sessões prologadas onde uma, ou mais cenas, que incluem os desejos do operador, são projectados para a mente de um terceiro.

A concentração neste acto não é tão intensa como a concentração aplicada nos exercícios. Uma boa sessão de telepsiquia pode durar trinta minutos.

A mente do operador deve estar relaxada e focada naquilo que ele quer transmitir.

Existem várias regras para dominar a arte telepsíquica que, sucintamente, exporemos ainda neste capítulo.

É necessário que o leitor compreenda que para expor totalmente a arte telepsíquica seria necessário um manual específico.

Deixaremos as bases e exercícios exequíveis. No final do livro deixamos bibliografia e endereços úteis para aqueles que desejarem aprofundar mais os seus conhecimentos.

O emissor deverá, então reunir:

Uma boa capacidade de concentração.

Uma boa capacidade de visualização.

Perseverança, força de vontade e determinação.

Um corpo mental forte e bem exercitado pela arte da concentração e relaxamento.





Natureza da Emissão.

É relevante ter em conta aquilo que se emite. Se o conteúdo da emissão for completamente contrário à orientação e inclinação pessoal do receptor, será necessário um maior “esforço” telepsíquico para obter a resposta desejada.

Se a uma pessoa rancorosa e malévola lhe for sugerido que deverá começar a aceitar o perdão e a bondade como realidades a aplicar no seu dia a dia, ela terá alguma dificuldade em assimilar essas sugestões telepsíquicas, uma vez que as mesmas são contrárias à sua natureza.

Podemos afirmar que:



Se o objectivo de uma sugestão telepsíquica for discordante da natureza e predisposições psicológicas do receptor, o seu efeito será inferior comparativamente a outro objectivo, cuja natureza seja concordante com a natureza e predisposições psicológicas do receptor.

“O efeito varia na razão inversa da disparidade.”

As Leis da Magia Mental são totalmente aplicáveis na telepsiquia.

Quando uma sugestão é, invulgarmente díspar, por vezes torna-se muito difícil transmiti-la. Nestas alturas o pensamento deverá ser carregado energeticamente e uma forma mental persuasiva dever-lhe-á ser adicionada.

Algumas destas formas são capacetes, megafones, pregos, larvas penetrantes, objectos atraentes, perfumes.

A forma como o pensamento é sugerido varia e deverá ser apresentada atractivamente ao receptor, para melhorar a sua aceitação.

Quanto mais inexperiente for o emissor, mais deverá ter em conta a aplicação destas regras. O emissor treinado com uma concentração e uma visualização superiores, poderá obter êxito numa ou duas sessões, enquanto que o praticante inexperiente poderá necessitar de trinta ou mais, dependendo de vários factores, como estamos a ensinar.

Quando uma ideia é transmitida ela deverá ser persuasiva e gradual. De sessão em sessão, o operador deverá ir graduando no sentido crescente a natureza da sua influência. Suponhamos que ele deseja uma reconciliação com alguém, cuja inimizade é grande. Imaginar o resultado final, uma grande abraço entre ambos, por exemplo, seria útil na Magia Mental, na qual existiria um Ritual Mental com símbolos e por vezes oração, mas na projecção telepsíquica, em que o operador somente se vale da sua capacidade, seria um disparate.

Em cada sessão o operador, emissor, deveria imaginar o seu inimigo a mudar lentamente de opinião. De inimizade passaria a antipatia, de antipatia passaria a indiferença, de indiferença passaria a empatia, de empatia passaria a simpatia e, finalmente de simpatia passaria a amizade. Este processo deveria levar bastantes sessões, nas quais o emissor modificaria lentamente a mente do receptor, no caso, sujeito alvo.

Um Mago pode exercer este tipo de influências com maior brevidade, mas um operador não treinado poderia necessitar de bastante tempo para conseguir este efeito. Contudo, se perseverar continuará.

Para exercer um efeito maior ele deverá cultivar a sua força de vontade como foi explicado no capítulo dedicado à Magia Mental.

Conhecer o sujeito alvo, a forma como reage, como sente e pensa, para predispor a forma como ele se modificaria é de todo relevante na acção telepsíquica levada a cabo por principiantes. Praticantes mais avançados podem dispensar este tipo de detalhes.





Sensibilidade do receptor.

O Receptor, ou sujeito alvo, pode ter uma mente mais ou menos permeável. Se este for um indivíduo treinado em artes místicas, tal como o praticante deste livro, será muito mais difícil de influenciar, pois a sua vontade e o seu corpo mental são mais fortes pois estão adestrados na arte do auto-controle.

Uma pessoa influenciável, de fraca força de vontade, altamente sugestionável por imagens, ou filmes, é o alvo ideal para o praticante. Este tipo de pessoas possuem uma mente permeável como uma peneira e, por vezes, é absurdamente fácil penetrar e modificar a sua forma de pensar. Tais pessoas deveriam ser estimuladas a pensar por si mesmas e a construir carácter. Na verdade são muito vulneráveis.

Uma pessoa obstinada e prepotente é também fácil de modificar, basta que a sugestão seja dada de forma alusiva à sua autoridade. O emissor pode aproveitar a necessidade de afirmação que caracteriza este tipo de pessoas na sua transmissão. Pode incluir sentimentos de superioridade, na mudança de opinião, comportamento, etc. Contudo, o verdadeiro Mago respeita as Leis da ética e não exerce influência, cujo resultado final não seja harmonia e bem-estar. O prepotente quando muda de opinião pode ficar o mais fervoroso defensor das ideias que lhe foram impostas.

É também um alvo fácil.

Saiba o leitor que os alvos mais difíceis são as pessoas equilibradas, com uma mente saudável e bem treinada. As pessoas com nobreza de carácter são as mais difíceis de influenciar pois pensam cuidadosamente nos seus actos.

O Místico, protegido pelos seus corpos subtis desenvolvidos é praticamente imune a qualquer tentativa de sugestão telepsíquica. Contudo, também ele deverá estar em guarda. Ele conhece a sua mente e a forma como funciona, se algo muda ele suspeita e analisa.

O leitor deverá aspirar a este estado onde a sua mente se torna independente da mente dos demais.



A técnica.

A projecção telepsíquica obedece a leis semelhantes às da Magia Mental, uma vez que operam ambas de forma parecida.

Os paralelismos possíveis de estabelecer entre ambas as técnicas são inúmeros e as formas de trabalho são idênticas.

A grande diferença entre ambos os métodos reside na necessidade que a telepsiquia possui de ser guiada e controlada, ao passo que a Magia Mental obedece a símbolos e a forças mais complexas que determinam o seu modus operandi.

Para exercer uma boa influência telepsíquica, o emissor deve estudar cuidadosamente a mudança que deseja operar em alguém.

Deve conhecer alguns detalhes da personalidade, gostos e formas de reagir do sujeito alvo. Desta maneira ele poderá orientar a sua sugestão com visualizações obedientes a uma forma e tipo de acção “possivelmente” escolhida pelo receptor.

Na telepsiquia a energia a ser dispendida na acção de sugestão deverá ser guardada durante o dia.

A melhor altura para exercer acção telepsiquica sobre alguém é na altura do sono.

Será, assim, durante a noite, a melhor altura para exercer influência telepsíquica.



Os passos exteriores à sessão de influência são:

Estudo psicológico do receptor. - O emissor deverá ter uma boa ideia da forma como a pessoa a ser influenciada reage. Deverá ter atenção à sua personalidade e ao seu temperamento acima de tudo.

Planificação da acção telepsíquica. – O emissor deverá escolher as visualizações que utilizará nas suas sessões. Se visualizará o emissor como uma imagem exterior, tal como num filme, realizando as acções sugeridas, ou se, pelo contrário, se imaginará a si mesmo como sendo a pessoa que vai influenciar pensando de determinada forma e actuando de determinada maneira.

Horário e duração das sessões. – O emissor preparará a sua folha de trabalho, onde determinará a duração de cada sessão e o número de sessões a utilizar.

Estando estes três passos estabelecidos ele passará às sessões propriamente ditas.



1) O operador sentar-se-á e relaxará o seu corpo e a sua mente. Deve atingir ERA.

2) Invocará em si, tal como na Magia Mental, as razões necessárias à realização desta prática, como potenciador de vontade.

3) Visualizará o receptor a modificar a sua atitude, forma de pensar, comportamento, ou qualquer que seja a sua intenção. Fá-lo-á de uma forma precisa, com uma visualização concreta, forte e concentrada, usando uma vontade e uma determinação que o levem a desejar profundamente que essas mudanças aconteçam. As imagens deverão ser de acordo com a natureza do receptor. Estas terão de ser induzidas como ideias agradáveis e desejáveis pelo receptor. Este pensamento é subliminar a toda a sessão. O emissor deve sempre ter em intenção a receptividade do sujeito alvo a estas imagens, ou seja, este deverá ser induzido a ter uma apreciação e sensação positivas quando está a modificar o seu comportamento. Estas novas formas de pensar dever-lhe-ão ser subtilmente passadas como sendo gratificantes para ele mesmo.

A sessão deverá durar cerca de 30 minutos a 1 hora e deverá ser repetida diariamente até que os resultados sejam perfeitamente visíveis.

Com a experiência o emissor começará a encurtar este tempo de acção.

4) No final da sessão o emissor deve enviar pensamentos cordiais e positivos para o receptor.



Técnica de Modificação de eventos.

A Telepsiquia usa formas mentais que decaem para o Plano físico produzindo efeitos rápidos e observáveis.

Assim é possível utiliza-la para modificara factos da vida. Todos somos telepsiquicos e aquilo que pensamos altera profundamente a forma como vivemos e os acontecimentos pelos quais passamos.

Se acreditamos num destino fatalista estaremos sujeitos a esse destino, se acreditamos que podemos, dentro de certas medidas modificar esse destino, então será o que faremos.

Para a realização de grandes modificações com resultados rápidos a técnica mais aconselhável é a Magia.

Para pequenas modificações a telepsiquia pode ser extremamente útil.

Deixaremos o quase clássico exemplo do “Parque de Estacionamento privado”.

Muitos outros pequenos contratempos podem ser evitados com o uso da telepsiquia.



Em certas áreas das grandes cidades é muito difícil conseguir um lugar seguro e legal para estacionar a viatura. Com um pouco de telepsiquia esta situação pode ser alterada com alguma facilidade.



Esta técnica deve ser efectuada antes de começar a dirigir o automóvel. Nunca a ponha em prática quando está a conduzir, pois a sua concentração na técnica resultaria em falta de concentração na condução.

O emissor deve imaginar o destino para onde se dirige, rua, avenida, parque, etc.

Nesse local deve imaginar fortemente, com grande desejo e ABSOLUTA CONFIANÇA uma placa de Parque Privativo, com o seu nome por baixo. Sob essa placa deverá estar um lugar vazio e privativo para si. Mantenha esta visualização pelo espaço de cinco minutos e parta confiante para o seu destino.

