A energia ígnea tem origem cósmica. Por ser elemental na origem, e começar seu desdobramento no polo negativo da energia divina, ela traz em si um alto poder de destruição, purificação, limpeza, de irradiação desordenada e de difícil controle. Após ser colocada em ação, ela somente se estabiliza quando houver absorvido toda a condensação energética que a provocou. Dificilmente podemos interromper, depois de acionado, um fluxo incandescente de energia ígnea. Por isso a identificamos, na sua origem, como energia elemental original de polo negativo. Enquanto desdobramento do polo negativo (energia cósmica) da energia divina, ela é geradora de vida no Universo. Por isso nosso planeta, que a tem como uma das suas energias formadoras, possui em uma das suas dimensões um reino completo de seres elementais. Este reino vivo existe em todos os corpos celestes que possuam esta energia como uma das suas formadoras. Chamamos ao reino onde ela é pura, de reino elemental, ou original. A energia ígnea possui uma onda vibratória de propagação das mais difíceis de se medir, porque ultrapassa todos os limites dos aparelhos utilizados para medição.
Ela parece ter um comprimento definido, o que, em verdade, não ocorre. A onda sobe e desce até pontos fora dos limites de registro do aparelho, não sendo possível estabelecer com precisão o que a faz retornar ao ponto de partida (linha divisória dos pólos positivo e negativo). Uma teoria foi desenvolvida, mas a verdade permanece sendo um mistério. Vamos expor a nossa teoria: A energia ígnea, contrariando tudo o que já analisamos, não parte apenas em uma direção, formando a figura senoidal tradicional que encontramos na propagação de outras ondas derivadas.
Ela parte do ponto "0" em duas direções. Ao retornar à reta divisória, os dois fluxos formam uma espécie de "X", ou "W", entrecruzados. Como ela sempre parte em duas direções,
acreditamos que ela tenha, em si, os dois pólos, ainda que reduzida à menor fração possível (mesmo uma molécula desta energia pura, apresenta esta bipolaridade). Como todas as substâncias formadas a partir dos seus estímulos (calor) adquirem esses pólos ("+" e "-"), concluímos que ela é dual em sua origem, e que tudo o que entrar em contato com ela, por um longo período, passará a polarizar-se (dividir-se) da mesma forma, como resultado da absorção de suas propriedades duais. Um ímã possui dois pólos; um cristal de formação geométrica perfeita também os possui; um minério, após sua imantação ígnea, passa a possuí-los. O planeta tem estas polaridades, e mesmo o ser humano as possui, além de, numa perspectiva maior, o reino espiritual também as possuir. Não encontramos outra explicação, senão a de que a energia ígnea é dual desde sua origem. No reino elemental, encontramos seres positivos e negativos, enquanto corpos fluídicos e sem contornos definidos (corpo visível). Por associação, definimos os positivos como machos, e os negativos como fêmeas. Isto fica comprovado se observarmos os estágios iniciais da evolução neste reino elemental puro: enquanto nos outros três reinos esta distinção somente é possível no segundo grau, quando as qualidades derivadas assumem caráter definitivo, ali ela é perceptível desde o primeiro grau evolutivo. Se nos outros reinos essa diferenciação somente é possível após um desdobramento da semente original (mental), no reino ígneo isto não ocorre. Portanto, e em função do desdobramento da energia em dois sentidos definidos na escala energética, nós a classificamos como dual, ou seja, de dupla polaridade energética. Pois é isto! A energia ígnea é encontrada em abundância na corrente contínua de energia cósmica. Ali ela atua como elemento transformador, e ao mesmo tempo agregador, absorvendo em grandes quantidades, tudo quanto é derivado dos amálgamas energéticos formados nas mais diferentes composições constituintes dos corpos celestes. Quando um excesso de elétrons se forma, ele é absorvido pela corrente contínua de energia cósmica. Se é um composto, a energia ígnea entra em vibração desordenada, até que todo aquele excesso tenha sido consumido, transformado, ordenado e distribuído ao longo da corrente. Como essa energia cósmica está espalhada por todo o Universo, nós também a possuímos em nosso mental, racional, emocional, consciente, espiritual e carnal. Em todos estes estados suas vibrações são sentidas, ainda que quase imperceptíveis em certas situações. Logo, se a energia ígnea é sua derivada, tudo no Universo possui uma parcela de incandescência. Talvez a energia ígnea seja o "Fogo Divino", uma vez que ela é consumista, transformadora, absorvente e destruidora. Mas, deixando as teorias de lado e voltando à energia ígnea, notamos que os planetas formados em sua maior parte por essa energia apresentam um calor excessivo. O motivo difere daquele explicado pelos astrônomos e físicos encarnados. Eles desconhecem, ou desprezam, a origem elemental das substâncias, atendo-se exclusivamente ao meio já formado.
