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Energia Racional

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1Energia Racional Empty Energia Racional Qua Mar 13, 2013 10:36 am

Lancelot

Lancelot
Admin

ENERGIA RACIONAL

Esta energia é o resultado da capacidade de pensar do ser humano. Todo animal possui, em maior ou menor grau, o dom do raciocínio, mas somente o ser humano o possui plenamente aberto. Ao utilizá-lo, através do seu racional, ele coloca em movimento um tipo de energia, a que chamamos de energia racional. Essa energia tem um raio de ação limitado, e só existe enquanto alguém estiver raciocinando. Caso contrário, será somente um dos muitos potenciais energéticos do homem, enquanto ser-energia. Vamos usar um pouco de nossas energias racionais para entendermos melhor o que foi dito. Uma criança entra numa escola sem saber ler e escrever. Inicia-se então, um longo processo em que a fonte de energia racional da criança vai ser despertada, pois pertence à herança genética divina que está depositada em seu mental, juntamente com o amor, a palavra, o conhecimento, a fé, a forma e a vida. São sete os dons originais do ser humano, e todos os possuem, mais ou menos intensificados nos seus sentidos (princípios) energéticos, vibrando-os de acordo com os seus graus de evolução. Quanto mais evoluído for um ser humano, maiores serão suas irradiações, e maior será a absorção de energias virtuosas pelo seu todo espiritual, através dos cordões energéticos no topo de sua cabeça. Mas, para que tal evolução aconteça, é preciso que a capacidade de raciocinar (outro dom) tenha evoluido também. Quando somos colocados numa escola para despertar esse dom, vamos pouco a pouco, adquirindo a capacidade de raciocinar mais rápidamente, sob condições as mais adversas possíveis. Numa criança, o choro é a saída lógica para um problema de certa grandeza, pois ela ainda não possui uma forte energia racional. Logo, o emocional supre essa deficiência no seu todo espiritual. Veja que as reações das crianças são tipicamente emocionais, e muito raramente racionais. Pouco a pouco, o dom de raciocínio vai sendo ativado, e o emocional vai cedendo lugar ao racional. Mas isso somente acontecerá, se for desbloqueada a sua fonte de energia racional, para que seus pensamentos tenham sustentação. Caso isso não ocorra, suas energias serão apenas emocionais, e nunca racionais.
Para darmos um exemplo claro e compreensível, citamos a civilização européia do século XVII, e a americana da mesma época. A civilização européia racionalizou suas emoções.

Seus ideais de conquista foram planejados, e a ocupação do continente americano se consolidou. Em termos gerais, eles pensaram: "Vamos ocupar de vez este continente. Para isso, vamos formar exércitos que dêem sustentação a esta ocupação, pois senão nunca o faremos". Este raciocínio condensou-se (transformou-se, materializou-se) em uma poderosa força de ocupação, que se impôs de forma definitiva sobre os índios americanos, que reagiam quase que exclusivamente de forma emocional, e pensavam: "Quem são estes homens que nos dizimam aos milhares? Nós somos guerreiros bravos! Não tememos o combate, e vamos lutar até a morte!" Acabaram por serem mortos aos milhares, porque não usavam suas energias racionais, mas tão somente suas energias emocionais. Para eles, bastava que fossem fortes e corajosos para vencerem a luta.

Enquanto isso, os europeus raciocinavam em cima da maneira emocional dos ameríndios conduzirem sua luta: "Eles são ágeis e fortes, mas não são invulneráveis às nossas armas de fogo. Não precisamos do combate corpo a corpo para matá-los. Temos os meios para subjugá-los". Assim, a energia racional dizimou a energia emocional, e a ocupação se concretizou, para a satisfação dos racionalistas europeus.

Este exemplo, de triste memória, serve para conduzir nosso raciocínio na explicação do que seja energia racional. Assim, o tempo foi passando, e uma nova civilização viciada (mista e multirracial) surgiu. O racional raciocinou: "Bem, já não nos interessa o domínio militar desses povos inferiores (viciados por diversas raças): Vamos deixá-los satisfeitos nos seus emocionais devolvendo-lhes a força (armas), enquanto nós conservamos a energia (poder)". Tudo parecia diferente, e no entanto nada havia mudado. O domínio passou a ter outra forma. Até os dias de hoje, somos dominados por princípios de ocupação do solo (país) racionais, e não emocionais.

Portanto, nada muda no homem, ou em suas civilizações, porque desde sempre, os líderes raciocinam e usam o emocional coletivo para condensar (materializar) seus objetivos. Sendo assim, classificamos as energias emocionais como desejos, e as energias racionais como vontades.