Não volte a pensar novamente no assunto. Não se atreva a duvidar do seu resultado, pois esta técnica é muito subtil e para que o seu efeito seja verdadeiramente extraordinário dever ser executada de uma forma lacónica.

Ficará surpreendido pelo grande número de vezes nas quais obterá sucesso.

Naturalmente que esta prática tem a força que tem e em certas alturas não será suficientemente eficaz. Mas isso deve-se exclusivamente ao valor de inércia factual ser superior à força mágica da técnica. A técnica funciona, mas tem limites.

Se desejar transcender esses limites deverá realizar a prática várias vezes.

Caso o local seja um sítio frequentemente frequentado pelo leitor, a continuidade da aplicação da técnica revelar-se-á muito útil e prática.

Esta técnica pode ser utilizada para várias coisas diárias.

A visualização deverá ser criativa e adequada a cada uma das situações. Deixamos em baixo alguns exemplos nos quais usamos pessoalmente esta técnica no passado.



-Diminuir a fila de compras numa loja, ou grande superfície.

-Manter uma livraria aberta até um pouco mais tarde.

-Conseguir causar boa impressão numa reunião de trabalho.

-Aumentar ligeiramente o número de vendas de um estabelecimento comercial.

-Em férias fazer funcionar os cartões de crédito sem problemas (O saldo deve ser respeitado).

-Conseguir um desconto favorável.

-Melhorar o desempenho de um computador temporariamente.

-Encontrar um objecto perdido.





Nota Final.



A moralidade da telepsiquia é, muitas vezes, considerada duvidosa.

Assim é. Só algumas vezes existe permissão pela Lei Superior para actuar telepsiquicamente sobre a mente de alguém.

O emissor deve ser cuidadoso com as suas intenções. Elas deverão ser nobres e correctas, mantendo a harmonia entre si e os demais. Ele não deverá usar os seus poderes para fazer dano a alguém, mas sim para ajudar pessoas a perceber os seus erros e a modificar a sua conduta.

Não utilizaremos os chavões típicos destes grupos “New Age”, nos quais não existe qualquer poder verificável, condenando a telepsiquia. Todos os dias influenciamos pessoas, de forma visível e subtil, todavia não nos apercebemos disso. Neste tipo de grupos, onde a telepsiquia é considerada “coisa do diabo” existem muitas outras formas de persuasão, certamente mais condenáveis.

A telepsiquia é um recurso válido quando vemos alguém a caminhar numa direcção errada apenas porque não sabe ouvir.

O verdadeiro Mago, contudo, pede permissão e encaminhamento divino para a sua acção e pede que esta somente seja efectiva se o seu resultado for benéfico e de acordo com as Leis Superiores.

Existe um segredo telepsíquico muito poderoso, uma forma oculta na qual os pensamentos são carregados magicamente com substância Mental, Astral e Bioenergética. Está técnica dá um enorme poder à acção telepsíquica, mas cremos ser demasiado poderosa para a divulgarmos abertamente.


(continua no próximo post.

Shammash ha-Chayim

Shammash ha-Chayim
Estudioso

Clarividência e Psicometria.



Este é, talvez, o mais popular dos poderes psíquicos. É deste poder que muitas pessoas falam quando se referem a médiuns, ou bruxas.

Também este Poder psíquico poderia gozar de um livro só para si. Existem inúmeras técnicas e ferramentas que poderiam ser abordadas. Neste manual expomos um método simples que resulta para a maioria das pessoas. 90% dos leitores que praticaram até agora e seguirem estas práticas ficarão clarividentes.

Antes do mais, uma divisão e explicação preliminares são necessárias.

Clarividência não é Clarivisão.

A Clarividência é a capacidade de “ler” a luz astral e perceber através dela o passado, o presente em locais remotos (remote viewing), e o futuro, ou melhor aquilo que em dado momento tem tendência para acontecer como resultado do passado e do presente.

É também possível obter informações sobre pessoas, objectos, locais, etc, pois tudo quanto existe no Mundo visível tem uma representação no Mundo invisível. Esta representação tem várias relações nas quais se podem estabelecer caminhos orientados rumo a certas características, eventos, factos, etc.

Muitos ocultistas denominam Clarividência e Clarivisão, mas preferimos fazer uma distinção. Todo o praticante que possua Clarivisão possui Clarividência, mas nem todo o praticante que possua Clarividência possui Clarivisão. Isto porque a Clarivisão é a capacidade de ver para além do Mundo Físico, podendo perceber espíritos, elementais, etc. O Clarividente com Clarivisão pode ver bem as “auras” ou corpos bioenergéticos das outras pessoas. O Clarividente sem Clarivisão pode “adivinhar” o futuro, falar de coisas passadas, ler características, mas não é capaz de ver os Mundos Suprasensíveis, tais como o Plano Astral, Plano Mental, etc.

Quando um praticante “vê” imagens numa bola de cristal, ou num espelho mágico, essas imagens provenientes da Clarividência são-lhe projectadas pela mente, para a tela visual, sendo por isso importante que o objecto para o qual se olhe seja monótono, uniforme e capaz de acumular luz astral, que ao ser filtrada pelo chakra ajna é percebida no cérebro como uma imagem. Este processo é semelhante ao “daydreaming” ou “sonhar acordado”.

As imagens não estão lá, apenas parecem que estão. O espectador da bola de cristal ou do espelho mágico chega a permitir que a sua visão se desfoque. Ele não se preocupa com aquilo que os seus olhos estão a ver, muito pelo contrário.

Esse é um dos grandes segredos para adquirir Clarividência Visual. A Clarividência Visual permite que as mensagens recebidas pelo sistema energético do corpo astral passem para a mente física e para a consciência cerebral sob a forma de imagens e não de ideias ou pensamentos.

O autor sempre teve uma certa facilidade em “ver” aquilo que a Clarividência mostrava, mas só recentemente conseguiu criar um método eficaz que permite ao Clarividente pictórico, ser capaz de “ver” aquilo que antes não passavam de ideias e pensamentos.

Este tipo de Clarividência continua a não ser Clarivisão. A Clarivisão demora bastante tempo a adestrar e necessita de muito treino e controle. Ela baseia-se na fusão da consciência do corpo astral, ou mental, com a consciência física. Na realidade não é uma técnica difícil, apenas subtil. Todos temos corpos astrais e mentais, o truque é saber passar a consciência entre os vários corpos.

A Clarivisão é um objectivo acima das metas deste livro, todavia faremos uma pequena alusão à mesma.

Para desenvolver a Clarividência sensitiva e imagética não visual, o leitor que tenha praticado os exercícios até aqui ensinados não terá grandes dificuldades.

Como com qualquer poder psíquico, também o desenvolvimento deste requer algum trabalho e dedicação. Existe uma palavra absolutamente essencial no desenvolvimento de poderes psíquicos. Chama-se auto-confiança. O leitor tem que aprender a confiar em si mesmo, caso contrário estará sempre a duvidar das suas experiências e atrairá sobre si uma forma-pensamento destrutiva que bloqueará todas as suas capacidades.



Repetimos: Auto-confiança.



Valorize a frase escrita acima. Ela é a verdadeira chave para abrir os poderes psíquicos. A mente céptica e teimosa obstrui as experiências místicas.

Não tente usar os poderes psíquicos: use-os!

Use este poder de uma forma infantil, no princípio, utilize-o para fins simples e nunca sérios ou importantes. Se falhar as consequências não serão graves. Mas irá começar a ter sucesso e esse sucesso criará a confiança. Munido de confiança poderá começar a graduar as suas perguntas de uma forma crescente. O praticante mediamente dotado que pratique numa base diária, em menos de dois anos poderá ajudar a deslindar casos policiais.

Explicaremos sucintamente o mecanismo da clarividência.



“Tudo está ligado.”    



A nossa consciência pode ler e perceber a Luz Astral que banha todo o Universo. Esta “matéria” subtil grava todas as informações e tudo quanto se passa no Universo. É possível invocar este tipo de informações e decifrá-las.

A informação que surge é sempre a mesma, mas ela é filtrada pela mente do praticante. Disso resulta que uma mente calma treinada, focada e lúcida torna-se diafânica, sendo capaz de interpretar correctamente o que recebe e de transmitir ao praticante informações precisas e detalhadas.

Uma mente turva, conflituosa e cravada de dúvida só trará informações de fraca qualidade.

Tal como um qualquer músculo, também este processo de Captação/Transmissão/Interpretação da Luz Astral, (Clarividência) necessita de ser treinado e fortalecido.

Os exercícios prescritos adiante deverão ser postos em prática numa base diária.

A Psicometria.

Psicometria é a capacidade de “medir” a energia dos objectos, pessoas, etc. Na realidade ela não é mais do que uma expressão não visual da Clarividência.

Não faremos a separação no treino de uma, ou outra, pois são ambas absolutamente da mesma natureza.

A Psicometria é, basicamente, Clarividência de expressão não visual.

O treino da Clarividência envolve persistência e constância nos exercícios. Reafirmamos a necessidade de auto-confiança para a boa execução deste treino.

O estudante deve ser capaz de realizar sem dificuldade qualquer exercício da primeira secção; só então estará apto a ter sucesso pleno no treino sugerido. A falta de preparação é o maior obstáculo para o estudante místico.



Exercícios Indirectos.



1º Exercício.

Expansão da Mente pelo espaço.



1) O praticante deverá atingir o ERA.



2) Uma vez tendo o seu corpo relaxado ele imaginará que a sua mente se expande gradualmente a todo o Universo. Este processo deve ser imaginado como se a sua mente se dissolvesse e se expandisse, primeiro ao laboratorium, seguidamente a todo o edifício, prosseguindo para toda a freguesia, cidade, País, Continente, Planeta, Sistema Solar, Galáxia, Super-Galáxia, Universo. Este passo deve ser lento e o operador imaginará que o seu Corpo Mental se expandirá inflando e interpenetrando tudo quanto existe. Este processo deverá levar cerca de 5 minutos.

Tendo atingido este estado e mantendo a sua consciência mental expandida deverá vocalizar em voz baixa, sentindo e afirmando a verdade deste texto que se segue:

“Eu Sou todo o espaço.

Os meus olhos tudo vêem!

Os meus ouvidos tudo ouvem!

A minha mente está em todo o lado!”



3) Em seguida o operador irá executar todo o processo em ordem inversa. Irá imaginar o seu Corpo Mental a recolher lentamente até ficar de novo do tamanho original.

Assim que isto aconteça o leitor afirmará, certo da verdade do que vocaliza, o texto em baixo:

“A mim trago toda a informação do cosmos.