Como ignoram este ponto fundamental para o estudo de qualquer condensação energética, imaginam as mais absurdas hipóteses para explicar teoricamente aquilo que não
podem comprovar na prática. Dizem que o planeta "X" é quente porque tem um excesso da substância "Y", que o torna inabitável pelo gênero humano. Partem de premissas erradas! Deveriam partir do elemento preponderante, ou da energia predominante condensada em forma e matiz próprias. Se assim procedessem, saberiam que as substâncias ali existentes são condensações derivadas duma condensação maior, que surgiu do choque entre energias elementais puras. É do choque da energia ígnea com a energia aquática, que se formam a maioria das substâncias gasosas do nosso planeta. Foi dos choques entre as quatro energias aqui condensadas que tudo o que vemos, comemos ou sentimos surgiu, surge e surgirá por todo o sempre.
Se temos o planeta "X" com temperatura altíssima, é porque em seu amálgama energético, a energia ígnea foi a que mais se destacou no momento de sua formação (corpo celeste). Ali, as leis físicas são todas derivadas dessa energia, e se impõem com força total. No planeta Terra, são as leis físicas aquáticas que se impõem, porque o elemento água foi o que mais se destacou no momento da formação do seu amálgama energético. Se duvidam disto, é porque não sabem que a química é a base de todas as ciências humanas. Tomemos como exemplo, a literatura: nela encontramos um predomínio do elemento Água, visto que muitos romances, tragédias e dramas têm origem no amor. Tudo o mais pode existir, mas a origem foi um sentimento (energia aquática). Seus desdobramentos (ódios, invejas, mortes, suicídios, etc.) somente acontecem se a energia aquática for alterada nas suas vibrações, entrando em ebulição. Nesse momento, o todo espiritual e carnal entra em desarmonia. Daí em diante, tudo é possível, porque um líquido, quando aquecido, pode resultar em um perfume (amor), ou em um veneno (ódio). Se a energia ígnea fosse predominante em nosso planeta, um ser humano, ao ficar irado, destruiria tudo à sua volta e depois se destruiria, porque ao atearmos fogo numa substância, ela vai se alimentando do ar à sua volta, enquanto consome a concentração de energias que incendiamos. Caso a substância desprenda partículas que sustentem as chamas, o fogo se espalhará para todos os lados. Mas, se é possível conter o fogo, isso se deve ao fato de o elemento predominante ser a Água, e de sua energia ser mais forte que a energia ígnea, em nosso meio.
O Fogo atua de fora para dentro, enquanto a Água parte do princípio inverso. Se temos uma concentração energética, por exemplo álcool, e lhe atiramos uma fagulha, esta vai consumi-lo até que nada mais reste. Posteriormente, o fogo irá se extinguir por completo, devido à ausência da energia que lhe dava meios de se expandir. O mesmo acontece numa tragédia qualquer: alguém desperta sua energia ígnea (ódio). Depois que destrói (consome) a substância que alimentou (expandiu) a fagulha inicial, apaga-se por completo, e sobrevem uma sensação derivada da Água (remorso, tristeza), que irá apagar o "fogo interno", uma vez que, sem algo para alimentá-la, a energia ígnea não tem como subsistir.