Um desejo é apenas uma emoção, mas uma vontade é um raciocínio, e como tal, é uma fonte inesgotável de energia, colocada a disposição do seu possuidor, para que alcance o seu objetivo, que é a materialização dessa vontade.

Eis aí o que são as energias racionais!
Se raciocinarmos demais, nosso emocional vai sendo anulado pouco a pouco,
chegando mesmo a ficar adormecido, todo o nosso conhecimento será de ordem racional, pois não aceitaremos conhecimentos de ordem emocional.
É por isso que um psicólogo falha, onde um sacerdote obtém sucesso, e vice versa. O mesmo acontece com um casal: onde o marido, as voltas com problemas de ordem econômica, falha, o amante obtém sucesso, se a esposa não for do tipo racional (vontade), e sim emocional (desejo). O marido será traído no leito conjugal, não porque não possua energias, mas sim porque está emitindo uma energia (racional), enquanto a esposa emite outra (emocional).
Sendo assim, ou ele se volta ao emocional, suprindo-a com essas energias, ou ela irá buscá-las em outro homem, mesmo que seja alguém muito menos evoluído (mais viciado) que seu racional marido.
Tudo isso (vontade e desejo, razão e emoção, racional e emocional), quando em desequilíbrio, traz graves conseqüências. O emocional sempre perde (é subjugado) para o (pelo) racional.
Caso o marido descubra que ela realiza trocas de energias com outro homem a reduzirá ao mais pérfido dos seres humanos, e no entanto, ela desejava apenas satisfazer o seu emocional, aceitando tal troca com um homem menos interessante que ele, muitas vezes à custa de uma brutal submissão ao amante, que a extorquia economicamente, ou a feria emocionalmente com os vícios agregados ao seu emocional masculino viciado. Quando descoberta, ela assume a culpa pela troca de energias emocionais, e se reduz a nada. Aos olhos da sociedade, ela perde seu valor, e é chamada de mulher baixa, prostituta, leviana, etc. A sociedade a rejeita, e daí em diante ela viverá sob o poder das energias desagradáveis que se acumularão no seu emocional.
O marido traído poderá raciocinar, e até se sair bem daquela situação, dizendo à sociedade que " ... Eu lhe dava tudo! Roupas, alimentos, conforto, bem estar, carinho, e ela, que é uma mulher à toa, me traiu com um Zé ninguém!". A sociedade o acolherá e o amparará, porque toda sociedade é racional. Seus membros não podem permitir que a energia emocional (desejos) tome o lugar da racional (vontades), mesmo que saibam que a esposa não estava satisfeita com as trocas de energias emocionais (sexo, carinho, atenção, etc.) que eles realizavam. Caso a atitude da esposa fosse aceita, todos se sentiriam ameaçados,justamente porque são racionais as energias que ativam o dia-a-dia das sociedades.
A religião que prega o amor a um Deus único (uma verdade divina), e que transportou esse princípio verdadeiro para o ser humano, na figura do matrimônio, também apóia integralmente o marido traído, condenando a mulher insatisfeita no seu emocional.
Esse é o desfecho do combate entre a energia racional e a emocional, sempre a primeira subjugando a segunda. Mas no emocional do marido traído ficará uma energia a vibrar: a energia da mágoa por ter sido traído!
Esta mágoa irá intensificar-se de tal forma, que ele acabará por unir se a outra mulher. Caso ele tenha equilibrado suas energias, ela lhe será fiel, mas caso volte a usar apenas a energia racional, será traído de novo, e humilhado pela mesma sociedade que o amparou na primeira vez, pois o emocional coletivo dirá: "Este homem é um fraco no trato (troca de energias) com as mulheres, e merece muito bem ser traído!".

Assim, temos a justiça feita por inteiro: devem se casar apenas aqueles que realizem trocas de energias, tanto no racional quanto no emocional. Se assim não for, não devem se casar, pois um acabará induzindo o outro à viciação que suas energias subjugou. E, se a justiça não se fizer ainda na carne, certamente em espírito tudo se esclarecerá (equilibrará), depois que a Lei (outro dom humano) tomar conta daqueles dois envolvidos no nosso exemplo, tão corriqueiro, das energias racionais e emocionais. Por isso tudo, devemos ser cuidadosos no ato de despertar as energias racionais de um ser humano. Podemos torná-lo muito racionalizador, e pouco emocionante. Quando isso acontece a alguém, devemos esperar a ação da Lei para reequilibrá-lo com o seu emocional, pois a Lei sem a Vida, não é a Lei, e a Vida não é Vida, sem a Lei.
Logo, racional e emocional devem estar em equi1íbrio energético, para que nossas vontades sejam virtuosas, e nossos desejos sejam divinos. Não podemos deixar que aumente em muito a distância que nos separa do nosso "fim", que é nos integrarmos nas virtuosas energias divinas.

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