Eu posso ver, ouvir e saber tudo o que se passe em qualquer região”



4) Lentamente regressará à sua actividade regular, procurando manter um estado de calma durante 10 minutos após a prática.



Este exercício deve ser realizado durante 30 dias, nos quais o leitor aumentará a sensação de expansão e a certeza de que a sua mente pode aceder a qualquer ponto do Universo de acordo com a sua vontade.

Só tendo dominado este exercício o leitor poderá passar para o exercício seguinte.



2º Exercício

Expansão da Mente pelo Tempo.



1) O praticante deverá atingir o ETI Mediano



2)Neste estado de tranquilidade irá desejar projectar a sua mente pelo tempo. Começará pelo passado. Irá recuar mentalmente durante o seu dia, depois durante a sua semana, depois durante o seu ano, depois durante uma década, depois até ao início da sua vida. Ele irá recolher somente os factos mais importantes, fazendo uma pequena viagem ao passado de si mesmo.

3)Seguidamente irá imaginar o passado dos Tempos, ou seja, imaginará o mundo há um ano, há dez anos e no início da sua vida. Ele poderá usar referências como roupa automóveis, tipo de construção, estilo de vida, etc.

4)Posteriormente a estes passos, o praticante deverá imaginar os séculos da terra a retroceder, imaginando as Civilizações anteriores, o desenvolvimento da vida e a Terra Primitiva, coberta de lava e vulcões.

Nesta altura dirá, convicto da sua afirmação:

“Eu sou o Tempo, no passado.

Os meus olhos vêm tudo o que se passou!

Os meus ouvidos escutam os sons dos tempos passados!

A minha mente viaja pelo passado!”



3) Agora o praticante irá projectar a sua mente para o futuro, mas de uma forma abstracta. Imaginará um bebé a nascer, a tornar-se criança, ficando adolescente, evoluindo para adulto, passando pela meia-idade, caminhando para a velhice, regredindo até à sua morte.

Imaginará uma civilização a crescer e a florescer, finalmente a mudar e a abandonar o seu local primordial transformando-se noutra diferente e, por fim, terminando como vida física existindo somente como vida espiritualmente elevada.

Imaginará uma estrela a nascer no tempo presente a crescer durante milhões de anos, a encolher e a morrer, perdendo o seu brilho e ficando densa e pesada, finalmente explodindo milhares de anos depois. (Os detalhes não são importantes, mas sim o desejo que a mente presencia acontecimentos futuros.)

Nesta altura imaginando que a sua mente se encontra milhões de anos à frente do seu tempo, vocalizará em voz baixa:

“Eu sou o Tempo, no futuro.

Os meus olhos vêm tudo o que se passará!

Os meus ouvidos escutam os sons dos tempos vindouros!

A minha mente viaja pelo futuro!”



4) Lentamente regressará à sua actividade regular, procurando manter um estado de calma durante 10 minutos após a prática.



Realizará este exercício pelo espaço de 30 dias.

Em cada exercício deverá acrescentar mais detalhes as suas visualizações, tornando-as mais completas e perfeitas.

Tendo cumprido estes dois exercícios os leitor terá dado já um passo importante rumo ao desenvolvimento da sua Clarividência.

A sua mente aprendeu a viajar pelo espaço e pelo tempo.

Durante os 60 dias que realiza esta prática deve afirmar convictamente 100 vezes por dia, como mínimo, a frase «Eu Sou Clarividente!»





Exercícios directos.

Para começar a desenvolver e a aplicar a sua Clarividência irá trabalhar bem o seu centro bioenergético inter-ocular, conhecido também como terceiro olho, ou Chakra Ajna.



Exercício de fortalecimento do Terceiro Olho



1) O leitor deve atingir ERA



2) Logo em seguida, tocará ligeiramente com o seu dedo no chakra ajna, cuja localização fica cerca de 2 cm acima da linha das sobrancelhas entre ambos os olhos. Fixará a sua atenção nesse ponto imaginando que aí se encontra uma pequena bola de fogo vermelho incandescente energizando e potenciando esse centro energético. Fará esse exercício imaginando a bola a ficar mais quente e mais poderosa. Em seguida imaginará a bola a regressar ao seu estado normal, mas ligeiramente maior e mais quente do que no ponto de partida do exercício. No exercício seguinte este deverá ser o próximo ponto de partida. Gradualmente a bola irá ficando maior, com o tamanho de uma bola de ténis.

Este exercício deverá ser repetido por 30 dias e pode ser efectuado paralelamente com o exercício anterior.



3) Finalmente utilizará um prego de ferro comprido, com cerca de 10 cm, que, com os seus olhos fechados, aproximará muito lentamente do seu terceiro olho. O prego deve ser apontado perpendicularmente à testa e ser aproximado de uma distância de 30 cm aproximando-se lentamente. A dada altura vai começar a sentir uma “impressão” na sua testa que poderá ser ligeira até um incómodo forte.

Deverá abrir os olhos e medir a que distância o prego se encontra da testa e graduar a impressão em muito fraca, fraca, forte, muito forte. Fraca será como o toque suave de uma pluma. Muito forte será uma impressão quente e quase irritante (no sentido psicológico), será bem desconfortável.

Pode pedir a um assistente que faça este teste para evitar a auto-sugestão.

Assim que o prego entre na influência do seu chakra ajna, irá sentir uma impressão. Esta impressão será sentida progressivamente de uma maior distância e/ou cada vez mais forte.


Sentimo-nos na obrigação de esclarecer que qualquer objecto metálico afiado produzirá este efeito. Não existe nenhuma explicação científica sobre este facto, sendo ele uma concludente e rotunda prova da possibilidade de extensão da consciência para além dos limites do corpo físico.



O efeito deste exercício visa fortalecer e capacitar o Centro inter-ocular, tornando-o numa ferramenta capaz.





Exercício de abertura do Terceiro Olho.



1) O praticante deve começar por atingir ETI Ligeiro. Os olhos deverão estar fechados durante toda a prática.



2) Nessa altura vai imaginar o seu terceiro olho como um funil que parte do centro da sua cabeça, ligeiramente acima da glândula hipófise e se estende até cerca 10 cm à frente da testa. O diâmetro da boca do funil deverá ser de 15 cm. Manterá esta visualização estável e segura pelo espaço de um minuto. Seguidamente vai desejar e visualizar que esse funil começa a alargar a sua boca, que se encontra à frente da testa. Essa boca vai alargar até ter cerca de 30 cm.



3) Em seguida ele vai imaginar que dentro desse funil, ao nível da testa, existe um olho fechado, mas as pálpebras são verticais, não horizontais. (Este não é o aspecto do terceiro olho, mas sim o uso de imagética eficaz para abrir a grelha reticular de protecção do chakra.)

Imaginará que, lentamente essas pálpebras se começam a abrir, e ao abrir o olho começa a ganhar a capacidade de ver.

Deve sentir este olho aberto acima dos seus outros dois.



4) Seguidamente aguardará. Na primeira prática poderá não ver nada, nas primeiras algumas cores poderão aparecer. Geralmente, com mais de 8 práticas poderá começar a ver imagens, cores vivas, ou mesmo cenários. A Clarividência do leitor acabou de despertar. Agora será necessário treiná-la e orientá-la.

Seguidamente deverá fechar o olho lentamente e mentalmente dar a ordem. “Permanece fechado. Abrirás somente quando eu te ordenar.”

Imaginará agora uma cortininha de cor violeta claro cobrindo o olho e mantendo-o fechado.

Fará este exercício durante 30 dias seguidos e dedicar-se-á somente a este exercício que deverá ser efectuado várias vezes por dia, no mínimo três vezes.



Embora a Clarividência ainda não esteja treinada, já será uma boa altura para anotar aquilo que aparece na tela mental. No futuro poderá revelar alguma utilidade para o leitor, ou alguém.



Estes exercícios despertam a Clarividência na grande maioria das pessoas. Muito raramente pode aparecer algum estudante que não consiga desenvolver a sua Clarividência por este método.

Existem outros, mas o leitor que pertença a esta categoria deverá antes do mais pensar em trabalhar a sua auto-confiança e purificar as suas razões para desenvolver Clarividência, caso queria pedir apoio à Divina Providência para realizar esta prática.

O medo, o cepticismo, a dúvida e um desejo desmedido podem perturbar a eficácia desta prática. O Praticante deverá ser calmo sereno e perseverante.



Uso e fortalecimento da Clarividência.



Agora que a Clarividência começou a despertar é necessário fortalecê-la e aperfeiçoá-la.

Para ser um Clarividente competente a sua vida deverá ser calma e tranquila, deverá praticar regularmente o ETI e a introspecção. A sua alimentação deverá favorecer os produtos vegetais e ricos em vitaminas.

Explicaremos de seguida como usar a Clarividência. Existem muitas variantes deste método.

Após estes exercícios iremos abordar o estudo da Clarividência visual sobre espelhos mágicos, ou bolas de cristal.  

Basicamente, a Clarividência envolve um estado de confiança nas imagens que surgem.

Sem modéstia afirmamos enfaticamente que este sistema funciona e funciona exactamente da forma como o explicámos. Não fazemos promessas maravilhosas e insistimos desde já na necessidade de dedicação por parte do praticante. Todavia, asseguramos resultados efectivos e dentro dos limites que definiremos. Lamentavelmente, muitos sistemas que publicitam métodos rápidos de desenvolvimento de clarividência são, infelizmente, engodos decepcionantes. Tudo parece simples a princípio, mas logo são apresentadas variadas condições, como pureza do praticante, desenvolvimento energético em vidas passadas, predisposição genética, etc., que, dificilmente, o praticante pode medir com exactidão. Quando a dita “Clarividência relâmpago” não surge, então é fácil apontar um destes factores, como causa do insucesso. Chegamos a ter conhecimento de sistemas que publicitam ser os “mais rápidos” métodos de aquisição de Clarividência. Infelizmente, na dita organização contam-se pelos dedos das mãos as pessoas verdadeiramente clarividentes. Directores Internacionais dessas mesmas organizações apresentam uma Clarividência esparsa e falível, mais semelhante a uma Clarivisão débil, do que Clarividência propriamente dita. Ficámos surpreendidos quando percebemos que essa suposta Clarividência permitia ver uma tonalidade geral do corpo bioenergético com algumas “nuances” dos chakras. Explicaremos adiante como obter tal tipo de Clarivisão com facilidade. Não pretendemos ser os “mais rápidos”, nem ter o método “mais eficaz”, preferimos insistir na frase que afirma: “a pressa é a maior inimiga da perfeição.”

Para além do mais, um estado de tensão na aquisição de resultados só resulta num adiamento daquilo que se procura.