Este é o princípio de atuação ígneo. Segundo ele, a energia ígnea precisa envolver algo para existir, e enquanto este "algo" possuir energias (vida), ela subsistirá, pois atua no sentido de consumí-lo (destruição). Em todo o Universo, ela age dessa forma, e caso seja predominante num corpo celeste, somente seres originados numa condensação ígnea, sobreviverão. Qualquer habitante da Terra, de qualquer espécie, é consumido por ela. Nada sobrevive em meio ao fogo. O mesmo não ocorre com a Água, o Ar e a Terra. Nos locais onde predominam estes três elementos, miríades de espécies vicejam, bastando que se tenha o Ar como equilibrador. Com o Fogo isto não é possível, pois, ou o Ar o alimenta, ou o apaga. O mesmo acontece com a Água (por exemplo, combustíveis = energia aquática), ou a Terra (carvão e madeiras, que são energias terrenas). Água e Terra não se anulam, mas se misturam; Água e Ar também o fazem. Mas o mesmo não acontece com o Fogo, que não se associa com qualquer outro elemento original. Essa mesma energia, quando predomina num ser humano, torna-o egoísta, invejoso, irado, irritadiço, furioso e assassino. Se não houvesse o equilíbrio energético proporcionado pelo elemento Água, aqui também não seria possível a variedade de tipos de energias (vidas) existentes, posto que umas são complementares às outras. Nos planetas dominados pela energia ígnea, existem outros tipos de condensações energéticas, que escapam ao nosso espectro visual, sensitivo e perceptivo, limitado pela preponderância da energia aquática na nossa formação. Senão, vejamos: o globo ocular é constituído quase que totalmente por água. Até a sua mais densa formação energética é aquática, sendo que não podemos nos fixar numa irradiação luminosa (ígnea), sob risco de afetarmos a retina, encarregada de captar as formas e os matizes. Será que ainda é preciso dar outros exemplos, para provarmos que a energia predominante no amálgama energético dos elementos que formam nosso planeta é a aquática? Vejam onde a vida é gerada, e terão mais um exemplo. Sem água, a vida não germina, e isso é verdadeiro tanto para um homem, quanto para um fungo, ou para uma bactéria, ou para um vírus ou esporo. Bem,já estamos falando no elemento Água enquanto energia concentrada, e não no fogo, ou energia ígnea viciada. Pois é isto!
Se podemos ver ou sentir a energia ígnea, é porque ela está viciada pelo amálgama energético que aqui existe, e que a tudo originou. Se, em determinada formação (substância), o elemento Terra predominou, temos sólidos; se noutro foi o Ar, temos gases, e se noutros foi a
Água, temos os líquidos. Assim, temos substâncias que são derivadas desse amálgama, e que são classificadas como ígneas, terrenas, aquáticas e aéreas, dependendo do tipo de energia predominante no momento da condensação energética. Por "tipo", entendemos estágio ou grau de vibração de uma única energia, que é a energia divina. Ela vibra (movimenta-se) de maneira constante, mas quando alterada por um fenômeno qualquer (pensamento divino), permite o surgimento de vibrações poderosas que se movem no vácuo, criando condições para que choques energéticos produzam condensações de amálgamas, que darão origem ao que chamamos "substâncias sóli-das", ou "matéria". Logo, "matéria" é um termo relativo, porque, enquanto tal, não passa de uma condensação de partículas energéticas em constante movimento (átomos agregados por leis físicas e químicas). Não existe um sólido (matéria) que não possa ser decomposto, quando submetido a vibrações energéticas mais poderosas, que o desagregue, o transforme, e lhe dê um novo grau de vibração energética. Um átomo é apenas a repetição do que ocorre com o nosso Sol, ou qualquer corpo estelar, ou celeste: um núcleo poderoso, um agregado de neutrons a equilibrá-lo, e uma porção de elétrons orbitando à sua volta. Enquanto os prótons atraem os elétrons soltos no vácuo, os neutrons os repelem. Com isto, o fenômeno das órbitas se repete infinitamente. Mas, se dizemos que, mesmo em cada um dos componentes do átomo, esse fenômeno se repete, tanto no próton, quanto no neutron e no elétron, estamos apenas afirmando algo que, por não possuirmos aparelhos suficientemente sensíveis, os cientistas ainda não puderam comprovar. Porém, chegará o dia em que isto lhes será facultado, pois o fim do homem é evoluir. Evolução significa "acúmulo de conhecimentos, equilibrado pelas leis divinas", que são os fenômenos físico-químicos que acontecem no mental divino. Isso será abordado com maiores detalhes nas energias criadora, geradora, destruidora e conservadora. Voltemos à energia ígnea.
Se estamos nos alongando em tópicos subjacentes, é porque vamos precisar usá-los adiante, dado que eles explicarão como agem as energias puras (elementais) quando se desdobram para dar origem aos fenômenos chamados de "matéria".