Não estando cientes das técnicas usadas na Alta Tradição Oriental, o método mais rápido e mais eficaz que conhecemos de desenvolvimento da Clarivisão e Clarividência a níveis absolutamente divinos é dado pelo grande Mestre Frantisek Bardon, na sua excelente obra, “O Caminho do Adepto”. Contudo, para atingir o grau onde a Clarividência é desenvolvida são necessários anos de prática assídua. Esse é o Caminho dos Verdadeiros Iniciados. Envolve total esforço e total dedicação.O método que apresentamos nesta obra é bom e eficaz, mas não pretende levar o praticante a estados tão perfeitos e absolutos de Clarividência e Clarivisão. Naturalmente que exige muito menos esforço e os resultados são amplamente compensadores.    





Método geral de activação da Clarividência antes de qualquer sessão prática.

A realização desta técnica visa um resumo breve dos passos anteriores, algo como uma rápida indicação daquilo que se deseja que a mente e corpos subtis produzam.

Assim, antes de preparar uma sessão de clarividência o praticante deve estar certo de possuir alguns minutos de preparação.



Nesta preparação ele deve mentalmente imaginar os primeiros exercícios, ou mais propriamente as ideias patentes nos mesmos.



Deve imaginar e sentir convictamente que a sua mente pode viajar no espaço, para qualquer local.

Deve imaginar e sentir convictamente que a sua mente pode viajar no tempo, passado e futuro.

Em seguida ele realizará a abertura e fortalecimento do Terceiro olho.

Nessa altura deverá manter o olho aberto. Está pronto para utilizar um dos seguintes métodos apresentados.





Clarividência de Expressão não visual.



Como já foi explicado anteriormente, neste tipo de Clarividência as imagens não aparecerão diante dos olhos. São, antes, algo como pensamentos sob a forma de imagens concretas.



Para realizar este a técnica deve ser activado o método anterior.

Logo de seguida a mente deve ser focada sobre o objecto, pessoa, facto, etc., que se queira indagar.

O primeiro estágio deve ser uma aproximação visual tão perfeita quanto possível do objecto de estudo. Esta concentração deve ser mantida durante alguns segundos.

Seguidamente deve ser efectuada concentração no terceiro olho e  imaginar que ele está a “ver esse objecto”.  

Isto feito, existem dois caminhos:



1) Permissão aleatória de surgimento de imagens, informação, etc.

2) Escrutínio específico de informações seleccionadas.



No primeiro caso, o mais básico, existirá uma permissão de surgimento de imagens ou informações, às quais o praticante deve estar atento. Pode mesmo verbalizá-las, ou gravá-las. Certas ideias, ou imagens aparentemente absurdas e/ou fora de contexto, podem provar-se autênticas e reais se analisadas por outra pessoa, ou verificadas com uma melhor investigação.

Basicamente o praticante exprime um desejo de ver e conhecer algo sobre o objecto específico e serenamente aguarda aquilo que vier. Por vezes as imagens tardam, outras vêm muito rapidamente e podem ser confusas. Com a prática o desempenho melhorará.

Este exercício deve ser realizado cerca de 100 vezes antes de passar ao segundo caso.

De novo salientamos que estes exercícios não devem estar sujeitos a qualquer tipo de tensão e muito menos expectativa.

Devem ser encarados como um treino e nada mais.

Somente após seis meses de prática assídua poderá o praticante começar a considerar seriamente os seus resultados clarividentes.

Este tipo de práticas demoram tempo a dominar.

Os resultados iniciais são encorajadores, mas o ocultista sério não se perde nem engrandece com os sucessos, nem se denigre com os fracassos iniciais. Ele sabe que deve treinar até ter a sua faculdade bem aperfeiçoada.

Os benefícios são grandes.



Tenha havido algum domínio do método anterior, o praticante pode passar ao segundo método, no qual ele executa a primeira prática de conexão com o objecto sobre o qual foca a sua clarividência através da concentração e a da focalização com o terceiro olho. Porém, agora ele irá desejar e formular mental, ou verbalmente perguntas específicas e aguardar respostas exactas.

Mais uma vez aguardará pelas imagens, ou outro tipo de informação que rapidamente virá. Mais uma vez deve verbaliza-la, ou mesmo grava-la. Pode pedir a um assistente da mais alta confiança que anote este tipo de sessões.

Este exercício deve ser posto em prática cerca de 100 vezes antes de passar à Clarividência de expressão visual, na qual, embora o princípio seja exactamente o mesmo, a forma de manifestação das imagens é visual, ou melhor é uma alucinação. (Não no sentido patológico, mas de qualquer forma uma alucinação, pois os olhos vêm algo que não está sendo projectado na sua retina, ou seja, o cérebro “vê” algo que os olhos não estão a ver.

Este tipo de Clarividência não é nem mais nem menos eficaz do que a anterior, é apenas mais convincente para alguns praticantes.



Clarividência de expressão visual.



Para poder usufruir deste tipo de Clarividência deve existir uma boa capacidade de transferir os pensamentos para a visão e ser capaz de produzir alucinações voluntárias.

Não é algo assim tão invulgar. Como já referimos algures, este processo assemelha-se ao mesmo fenómeno que tem lugar quando “sonhamos acordados”. Todavia, as imagens são mais estáveis e controladas.

Para conseguir sucesso neste exercício o praticante deve treinar a sua concentração visual com os olhos abertos.

Ele deverá ser capaz de se concentrar num objecto qualquer e, com os olhos abertos visualizar que ele se encontra ali no ar flutuando à sua frente. A visão deve ser ignorada, ou passada para segundo plano, dando lugar à visualização. Neste exercício não se trata de acrescentar uma alucinação a um cenário físico, esse exercício serve outros propósitos, normalmente associados à capacidade de materialização e criação de matéria através de protoplasma, que são demasiado avançados para inserir neste manual. Neste treino específico o praticante deve ser capaz de aguentar a visualização, com os olhos abertos, de determinado objecto escolhido por ele pelo espaço de cinco minutos.

O treino deste exercício obedece a todas as regras de concentração explicadas na primeira secção. Devem ser escolhidos vários objectos para que o cérebro diversifique esta capacidade. Isso também aliviará o tédio que pode ocorrer nestes exercícios.

Os benefícios são grandes, e cremos sinceramente que o esforço vale bem a pena.

Tendo obtido sucesso neste exercício e sendo capaz de realizar os exercícios de Clarividência anterior, o praticante deverá usar o Espelho Mágico cuja explicação demos no Capítulo reservado á Magia Cerimonial.

O processo é o mesmo e ambos os métodos anteriores podem ser utilizados. As imagens não aparecerão na mente mas sim no Espelho Mágico.

Existe um conselho importante a ter em conta, que, não sendo seguido leva muitos praticantes ao fracasso no experimento.

Clarividência não é visão! Clarividência é alucinação, ou “visão cerebral” Assim, se bem que a primeira imagem seja puxada pelo praticante, sobre a qual ele se irá concentrar, as restantes virão. O leitor tem que saber resistir à tentação de focar e observar essas imagens com os olhos. Desleixe a sua visão, pois ela só lhe permite ver objectos físicos e nunca a Luz Astral condensada (que revela as imagens da Clarividência) Foque com o desejo e com a mente. Aperfeiçoe a arte de desligar a mente dos olhos.

Deve observar a superfície do espelho mágico olhando para o seu interior, como se ele fosse um poço escuro, ou um portal.

Numa bola de cristal o mesmo se passa. A bola não deverá ter grandes imperfeições que atraiam a visão do praticante. Os olhos devem ser quase ignorados. É por este facto que todos os apetrechos usados na Clarividência são desinteressantes.

Existe uma excepção a esta regra. Nesta excepção os olhos físicos são carregados de Elemento Fogo sob a forma de Luz e eles mesmos vêem a Luz Astral. Essa técnica desenvolve a Clarividência, mas mais especialmente a Clarivisão. Nesse caso não existe alucinação, mas sim visão. Os olhos físicos vêem e acusam imagens invisíveis a olhos não treinados.

O próprio autor treinou esse método e pode atestar a autenticidade do mesmo. Contudo, o mesmo é demasiado demandante para ser introduzido neste tipo de manual. Alem do mais, muitas pessoas se assustariam quando o Clarividente colocasse em prática este tipo de técnica. Só com controlo se consegue impedir que os olhos físicos adquiram uma luminosidade esbranquiçada possível de ser observada por qualquer pessoa.

Certa vez, estando no seu consultório observando o “interior” de uma amiga, o autor deparou-se com a seguinte afirmação. «Dr.! ...está a sair luz dos seus olhos!...» Naturalmente que foi necessário tranquilizar a pessoa após esse episódio. Hoje, felizmente, é-nos possível usar a Clarividência sem “acender os olhos”. Estando mais fatigados sempre resta a hipótese de fechar as pálpebras, evitando este tipo de situações.







Resta ainda fazer algumas notas finais sobre a Clarividência.

Muitas pessoas recebem a informação Clarividente sob a forma de símbolos, Para lidar com esse facto é necessário ter uma noção concreta daquilo que os símbolos significam. Estes símbolos são resultado das vivências da pessoa, das suas ideias e conceitos intelecto/emocionais e, melhor do que consultar qualquer “dicionário de símbolos”, cabe ao Clarividente entender, ou intuir, o(s) possíveis significados que o(s) símbolos têm para si. Com isto não queremos afirmar que os símbolos não possuem um significado lato, igualmente acessível por várias pessoas, algo semelhante à ideia que Carl Jung transmitiu como “inconsciente colectivo comum”, inclusive já explicámos, basicamente, a teoria das formas pensamento e das egrégoras. Todavia, a interpretação pessoal dos símbolos não deve ser menosprezada.

Os verdadeiros Magos possuem uma Clarividência objectiva, pelo que aqueles que persistirem e trabalharem, usufruirão da benevolência da Divina Providência que lhes incrementará as suas capacidades clarividentes e precisará as suas informações.

Um símbolo bem interpretado é uma forma poderosa de comunicação pois pode traduzir rapidamente ideias complexas, de uma forma simples e eficaz.

Pessoalmente, usamos Clarividência combinada, ou seja, objectiva e simbólica.

Outra advertência crucial. O leitor deve prestar muita atenção às suas emoções quando está a sondar algo clarividentemente. Distancie-se emocionalmente daquilo que está a ver. O próprio autor já falhou (felizmente sem complicações exteriores) numa observação clarividente que realizou por estar emocionalmente ligado a uma pessoa (familiar) que estava desaparecida. Infelizmente, a pessoa estava morta e o subconsciente recusava-se a aceitar essa ideia dolorosa projectando imagens absurdas e sem significado lógico. Na altura, a certeza da morte desse familiar era quase absoluta; a clarividência estava a ser utilizada para encontrar um presumível cadáver levado pelas águas do Oceano. Talvez por não querer ver um familiar (primo) falecido, o subconsciente se revelasse demasiado rebelde.