Quando em estado original, a energia ígnea é imperceptível ao ser humano. Existe uma dimensão (reino) elemental pura em nosso planeta, onde podemos ver bilhões e bilhões de seres originais, ou elementais puros. Eles estão num estado vibratório tão harmônico que ali existem apenas afinidades energéticas, trocas de acúmulos e de deficiências. Este é o estágio original da evolução de qualquer ser, não importando a que dimensão (vibração energética) ele pertença.
Nós já passamos por esse estágio original. É só até ele que nos é permitido chegar nas regressões mentais, quando nossas memórias ancestrais são reavivadas. Se existe um estágio
ainda anterior, não nos é permitido visualizá-lo, ou rememorá-lo, através das regressões. Também não é do reino (dimensão) elemental puro que nos originamos, pois o cordão mental nos conduz a outra fonte (corpo celeste), muito distante do planeta Terra. Sendo assim, concluimos que, mesmo uma energia elemental pura possui graus de vibração muito variados. Observamos que seres originais de um planeta, que não vamos citar o nome, mas que fica em nosso sistema solar e tem a energia ígnea como predominante, apresentam-se em um estágio mais denso, com uma forma (aparência) mais delineada, na qual é possível visualizar certos contornos tipicamente humanos. Chegamos, então, a uma conclusão que nos parece a mais aproximada possível da verdade oculta: Nós, habitantes deste planeta, somos formados nos reinos elementais de quatro tipos de elementos originais (Água, Ar, Terra e Fogo). Uns são ígneos, outros aquáticos, outros terrenos e outros aéreos. Todos temos condições de aqui sobreviver, pois o amálgama energético planetário se formou a partir do choque dessas quatro energias. Se uma dimensão ígnea aqui existe, é ela que deve sustentar a corrente ígnea na manutenção da parcela ígnea no amálgama energético planetário. Como essa dimensão ígnea é habitada por incontáveis bilhões de seres originais, estes devem ser formas inteligentes de materialização da parcela ígnea no amálgama energético, e como agentes sustentadores da fonte de suprimento energético original elemental, têm pleno acesso a toda substância solidificada. Por outro lado, também são seres em evolução, e talvez pela peculiaridade de o planeta ter o elemento Água como predominante, estejam apenas absorvendo esta quintessência energética que impregna a tudo que aqui existe, a qual deriva do elemento original Água. Como esta se identifica, no sentido místico que nos guia, com o Amor e a Vida, estes seres ígneos, que não sobrevivem no meio aquático, devem estar aqui para absorver esta quintessência, que lhes é inofensiva e absorvível, e que apenas altera suas vibrações ultra-rápidas, tomando-as mais com-passadas e controláveis, dando-lhes, assim, condições de sairem do seu reino puro (dimensão), e penetrarem noutros reinos (terreno e aéreo). Se não fosse por esta quintessência, talvez isto não lhes fosse possível. Num sentido místico mais profundo, talvez os seres ígneos estejam aqui para desenvolverem em seus mentais, os dons do Amor e da Vida, que são quintessências aquáticas que sustentam a harmonia vibratória de qualquer energia dotada de um mental. Assim, os mentais originais devem ser o micro, do macro-mental divino, que é Deus, e que tem sua origem na energia divina e seus desdobramentos infinitos. É impossível conhecermos a todos,já que, como humanos, somos seres classificados na faixa entre os números 273 e 280 da escala das vibrações energéticas (O.V.E.). Podemos concluir que, como seres um dia originais, já estivemos em faixas vibratórias menores, e hoje estamos nos graus contidos na faixa acima. Portanto, os estágios que nos esperam na Lei da Evolução são tantos quantos na escala existem. Como ela é infinita, a evolução não tem fim, mas tão somente desdobramentos de vibrações divinas.
A energia ígnea, que sustenta o calor em nosso planeta, é tão viva quanto Deus, e é visível para quem está na carne e tem aberta sua Terceira Visão, podendo assim comprovar a grandeza do Divino Criador. Sabendo disto, podemos compreender porque homens se deixam dominar pelo polo negativo da negativa energia ígnea, que todos nós absorvemos em certo estágio de nossa evolução, e saem por aí destruindo seus semelhantes. Mas, num sentido mais místico que científico, podemos afirmar que os seres humanos originados na energia ígnea são os mais consumidores, destruidores, transformadores e agregadores de seres (elétrons) soltos no grande vácuo que se forma em torno da grande corrente contínua de energias que sustentam a evolução da espécie humana.
Alertamos para os cuidados que se deve ter no trato com pessoas originárias da energia ígnea, pois elas nascem voltadas para duas direções ao mesmo tempo, mas originalmente estão vibrando no negativo, pois , são geradas num dos muitos graus vibratórios da energia cósmica, que e o polo negativo da energia divina, que é Deus.
Ela parece ter um comprimento definido, o que, em verdade, não ocorre. A onda sobe e desce até pontos fora dos limites de registro do aparelho, não sendo possível estabelecer com precisão o que a faz retornar ao ponto de partida (linha divisória dos pólos positivo e negativo). Uma teoria foi desenvolvida, mas a verdade permanece sendo um mistério. Vamos expor a nossa teoria: A energia ígnea, contrariando tudo o que já analisamos, não parte apenas em uma direção, formando a figura senoidal tradicional que encontramos na propagação de outras ondas derivadas.
Ela parte do ponto "0" em duas direções. Ao retornar à reta divisória, os dois fluxos formam uma espécie de "X", ou "W", entrecruzados. Como ela sempre parte em duas direções,
acreditamos que ela tenha, em si, os dois pólos, ainda que reduzida à menor fração possível (mesmo uma molécula desta energia pura, apresenta esta bipolaridade). Como todas as substâncias formadas a partir dos seus estímulos (calor) adquirem esses pólos ("+" e "-"), concluímos que ela é dual em sua origem, e que tudo o que entrar em contato com ela, por um longo período, passará a polarizar-se (dividir-se) da mesma forma, como resultado da absorção de suas propriedades duais. Um ímã possui dois pólos; um cristal de formação geométrica perfeita também os possui; um minério, após sua imantação ígnea, passa a possuí-los. O planeta tem estas polaridades, e mesmo o ser humano as possui, além de, numa perspectiva maior, o reino espiritual também as possuir. Não encontramos outra explicação, senão a de que a energia ígnea é dual desde sua origem. No reino elemental, encontramos seres positivos e negativos, enquanto corpos fluídicos e sem contornos definidos (corpo visível). Por associação, definimos os positivos como machos, e os negativos como fêmeas. Isto fica comprovado se observarmos os estágios iniciais da evolução neste reino elemental puro: enquanto nos outros três reinos esta distinção somente é possível no segundo grau, quando as qualidades derivadas assumem caráter definitivo, ali ela é perceptível desde o primeiro grau evolutivo. Se nos outros reinos essa diferenciação somente é possível após um desdobramento da semente original (mental), no reino ígneo isto não ocorre. Portanto, e em função do desdobramento da energia em dois sentidos definidos na escala energética, nós a classificamos como dual, ou seja, de dupla polaridade energética. Pois é isto! A energia ígnea é encontrada em abundância na corrente contínua de energia cósmica. Ali ela atua como elemento transformador, e ao mesmo tempo agregador, absorvendo em grandes quantidades, tudo quanto é derivado dos amálgamas energéticos formados nas mais diferentes composições constituintes dos corpos celestes. Quando um excesso de elétrons se forma, ele é absorvido pela corrente contínua de energia cósmica. Se é um composto, a energia ígnea entra em vibração desordenada, até que todo aquele excesso tenha sido consumido, transformado, ordenado e distribuído ao longo da corrente. Como essa energia cósmica está espalhada por todo o Universo, nós também a possuímos em nosso mental, racional, emocional, consciente, espiritual e carnal. Em todos estes estados suas vibrações são sentidas, ainda que quase imperceptíveis em certas situações. Logo, se a energia ígnea é sua derivada, tudo no Universo possui uma parcela de incandescência. Talvez a energia ígnea seja o "Fogo Divino", uma vez que ela é consumista, transformadora, absorvente e destruidora. Mas, deixando as teorias de lado e voltando à energia ígnea, notamos que os planetas formados em sua maior parte por essa energia apresentam um calor excessivo. O motivo difere daquele explicado pelos astrônomos e físicos encarnados. Eles desconhecem, ou desprezam, a origem elemental das substâncias, atendo-se exclusivamente ao meio já formado.