Aprendemos com a experiência. Este episódio aconteceu há vários anos, foi uma boa lição da qual esperamos ter aprendido algo que possamos partilhar.

Nestes casos, ou existe um controlo emocional perfeito face à situação, ou a melhor ideia é pedir a um companheiro que realize essa busca. Vence-se esta dificuldade com auto-controle e meditação.

Existe ainda um outro caso que pode ser um empecilho à boa utilização da Clarividência: Demasiada informação, ou ideias pré-concebidas sobre aquilo que se pesquisa.

Se o leitor começar a traçar um raciocínio sobre como será, aquilo que “deverá” ver, provavelmente vai arruinar a sua experiência.

Vence-se esta dificuldade sabendo o mínimo possível.

Os vulgares charlatães fazem longas listas de perguntas pois usam uma técnica que se chama “Leitura Fria” com a qual enganam os ingénuos que os procuram. Nesta técnica são utilizadas tentativas de “pescar” reacções por parte do consultado, que fornecem pistas ao “suposto” clarividente, que vai falando e “adivinhando”, sempre “atirando” uma generalidade e observando a linguagem corporal assertiva do cliente que lhe fornece inadvertidamente e involuntariamente a orientação que ele, o charlatão, deve seguir. Esta técnica pode ser tão aperfeiçoada que se assemelha muitíssimo com uma sessão de clarividência autêntica. Naturalmente que só funciona para falar sobre o passado, sobre a personalidade, ou algo que o cliente saiba. Não pode prever o futuro, nem tampouco relatar acontecimentos que se estejam a passar num local distante. Para “acertar no futuro” o charlatão prevê grandes generalidades, ou situações altamente prováveis, noutras alturas simplesmente inventa… o futuro será amanhã, mas o cliente paga hoje!...

A grande diferença é que a Clarividência autêntica não pesca. O clarividente vê e, embora possa falar, a sua atenção não se desfoca, nem por um pouco, do seu objecto de estudo. Ele fixa o seu Espelho (ou outro auxiliar, ou mesmo uma foto, etc.) e fala correntemente. Não observa as reacções. O clarividente autêntico não “atira à sorte” porque não têm receio de falhar, uma vez que não está a tentar burlar ninguém. Aliás, a primeira coisa que o clarividente deve fazer é informar a pessoa que consulta que, pode (caso ainda seja o caso) falhar na sua leitura, ou pode interpretar erradamente os símbolos que vê e que, embora vá tentar o seu melhor, a hipótese de falhar, se bem que remota, é possível. Ele deve ser sincero e verdadeiro, repetimos.

Com a prática, o clarividente torna-se tão preciso que esses pensamentos raramente o assaltam. Ele deve ser sério, modesto e absolutamente sincero. Caso veja um símbolo deve revelar exactamente o que vê (o símbolo) e depois fazer a sua interpretação. Por vezes o consultado pode entender o símbolo de outra maneira que faz sentido absoluto. Isto porque possui mais informação sobre a sua própria vida do que aquela que o clarividente médio pode possuir.

Há algo que o praticante sério nunca, jamais, deve fazer: ele nunca deve encaixar as suas visões de uma forma “arranjada” e conveniente. Algo como:

Clarividente: - Vejo um acidente de carro. - Ao que o consultado responde

- Não tive nenhum, mas tenho receio que isso possa acontecer»

-E o clarividente dirá, sem outras pistas: - Então é isso!

-Isso jamais deve ser feito. Caso não existam outras pistas o clarividente deve dizer:

-Bem, é o que estou a ver… aprofundamos, mais?

-Se o consultado pedir, então o clarividente deve desejar conhecer mais pormenores. Pode começar pode ver o tipo de carro, quem o conduz. Questionar se é uma situação no passado, presente, ou futuro, etc.

Nessa altura ele não deve entrar em diálogo com o consultado, pois, mesmo sem o desejar, as reacções positivas, ou negativas do mesmo, podem influenciar os resultados da sessão. Muitas vezes, o próprio consultado pode não saber, ou na altura não se lembrar de algum facto que o clarividente esteja a ver.

A melhor atitude a tomar é falar correntemente explicando aquilo que está a aparecer e fazer pequenas pausas quando as visões se esbaterem. Nessa altura, pode existir alguma conversa entre o clarividente e a pessoa que pede esse apoio. A sinceridade e a objectividade devem ser as características principais do clarividente. Ele deverá dizer cuidadosamente aquilo que vê e o que sente relativamente a essas visões. O que hoje pode parecer improvável, amanhã pode ser uma certidão.

Se o clarividente começar a adoptar uma atitude menos honesta estará a condicionar a sua própria clarividência e a predispor-se para o falhanço, usando técnicas de sofismo verbal para “encaixar” as suas visões. Isso é um mau clarividente que perderá toda a sua clarividência num curto espaço de tempo, já que ele está a treinar exactamente o oposto à Clarividência, i.e., a Clarividência visa obter conhecimentos reais e só funciona quando é esse e só esse desejo que está subjacente na mente de quem pesquisa. Ora, se o que está presente na mente do praticante é uma necessidade de acertar, então outros pensamentos invadirão a mente do clarividente. Essa situação é dramática. Posteriormente, chegará a duvidar se alguma vez as suas visões foram mesmo reais, ou se simplesmente teve “sorte”. Isto é lastimável porque tal pessoa queimou meses ou anos de treino pelo facto de não saber lidar com o possível insucesso temporário. Vejamos bem: Todos os dias há engenheiros que se enganam nos cálculos, médicos que erram nos seus diagnósticos, ministros que gerem mal os seus ministérios… e o clarividente não pode errar??

O bom clarividente é seguro do que diz. Torna-se experiente e a sua segurança é nítida e óbvia. Se o consulente discordar da opinião do clarividente, ele deve, respeitosamente permitir que tal aconteça, mas explicará que aquilo é exactamente o que está a ver. É necessário levar em conta que algumas pessoas têm o péssimo hábito de mentir quando não ouvem aquilo que esperam.

Com pequenas “bruxas” e “videntes de feira, ou de página de jornal” a mentira pode funcionar, pois muitos destes “profissionais” dependem da satisfação do cliente para a sua subsistência, logo acedem às suas afirmações e dizem somente aquilo que eles querem ouvir. Já o Mago pertence a outra classe. Rara é a pessoa que se atreve a questionar a Clarividência de um Mago, não só porque ela é extremamente precisa e objectiva, mas também porque, geralmente, o Mago não cobra estes serviços, que também decide se os quer prestar, ou não. Se cobra, geralmente cobra uma soma muitíssimo elevada, pois os seus poderes são um benefício raro que deve ser bem valorizado. O verdadeiro Mago nunca cobra ao pobre, pelo contrário, deve usar as suas capacidades para o ajudar. O pobre não é o preguiçoso. O desleixado cuja vida corre mal porque nada faz para a melhorar, embora mereça a compaixão do Mago, este último deve, na nossa opinião pessoal, dar-lhe dois ou três conselhos “a direito”, se me é permitida a expressão, de forma a que ele endireite a vida. Geralmente, estas pessoas necessitam apenas de fortalecer o seu bom senso.

O Mago não perde tempo com conselhos matrimoniais e arrufos de namorados e, se o porventura acede a este tipo de apoio, deve ser frontal e verdadeiro.

Quantas pessoas incautas, em busca de ilusões, escutaram deste autor aquilo que não queriam ouvir. Mentir e negar não é uma boa solução pois o tempo rapidamente demonstra aquilo que é dito.

O Mago pode, naturalmente, forçar a verdade a revelar-se, pois possui amplos meios para o fazer.

Pessoalmente, o autor opta por não cobrar este tipo de ajuda que, eventualmente, presta a ricos e a pobres, pois possui outros meios de subsistência. Naturalmente que dado este facto e dados os resultados favoráveis que um Mago oferece aos merecedores dos mesmos, a lista de espera é, neste momento, francamente longa. Mais longa do que gostaríamos.

Muito mais se poderia dizer sobre a Clarividência e sobre a forma como ela deve ser orientada e desenvolvida. Mas, para tal, necessitaríamos de um tratado só para esse assunto.

Após estas notas finais passaremos ao estudo teórico do desenvolvimento da Clarivisão.  



Abordagem teórica ao estudo da Clarivisão



A Clarivisão é uma das capacidades mais difíceis de obter no Caminho Místico. Já referimos a sua diferença relativamente à Clarividência.

Com o desenvolvimento da Clarivisão é possível observar os Espíritos da Natureza, os Elementais, os Espíritos desencarnados, Espíritos angélicos, etc.

Naturalmente que é possível ver a aura, ou corpo bioenergético, com absoluta claridade, sendo possível observar os chakras e as suas funções.

O seu desenvolvimento, inicialmente é muito semelhante ao da Clarividência, abrindo e fortalecendo o Centro Bioenergético interocular, Terceiro Olho, ou Chakra Ajna.

Seguidamente é utilizada uma técnica específica que carrega a íris de ambos os olhos com uma propriedade específica do Elemento Fogo modulada pela vontade. Existem várias modulações possíveis, específicas para ver espíritos, ou para detectar determinadas estruturas, etc.

Para acelerar este tipo de processo é ainda fabricada a Solução Oftálmica de Fogo, um preparado com condensadores de fluído que é magicamente carregado, tendo em vista um aperfeiçoamento e desenvolvimento mais rápido da Clarivisão.

Como explicamos atrás, existem muitas pessoas que se consideram Clarivisuais (não é o mesmo que Clarividentes) por serem capazes de observar a aura humana. Ora, somos forçados a explicar que pelo facto de um praticante ser capaz de ver  aura humana, ele não é totalmente Clarivisual, apenas desenvolveu uma Clarivisão sobre um tipo específico de matéria física. A “aura” é um campo plasmático, possível de interferir com aparelhos, ou medidores de biomassa, logo ela é física. Ser capaz de ver auras é quase comparável a desenvolver uma capacidade de ver os infra-vermelhos, digamos.

Cremos que o praticante que desenvolve a Visão áurica, não desenvolveu Clarivisão propriamente dita. Quando ele vê os chakras e os grânulos de bioplasma a penetrar nesses mesmos chakras e a ser absorvido por eles, aí creio que alguma Clarivisão está já presente. Todavia, enquanto ele somente percebe as “auras” com as suas diferentes tonalidades, cremos que ele super sensibilizou determinadas células nervosas do seu olho, referentes à visão periférica. Estas células são passíveis de detectar os campos bioenergéticos.

Existe um processo de after-image, no qual a aura de uma cor corresponde ao seu inverso pode aparecer quando se vê uma aura. Muitos médicos explicam a Visão Áurica como sendo esse processo. Não é assim, asseguramos que não. Para obter mais detalhes sobre esta afirmação existe vastamente difundido na Internet um trabalho de Robert Bruce “Trainning to see Auras”, que explica a impossibilidade desta explicação médica.

O autor deste livro é Clarivisual e Clarividente, pelo que não pode sequer ocupar o seu tempo no desmentido de tamanhos absurdos. O efeito after-image, só prejudica os principiantes que começam a ver auras. Eles devem ser bem cuidadosos para não caírem nessa armadilha. Na aura humana a after-image aparece como uma sombra de luz que rodeia o objecto, sendo bastante brilhante e muito homogénea. Se o praticante piscar os olhos vê-la-á com os seus olhos fechados, e inclusive, se piscar os olhos e rapidamente desviar a visão para outro local, verá a suposta “aura” pairando sobre o nada. Isso não é sequer Visão Áurica, é, de facto, mais uma barreira a vencer para adquirir a Visão Áurica. O Clarivisual não usa este processo para ver auras, ele pode ver uma aura sobreposta ao corpo com tal intensidade que se torna difícil perceber o corpo físico, tal é a clareza e perceptibilidade da aura que o rodeia. Isto utilizando o método de Clarivisão. Este método está muito acima daquilo que pretendemos ensinar neste manual. Não porque seja “secreto”, ou “reservado a membros”, mas sim porque necessita de treino específico preliminar próprio, que necessitaria de muito acompanhamento e presença pessoal de um professor.

Em baixo deixamos uma forma simples de desenvolver a visão aurica. Esta pode ser tanto treinada na fraca luminosidade, como com luz solar. Usando franca visibilidade, ou pouca luz, o fundo por trás do sujeito a ser observado deve ser escuro, ou negro, se possível. Se estiver a ser utilizada luz (especialmente se for luz solar) o fundo por trás do sujeito a ser observado deve ser claro, de preferência branco.

Resultados esperados:

No caso de luminosidade diminuta irá aparecer uma névoa subtil e brilhante que envolverá o corpo. Essa névoa pode ter algumas alterações que poderão ser valorizadas de acordo com os conhecimentos de terapia bioenergética do praticante.

No caso de forte incidência de luz, aparecerá primeiro a after-image, que parecerá uma linda aura branco amarelado. É importante fazer desaparecer esta after-image direccionando o centro de visão lentamente para a periferia do corpo.



Como Proceder:



Em primeiro lugar deve ser bem treinada a Visão Áurica com forte luminosidade. Repetir este exercício numa base diária por três meses.



Colocar o sujeito a ser observado frente a uma superfície branca com uma luz que incida directamente por cima do mesmo (evita sombras que comprometeriam a experiência). Uma boa forma de conseguir este efeito é construindo uma pequena câmara de visionamento. Basta montar uma estrutura, seja ela de madeira, alumínio, o mesmo de “esticadores” (tipo de cordas elásticas usadas em transportadoras para prender carga, que são fáceis de obter em drogarias, ou casas de especialidade). Esta estrutura deverá ser revestida interiormente por panos de tecido branco que formarão uma espécie de biombo, a frente do qual se posicionará o sujeito. Um foco eléctrico instalado por cima desta estrutura, apontado directamente sobre a cabeça do sujeito observado, será ideal para realizar este tipo de visionamento.

Podemos dizer que é possível conseguir bons efeitos com um sujeito de pé frente a uma parede branca com uma luz por cima.

O observador deverá colocar-se a cerca de dois metros de distância sentado confortavelmente num banco ou cadeira. Depois de realizar o exercício e abertura do centro interocular, ele deverá olhar para o sujeito, aguardando que a visão desfoque um pouco. A after-image deverá começar a aparecer. Lentamente a cabeça (não os olhos, que deverão estar imóveis) do observador deve observar a perífiria do sujeito, não procurando “ver” nada, inclusive, “desejando” que as imagens estejam a ser vistas pelo centro interocular.

Ao fim de algum treino ele verá que gradualmente, mesmo logo no início, quando aparece a after-image, começa-se a formar uma espécie de névoa colorida muito subtil. Ela estará perto do corpo, mas será heterogénea. Isso é realmente a aura, ou corpo bioenergético do sujeito. Nessa altura será pertinente permitir que a imagem estabilize. Mantendo os olhos imóveis e afastando a consciência dos mesmos, deverá mover lentamente a cabeça desejando ver a periferia e estudar pormenorizadamente aquilo que vê. Neste caso a névoa pode ser mais “escura” do que a luz emitida pelo foco, ou apresentar algum granulado muito fino e subtil como se fossem pequenas partículas de um pó finíssimo. Embora a “aura” brilhe, ela não brilha mais do que uma lâmpada de 50w. Contrariamente ao que muitos pensam, quando estudamos a aura de perto, face a grande luminosidade ela não aparece “tão” luminosa quanto seria de esperar, à excepção da “aura” de grande místicos.



Usando a obscuridade como fundo deve ser construída uma câmara escura aberta. O sujeito a ser observado deve estar à entrada dessa câmara escura.

O restante procedimento é igual, mas não haverá o efeito de after- image.

Uma boa forma de substituir uma câmara escura é colocar o sujeito sob o umbral da porta de uma sala escurecida, estando o observador em frente ao mesmo numa sala mediamente iluminada.

Neste caso a aura aparecerá como uma fina e subtil névoa que rodeará o corpo. Como não existe after-image é mais fácil estudar e focar a aura nestas condições.



Notas finais:



De novo reforçamos a ideia da separação da vontade de ver, face a estes exercícios. O praticante deve tentar manter os olhos neutros. Se os focar vai direccionar a sua consciência para a visão e diminuirá a sua clarivisão.

Estes exercícios devem ser treinados pacientemente e sem expectativa. Devem ser postos em prática o mais frequentemente possível.

Acrescentamos que, para um clarividente, adquirir clarivisão a este nível é extremamente simples.

Com bastante treino o praticante começará a distinguir os chakras e as correntes energéticas no corpo.

Shammash ha-Chayim

Shammash ha-Chayim
Estudioso

Telepatia.



Telepatia, literalmente significa afecção à distância, todavia nos tempos modernos ela é mais especificada como comunicação à distância. Se não for indicada nenhuma outra prescrição, qualquer pessoa pode ser telepata desde que use um telemóvel!

A telepatia sem recurso a aparelhos de tecnologia avançada é uma faculdade mística que, embora possa parecer desnecessária não o é. Telepaticamente podem ser passadas mensagens sem que ninguém as perceba ou escute. Telepaticamente é possível contactar uma pessoa esteja ela a que distância estiver. E, se perdermos a lista telefónica, nunca se sabe quando precisaremos mandar uma mensagem a alguém dizendo «liga-me, liga-me, liga-me!»



Só há uma forma de começar este trecho:



“A capacidade de transmissão de pensamentos durante o estado hipnótico está cientificamente demonstrada.” Dr. J. Carneiro (A Hipnose da Medicina e na Odontologia)



Este facto tem sido observado numerosas vezes, especialmente em doentes altamente sensíveis à sugestão hipnótica. Muitas vezes, é possível observar sujeitos hipnotizados satisfazendo comandos hipnóticos, os quais lhes foram transmitidos apenas pelo pensamento.

Rouston e Lopes fizeram publicamente, em directo na televisão, no canal SIC, uma demonstração dessa capacidade, que, embora falhasse bastantes parâmetros científicos, não faz com que estes investigadores autodidactas, dos quais faleceu o primeiro, percam o seu mérito. Lamentavelmente, Alberto Lopes não têm um perfil polido e científico, desejado para uma abordagem mais séria, algo que, no nosso entender não lhe tira nenhum crédito. Há uma tentativa de confundir este investigador autodidacta com outros charlatães que frequentemente aparecem nesse canal. Esta tentativa não é da responsabilidade do canal SIC, que, bem pelo contrário, tentou promover as experiências realizadas por Alberto Lopes, mas sim pela comunidade médico-científica em geral.

Embora possamos não concordar em todos os pontos com a abordagem feita, especialmente no modo de apresentação, com os esforços de Lopes, damos-lhe o devido crédito e louvamos a sua coragem e mérito por ter sido um dos poucos homens que, em directo na televisão, fez muitas teorias científicas balbuciar…

Embora tenha sido um fenómeno rapidamente apagado por ser altamente incómodo, Alberto Lopes conseguiu demonstrar alguns factos notáveis residentes no profundo da mente humana. Isso foi inegável e aproveitamos a oportunidade para apreciar o contributo que foi dado por ele para uma maior abertura de mente do público em geral, relativamente às capacidades latentes na mente humana. Só lastimamos que Alberto Lopes procure, ou pelo menos dê a entender que procura, o apoio e o aval da comunidade científica. Nunca o terá. Porque tal aval seria o ruir de muito orgulho cultivado nas universidades…

Dificilmente este homem verá o seu nome publicado num artigo científico, pois, os Senhores Professores Doutores publicam-se e cumprimentam-se uns aos outros, numa comunidade de elite onde os artigos mais valorizados são aqueles que possuem um maior número de citações académicas. Assemelham-se a gatos, lambendo-se em carícias…

Pena é, que nenhum Sr.Prof.Dr. de Psicologia, ou Psiquiatria tenha conseguido demonstrar tão convincentemente à população o potencial oculto na mente humana.

Estamos separados da comunidade científica propositadamente e aquilo que pensam de nós é-nos quase indiferente. Naturalmente que gostaríamos de ver um pouco mais de seriedade quando falamdos assuntos que expomos, tendo como sub objectivo um maior crédito público, logo, uma maior aproximação de pessoas que obteriam mais felicidade pelo estudo de métodos semelhantes aos nossos.

Gratificamo-nos por saber que o comboio do misticismo arranca de uma forma imparável e que neste ponto é impossível parar a grande expansão de correntes místicas pelo mundo inteiro.

Este facto deve-se ao falhanço rotundo que os cientistas obtiveram quando procuraram mostrar o Caminho da Felicidade. A população está farta de promessas. Temos melhores estradas, comunicamos melhor e o progresso é, sem dúvida, extraordinário. Muito existe a agradecer ao desenvolvimento científico e a meia dúzia de mentes brilhantes que criam ideias como a lâmpada, o telefone, a corrente eléctrica, o motor, etc., mas nada temos a agradecer aos monopólios financeiros que aproveitaram as ideias destes grandes homens para lucrar descomunalmente com elas e publicitá-las como fontes inesgotáveis de prazer e felicidade. Será curioso informar que muitos destes grandes homens, estiveram ligados a Sociendades Iniciáticas, Religiosas e Maçónicas no seu tempo. Existe abundante bibliografia e informação sobre este assunto.

Depois deste aparte seguiremos para o estudo teórico-prático da telepatia, como fenómeno possível e realizável.

Tal como todas as capacidades psíquicas, também a telepatia necessita de treino.

Pode ocorrer espontaneamente, mas para ter alguma eficácia verificável, necessita de ser bem treinada.