Como ignoram este ponto fundamental para o estudo de qualquer condensação energética, imaginam as mais absurdas hipóteses para explicar teoricamente aquilo que não
podem comprovar na prática. Dizem que o planeta "X" é quente porque tem um excesso da substância "Y", que o torna inabitável pelo gênero humano. Partem de premissas erradas! Deveriam partir do elemento preponderante, ou da energia predominante condensada em forma e matiz próprias. Se assim procedessem, saberiam que as substâncias ali existentes são condensações derivadas duma condensação maior, que surgiu do choque entre energias elementais puras. É do choque da energia ígnea com a energia aquática, que se formam a maioria das substâncias gasosas do nosso planeta. Foi dos choques entre as quatro energias aqui condensadas que tudo o que vemos, comemos ou sentimos surgiu, surge e surgirá por todo o sempre.
Se temos o planeta "X" com temperatura altíssima, é porque em seu amálgama energético, a energia ígnea foi a que mais se destacou no momento de sua formação (corpo celeste). Ali, as leis físicas são todas derivadas dessa energia, e se impõem com força total. No planeta Terra, são as leis físicas aquáticas que se impõem, porque o elemento água foi o que mais se destacou no momento da formação do seu amálgama energético. Se duvidam disto, é porque não sabem que a química é a base de todas as ciências humanas. Tomemos como exemplo, a literatura: nela encontramos um predomínio do elemento Água, visto que muitos romances, tragédias e dramas têm origem no amor. Tudo o mais pode existir, mas a origem foi um sentimento (energia aquática). Seus desdobramentos (ódios, invejas, mortes, suicídios, etc.) somente acontecem se a energia aquática for alterada nas suas vibrações, entrando em ebulição. Nesse momento, o todo espiritual e carnal entra em desarmonia. Daí em diante, tudo é possível, porque um líquido, quando aquecido, pode resultar em um perfume (amor), ou em um veneno (ódio). Se a energia ígnea fosse predominante em nosso planeta, um ser humano, ao ficar irado, destruiria tudo à sua volta e depois se destruiria, porque ao atearmos fogo numa substância, ela vai se alimentando do ar à sua volta, enquanto consome a concentração de energias que incendiamos. Caso a substância desprenda partículas que sustentem as chamas, o fogo se espalhará para todos os lados. Mas, se é possível conter o fogo, isso se deve ao fato de o elemento predominante ser a Água, e de sua energia ser mais forte que a energia ígnea, em nosso meio.
O Fogo atua de fora para dentro, enquanto a Água parte do princípio inverso. Se temos uma concentração energética, por exemplo álcool, e lhe atiramos uma fagulha, esta vai consumi-lo até que nada mais reste. Posteriormente, o fogo irá se extinguir por completo, devido à ausência da energia que lhe dava meios de se expandir. O mesmo acontece numa tragédia qualquer: alguém desperta sua energia ígnea (ódio). Depois que destrói (consome) a substância que alimentou (expandiu) a fagulha inicial, apaga-se por completo, e sobrevem uma sensação derivada da Água (remorso, tristeza), que irá apagar o "fogo interno", uma vez que, sem algo para alimentá-la, a energia ígnea não tem como subsistir.
Este é o princípio de atuação ígneo. Segundo ele, a energia ígnea precisa envolver algo para existir, e enquanto este "algo" possuir energias (vida), ela subsistirá, pois atua no sentido de consumí-lo (destruição). Em todo o Universo, ela age dessa forma, e caso seja predominante num corpo celeste, somente seres originados numa condensação ígnea, sobreviverão. Qualquer habitante da Terra, de qualquer espécie, é consumido por ela. Nada sobrevive em meio ao fogo. O mesmo não ocorre com a Água, o Ar e a Terra. Nos locais onde predominam estes três elementos, miríades de espécies vicejam, bastando que se tenha o Ar como equilibrador. Com o Fogo isto não é possível, pois, ou o Ar o alimenta, ou o apaga. O mesmo acontece com a Água (por exemplo, combustíveis = energia aquática), ou a Terra (carvão e madeiras, que são energias terrenas). Água e Terra não se anulam, mas se misturam; Água e Ar também o fazem. Mas o mesmo não acontece com o Fogo, que não se associa com qualquer outro elemento original. Essa mesma energia, quando predomina num ser humano, torna-o egoísta, invejoso, irado, irritadiço, furioso e assassino. Se não houvesse o equilíbrio energético proporcionado pelo elemento Água, aqui também não seria possível a variedade de tipos de energias (vidas) existentes, posto que umas são complementares às outras. Nos planetas dominados pela energia ígnea, existem outros tipos de condensações energéticas, que escapam ao nosso espectro visual, sensitivo e perceptivo, limitado pela preponderância da energia aquática na nossa formação. Senão, vejamos: o globo ocular é constituído quase que totalmente por água. Até a sua mais densa formação energética é aquática, sendo que não podemos nos fixar numa irradiação luminosa (ígnea), sob risco de afetarmos a retina, encarregada de captar as formas e os matizes. Será que ainda é preciso dar outros exemplos, para provarmos que a energia predominante no amálgama energético dos elementos que formam nosso planeta é a aquática? Vejam onde a vida é gerada, e terão mais um exemplo. Sem água, a vida não germina, e isso é verdadeiro tanto para um homem, quanto para um fungo, ou para uma bactéria, ou para um vírus ou esporo. Bem,já estamos falando no elemento Água enquanto energia concentrada, e não no fogo, ou energia ígnea viciada. Pois é isto!