Certas correntes confundem telepatia com leitura de pensamentos, o que está errado. A leitura de pensamentos e a projecção da mente do praticante treinado para a mente do sujeito alvo. Com uma profunda concentração nesse sujeito, o Mago pode rapidamente conhecer os seus pensamentos sob a forma de significados e raramente sobe forma de frases, isto porque nos exprimimos por frases, mas pensamos por ideias.

Numa fase preliminar do seu treino, o autor do livro pensava poder “ouvir” frases dentro da cabeça das pessoas, mas com a prática apercebeu-se que tal raramente acontece, pois todas as pessoas pensam por ideias. Uma das poucas ocasiões nas quais é possível “ouvir” uma frase na mente de alguém é quando esse alguém vai, subitamente, dizê-la. Nessa altura, a intenção de expressar a sua ideia assume uma forma verbal sendo a melhor altura para a captar. Isto deve-se ao facto do sujeito que vai falar ter já a ideia latente de exprimir/enviar a sua ideia sob a forma de uma frase. É por isso frequente escutar duas pessoas dizendo a mesma frase em simultâneo e sincronicamente. Ficam olhando uma para a outra e dizem «estava mesmo a pensar nisso!!» O que acontece é que ambas estavam a ter uma ideia semelhante, a qual se fosse expressa em locais diferentes e, ainda melhor, em alturas diferentes, poderia ser utilizada uma linguagem verbal completamente diferente, inclusive, mais própria de cada pessoa. Todavia, quando duas mentes entram em sintonia, afectam-se telepaticamente de uma forma inconsciente. Este facto explica a facilidade com que duas pessoas se encontram a cantarolar mentalmente a mesma música, a pensar na mesma pessoa, no mesmo acontecimento etc.. Naturalmente que, em certos casos acontece um sincronismo coincidente, devido a razões banais. Se duas pessoas estiveram num concerto, ou se escutaram a mesma estação de rádio, podem pensar na mesma música, bem como se estiveram no funeral de um amigo podem estar a pensar nele. Por outro lado, poderiam estar a pensar linda solista loira e na viúva que herdou uma fortuna pelo seguro de vida.

Assim, é, certas vezes, difícil classificar fenómenos de telepatia espontânea, pelo que nos interessarão somente fenómenos de telepatia intencional e provocada.

Existem formas mágicas de potenciar a telepatia que não abordaremos na obra em questão.





Treino da telepatia.



Muito se poderia falar sobre a telepatia e para que esta se transforme numa capacidade realmente útil nos dias que correm, com a nossa tecnologia é necessário bastante treino.

Mas certamente que uma das coisas que um sequestrado mais desejaria seria ter desenvolvido a telepatia antes do ser raptado…

Na telepatia existem dois intervenientes, como requisito mínimo.

Um emissor e um receptor.

Tal como os seus nomes indicam, o emissor será o responsável pelo envio da mensagem telepática e o receptor será aquele que a receberá.

O primeiro passo no treino da telepatia é a escolha de um companheiro fiável e com a mente aberta para realizar estas experiências.

O treino telepático pode demorar algum tempo até que seja completamente eficaz, mas produzirá as primeiras experiências interessantes em poucas sessões.

A escolha do emissor e do receptor é importante.

O emissor deverá ser uma pessoa comunicativa e expansiva.

O receptor deverá ser um indivíduo mas silencioso e bom ouvinte.

As condições para realizar a experiência são simples.

São necessárias duas divisões onde exista silêncio e calma, para que ambos, emissor e receptor, possam efectuar o exercício sem perturbações. Uma divisão pode servir, mas o receptor e o emissor não deverão estar em contacto.

Ambos deverão relaxar e atingir ERA.

Nessa altura começará sessão telepática. O leitor terá amplas oportunidades de testar esta capacidade porque, a cada sessão ganhará mais confiança. Sentirá um enorme crescimento do seu potencial ao perceber que pode, subliminarmente, enviar imagens, emoções, sentimentos e desejos ao seu receptor e, posteriormente, a qualquer pessoa.

O treino telepático tem várias etapas, comecemos pelas mais simples.

O papel do receptor.

Este deverá estar passivo. A sua mente deverá estar em silêncio, mas sem restrição. Deve estar ávido de receber a mensagem. Pode inclusive ter o pensamento subjacente de uma linha que o conecta ao emissor.

O emissor deverá ser activo e manter as suas instruções bem concentradas desejando que o receptor as perceba. Pode imaginar um linha da sua cabeça até à cabeça do receptor. Pode-se imaginar como sendo o recptor, etc.

Pelo facto de certas pessoas terem mais predisposição para serem emissoras e outras receptoras, isso não significa que cumpram sempre esse papel. Pelo contrário devem procurar equilibrar as suas capacidades, realizando os exercícios tanto como receptores, como emissores.



1) Transferência de mensagens visuais simples.

O emissor deverá colocar à sua frente num fundo branco uma figura geométrica simples. Em seguida fixará essa imagem.

Mantendo-a na mente, ou olhando para ela deverá desejar que o receptor veja a mesma imagem.

Para isso ele pode:

Imaginar e sentir que é o receptor.

Imaginar a mensagem em frente aos olhos do receptor.

Desejar que o receptor veja pelos seus olhos.

Imaginar o receptor a ver a imagem.

Etc.



2) Depois de conseguir esta etapa deverá prosseguir para o envio de cores:

O procedimento é o mesmo, mas desta vez o emissor colocará à sua frente uma folha de papel colorido, ou um objecto colorido.



3) Quando dominar o envio de cores começará a praticar o envio de imagens coloridas.

O procedimento é o mesmo, mas agora a imagem enviada deverá ser uma das formas geométrica recortadas num cor específica.



4) Transmissão de ideias.

Seguirá o mesmo protocolo, mas agora deve ter uma ideia em mente, algo como, entusiasmo, alegria, dor, fome, sexo, etc



5) Transmissão de movimentos

Neste exercício o emissor e o receptor estarão na mesma sala.

Pacientemente o emissor vai enviar um movimento que o receptor deve seguir: andar para a esquerda. Andar para a direita. Andar para a frente, para trás. Parar. Estes movimentos deverão ser aleatórios até que finalmente o emissor deverá fazer com que passo a passo o receptor trace um percurso.



6) Transmissão de ideias complexas.

O emissor vai enviar um desejo, ou uma tarefa ao receptor que a deverá cumprir, ou anunciar. Podem ser tarefas como:

Vem até mim.

Deita-te.

Senta-te.

Dá-me um beijo.

Telefona-me.

Escreve-me.

Etc.

Relembramos que o emissor deverá emitir uma imagem visualizando o receptor a realizar aquilo que lhe é pedido.



Exercício opcional.

Se o estudante desejar ser uma barra em telepatia deverá esforçar-se e treinar arduamente.

A prática assídua de IGETI com o carregamento de luz astral é fundamental para o desenvolvimento de qualquer poder psíquico.





7) Transmissão de instruções completas.

Este exercício é já mais avançado, por ambos, emissor e receptor devem tentar trocar uma conversação ideológica por telepatia.

No final deverão sentar-se e conversar sobre o que foi transmitido.



Cada um destes exercícios deverá ser praticado por um espaço mínimo de 30 dias. Eles podem ser combinados com qualuqer outra prática neste livro.

A telepatia não é difícil de desenvolver, apenas requer, como qualquer capacidade psíquica, treino e perseverança.





Clarisenciência



Na primeira secção quando foram abordados os temas referentes a bioenergologia, foi descrito um método para sensibilizar as palmas das mãos, tornando-as capazes de sentir corpos bioenergéticos.

Com as mãos assim sensibilizadas é possível também sentir toques de seres espirituais, tanto humanos como não humanos.

Recapitulemos esse treino.



Parte I – Percepção directa do corpo bioenergético.



1- Sensibilização dos chakras das palmas das mãos e das pontas dos dedos.



O corpo bioenergético (CBI) é constituído por um tipo de matriz plasmática, cuja força vital circula dentro de canais específicos. O cruzamento e intersecção destes canais originam formações em forma de vórtice que recebem o nome de chakras.

Nas palmas das mãos existem dois chakras principais, bem como na ponta de cada um dos dedos. Estes chakras serão estimulados para começarem a comunicar ao sistema nervoso impressões que farão perceber directamente a existência, dimensão e forma do corpo bioenergético.

Com treino o corpo bioenergético estimula os tecidos nervosos do corpo físico produzindo reacções que serão cada vez mais perfeitas e precisas.

A persistência nestes exercícios é um factor fundamental e determinante no sucesso dos mesmos. Siga as recomendações que faremos e, certamente, verá os seus esforços coroados de êxito.

Deverá praticar estes exercícios pelo espaço de trinta dias cada um (à excepção da ginástica, claro).

Coloque-se num local onde possa exercitar um pouco o seu corpo. Não necessitará de correr. Deverá ter espaço suficiente para abrir os seus braços.

Faça os seguintes exercícios.



1) Pequena sessão de ginástica.

Estes exercícios ajudarão a energia vital a fluir através do CBI, especialmente nas zonas dentro do corpo físico.

Com o treino, esta pequena sessão de ginástica deixará de ser necessária, mas nunca desaconselhável.

Faça:

-10 Flexões de pernas. Mantenha o tronco direito e os braços esticados para a frente, enquanto flecte as suas pernas.

-10 Rotações de cada braço. Gire o braço esticado, pela articulação do ombro, fazendo círculos perpendiculares ao corpo.

-10 Rotações no sentido inverso. Gire os braços da mesma forma, mas descrevendo o círculo no sentido inverso.

-10 Rotações de cotovelo. Gire os seu braços pela articulação do cotovelo.

-10 Rotações no sentido inverso. Repita o movimento anterior mas no sentido oposto

-10 Rotações de pulso. Gire as mãos abertas pelo pulso, como uma pá de ventoinha.

-10 Rotações no sentido inverso. De novo gire as mãos, mas agora no sentido inverso.

-5 Torções do tronco. Gire o tronco pelo seu eixo central, olhando para trás. Mantenha as pernas firmes e esticadas e gire o tronco e a anca para um lado e depois para o outro.

-5 Rotações do pescoço. Gire a cabeça. Mantendo as mãos nas ancas e os ombros direitos, rode a cabeça lentamente e com grande amplitude. (Pessoas com problemas nas vértebras cervicais não deverão realizar este exercício sem consultar o médico primeiro.) Não volte a face de um lado para o outro, gire a cabeça toda em torno do pescoço.

-5 Rotações inversas. Faça o mesmo procedimento girando a cabeça no sentido inverso.



A sessão de ginástica está terminada.

Agora proceda da seguinte forma:



2) Activação dos chakras das mãos.

Este exercício também será suprimido com a prática.

- Abra e feche os punhos 15 vezes seguidas.

- Esfregue as palmas das mãos, uma na outra pelo espaço de  1 minuto.

- Respire calma e lentamente, com o ritmo, 4,4,4,4 durante todo o exercício. Aprendeu este tipo de respiração no capítulo 5.

- Pressione com o dedo polegar da mão oposta, o centro da palma da mão. Faça-o por dez segundos. (Este processo serve somente para ajudar na concentração no centro da palma da mão)

- Afaste os braços e volte as palmas das mãos uma para a outra. As mãos deverão, neste momento estar bem afastadas, com um espaço de permeio de 60 a 70 cm.

- Aproxime as mãos lentamente. Mantenha sempre a concentração nas palmas das mãos e as mãos frente a frente com as palmas voltadas uma para a outra



Observação:



A partir de uma determinada distância começará a ser sentida uma certa pressão, formigueiro, temperatura, ou campo, entre as palmas. Verifique o momento em que essa sensação se torna ligeiramente maior. Nesse ponto que variará de pessoa para pessoa, mas que deverá rondar o espaço do 5 a 20 cm, afaste e aproxime ligeiramente as mãos. Verifique o ponto onde começa e onde deixa de sentir esse campo de força.

Esta a sentir o seu campo bioenergético.



Comentário.

No início a sensação será muito subtil, mas ao fim de algumas semanas de prática, dependendo da pessoa, ela tornar-se-á mais nítida e, posteriormente, completamente inconfundível.

Não se deixe desanimar pelos fracassos iniciais, ao fim de, pelo menos, uma semana de treino já deverá começar a sentir qualquer coisa.

Faça este treino pelo espaço de trinta dias, ou pelo menos, até ter uma sensação menos subtil quando aproxima as mãos.

Tendo atingido suficiente proficiência na sensibilização dos chakras das suas mãos, deverá passar ao exercício seguinte onde aprenderá a explorar o corpo bioenergético de terceiros.

Este método poderá revelar-se muito útil na detecção de pequenas, ou mesmo, enfermidades sérias. Quando a sua exploração for positiva para uma doença específica e existindo alguma da sintomatologia descrita, não ignore os seus achados e dirija-se ao seu médico, ou a um Profissional competente de Saúde na área da Medicina Alternativa.



2- Exploração do Corpo Bioenergético de Terceiros.



Se ainda não adquiriu proficiência na prática anterior, mas tenciona tentar executar este exercício, então, faça uma sessão de sensibilização dos chakras das mãos em primeiro lugar. Deve agora concentrar-se simultaneamente nas palmas das mãos e nas cabeças dos dedos. Assim, não só activará os chakras das palmas, mas também os dos dedos, o que facilitará uma exploração mais detalhada, como verá posteriormente.

Mantenha uma respiração calma e suave.

Para este exercício vai necessitar de um pessoa que permita a exploração do seu corpo bioenergético. A pessoa deve usar roupas finas e pouco isoladoras. A temperatura ambiente deverá estar agradável, caso contrário o Corpo Bioenergético comprime-se, sendo mais difícil de explorar.

Se desejar sentir os três corpos bioenergéticos do seu parceiro de experiência deve colocar-se a uma distância do seu parceiro, superior a dois metros.

Volte-se de frente para ele e estenda os seus braços confortavelmente, na sua direcção. Aponte as suas palmas para o seu parceiro e caminhe lentamente na sua direcção. Mantenha-se concentrado nas palmas e na ponta dos dedos, tal como no exercício anterior.

Ter uma noção das dimensões dos vários corpos pode ajudar.

Quando as suas palmas “tocarem” a zona exterior do Corpo Bioenergético Externo, terá uma sensação muito ligeira, tal como se tocasse numa teia de aranha.

Continue avançando lenta e progressivamente. Assim que as palmas das suas mãos entrarem em contacto com a zona exterior do Corpo Bioenergético Mediano, sentirá uma sensação de campo e, nalguns casos, um pouco de calor nas palmas e nos dedos. Continue a avançar e, finalmente, assim que as suas mãos tocarem a fronteira do CBI, sentirá uma contra-força e um ligeiro aumento de temperatura. A sua prática na sensibilização das mãos terá determinado o seu sucesso neste exercício. Com a prática obterá resultados interessantes e cada vez mais fáceis de sentir.

Pratique esta exploração tantas vezes quanto possível.

Para não comprometer o resultado da sua exploração, não execute esta técnica com:

Mãos secas.

Mãos frias.    

Mãos untadas com cremes desinfectantes.

Ambiente demasiado quente, ou demasiado frio.

Correntes de ar.



Treine esta técnica pelo espaço de um mês, duas vezes por dia. Procure que estas vezes sejam o mais seguidas possível. Caso tenha possibilidade, utilize, pelo menos, dois sujeitos experimentais. Assim poderá verificar as diferenças no CBI de cada um.

Pode realizar esta técnica em diferentes horas do dia e verá como as dimensões dos corpos são variáveis de acordo com vários factores que poderá anotar.

Quanto mais enérgico e mais tonificado estiver um sujeito, maior e mais denso, logo, mais perceptível, estará o seu corpo bioenergético.

Tendo adquirido domínio total sobre este exercício, poderá passar ao próximo, onde será capaz de sentir a presença dos chakras de cada pessoa.





3- Exploração individual dos Chakras.



Uma vez adquirida a capacidade de explorar o corpo bioenergético de outra pessoa com uma certa facilidade, será altura de começar a particularizar o estudo do corpo energético através da clarisensibilidade, ou clarisensiência.

Para isso irá, em primeiro lugar, fazer uma breve sessão de sensibilização dos chakras das mãos e, seguidamente, irá explorar o CBI de um colaborador. Em seguida, procurará passar as suas mãos por cima de cada chakra. Sentirá uma pressão mais forte e uma sensação de campo mais intensa. Coloque a mão perpendicularmente ao corpo energético que está a explorar e, concentrando-se na ponta dos dedos mova a mão até sentir o chakra de lado. Este movimento é semelhante a mergulhar os dedos dentro de água e “penteá-la”. A água seria o CBI do colaborador. Ao passar lentamente os dedos apontados para ele e com as cabeças “mergulhadas” no CBI, haverá uma altura em que os dedos sentirão um aumento de temperatura e campo. Aí é a fronteira exterior do chakra. Pode depois ladeá-lo e ver a sua dimensão. Os chakras principais de uma pessoa normal e saudável medem de 12 a 15 cm.

Só medindo vários chakras principais, teoricamente, com sensivelmente o mesmo diâmetro exterior, é possível estabelecer um padrão de medida para a pessoa a explorar. Se três, ou mais, medirem um determinado valor, aqueles outros que medirem mais dizem-se super-activos, os que medirem menos, dizem-se sub-activos. A medição dos tamanhos dos chakras, bem como a sua carga, é utilizada para fins de diagnóstico.

Medindo um chakra de frente, ou seja, tal como se explora o corpo bioenergético, três situações podem ser encontradas.

Normalidade: O chakra, embora esteja mais forte, não apresenta um excesso de bioplasma, logo, não sobressaindo mais de 3 a 4 cm da fronteira exterior do CBI.

Congestão: O chakra apresenta-se se elevado vários centímetros acima da fronteira exterior do CBI, causando uma protuberância no contorno do mesmo. Isto significa que o chakra está a acumular demasiado biplasma, ou que, temporariamente está sobrecarregado.

Depleção: o chakra apresenta-se deprimido, ficando o seu limite abaixo da fronteira exterior do CBI, causando uma depressão no contorno do mesmo. Isto significa que o chakra não está a ser alimentado correctamente, logo, está desvitalizado.





Sensiblidade das mãos para a detecção de espíritos.



Tendo dominado as técnicas exteriores, poderá agora sentir o contacto de entidades espirituais.

Se numa operação de Magia Cerimonial um espírito se fizer presente poderá estender a sua mão e tocar-lhe sem qualquer dificuldade.

Tendo desenvolvido a Clarividência poderá ter imagens de espíritos quando estiver em cemitérios, ou em locais frequentados por este tipo de seres.

Neste caso, também pode estender a sua mão e tocar sentindo o campo espiritual dos entes falecidos, ou pelo menos, das marcas que eles deixaram daquilo que foram. Verá que contrariamente ao campo bioenergético de seres vivos, cuja sensação é quente, os espíritos deixarão uma impressão fria.

Se alguma vez sentir uma calafrio específico num cemitério, ou num mausoléu pode ter passado por um espírito desencarnado. Nessa altura poderá estender a mão e tactear quase como um cego (ou usar a Visão Áurica que lhe permitirá ver uma sombra repentina), e quando sentir essa sensação de corpo bioenergético frio, então saberá distintamente que está a tocar na entidade.

É de referir algum cuidado na experimentação desta técnica pois nem todas as entidades que frequentam cemitérios, ou casas assombradas, são amistosas. Algumas drenam a força vital de quem quer que se aproxime. Geralmente, não acontece mais nada senão uma grande sensação de contacto.

O praticante deste nível, rapidamente pode usar uma conjuração para pôr termo a esse abuso.



Nota Final.



Neste capítulo foram dados os poderes primários essenciais a qualquer ocultista.

Com treino, paciência e perseverança, tudo o que aqui foi explicado pode ser aprendido e aperfeiçoado a níveis óptimos.

É de notar que um estudante que tenha feito os seus progressos até aqui, é já um praticante sério. Podemos, inclusive, afirmar, que dominou mais o ocultismo do que muitos ditos “professores de outros sistemas.”

O estudante que perseverou e treinou estes poderes tem agora uma vida completamente diferente, onde pode colocar-se num lugar confortável graças aos seus poderes e capacidades.

Ele pode estudar qualquer livro de radiestesia, ou de trabalho com pêndulos, varinhas de vedor, etc., que com um pouco de prática logo será capaz de alcançar excelentes resultados nesse tipo de dons menores.

A Clarividência é o poder dos poderes ensinado nesta secção. O leitor que se entregar a um trabalho assíduo irá colher benefícios extraordinários.

Com o uso da Telepsiquia, o leitor terá uma vida mais cómoda e poderá remediar pequenos males que o atormentem, facilitará o seu dia a dia com a prática constante dessa capacidade e desenvolvê-la-á cada vez mais, a cada exercício.

Não há limites para a força que o leitor pode desenvolver.

Ele deverá recordar a primeira secção e fazer as práticas de ERA, IGETI e carregamento bioenergético.

Shammash ha-Chayim

Shammash ha-Chayim
Estudioso

Pratiquem e se tiverem dúvidas e/ou dificuldades, contactem-me.

Falarei com o RHK para saber se ele mesmo quer vir ao forum.

Shalom ub' Baracha

Shammash ha-Chayim

(O primeiro Shammash tb era eu, mas estava sem login feito)

Cleo

Cleo
Caminhante

topico muito bom. Cleo

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