Se podemos ver ou sentir a energia ígnea, é porque ela está viciada pelo amálgama energético que aqui existe, e que a tudo originou. Se, em determinada formação (substância), o elemento Terra predominou, temos sólidos; se noutro foi o Ar, temos gases, e se noutros foi a
Água, temos os líquidos. Assim, temos substâncias que são derivadas desse amálgama, e que são classificadas como ígneas, terrenas, aquáticas e aéreas, dependendo do tipo de energia predominante no momento da condensação energética. Por "tipo", entendemos estágio ou grau de vibração de uma única energia, que é a energia divina. Ela vibra (movimenta-se) de maneira constante, mas quando alterada por um fenômeno qualquer (pensamento divino), permite o surgimento de vibrações poderosas que se movem no vácuo, criando condições para que choques energéticos produzam condensações de amálgamas, que darão origem ao que chamamos "substâncias sóli-das", ou "matéria". Logo, "matéria" é um termo relativo, porque, enquanto tal, não passa de uma condensação de partículas energéticas em constante movimento (átomos agregados por leis físicas e químicas). Não existe um sólido (matéria) que não possa ser decomposto, quando submetido a vibrações energéticas mais poderosas, que o desagregue, o transforme, e lhe dê um novo grau de vibração energética. Um átomo é apenas a repetição do que ocorre com o nosso Sol, ou qualquer corpo estelar, ou celeste: um núcleo poderoso, um agregado de neutrons a equilibrá-lo, e uma porção de elétrons orbitando à sua volta. Enquanto os prótons atraem os elétrons soltos no vácuo, os neutrons os repelem. Com isto, o fenômeno das órbitas se repete infinitamente. Mas, se dizemos que, mesmo em cada um dos componentes do átomo, esse fenômeno se repete, tanto no próton, quanto no neutron e no elétron, estamos apenas afirmando algo que, por não possuirmos aparelhos suficientemente sensíveis, os cientistas ainda não puderam comprovar. Porém, chegará o dia em que isto lhes será facultado, pois o fim do homem é evoluir. Evolução significa "acúmulo de conhecimentos, equilibrado pelas leis divinas", que são os fenômenos físico-químicos que acontecem no mental divino. Isso será abordado com maiores detalhes nas energias criadora, geradora, destruidora e conservadora. Voltemos à energia ígnea.
Se estamos nos alongando em tópicos subjacentes, é porque vamos precisar usá-los adiante, dado que eles explicarão como agem as energias puras (elementais) quando se desdobram para dar origem aos fenômenos chamados de "matéria".
Quando em estado original, a energia ígnea é imperceptível ao ser humano. Existe uma dimensão (reino) elemental pura em nosso planeta, onde podemos ver bilhões e bilhões de seres originais, ou elementais puros. Eles estão num estado vibratório tão harmônico que ali existem apenas afinidades energéticas, trocas de acúmulos e de deficiências. Este é o estágio original da evolução de qualquer ser, não importando a que dimensão (vibração energética) ele pertença.
Nós já passamos por esse estágio original. É só até ele que nos é permitido chegar nas regressões mentais, quando nossas memórias ancestrais são reavivadas. Se existe um estágio
ainda anterior, não nos é permitido visualizá-lo, ou rememorá-lo, através das regressões. Também não é do reino (dimensão) elemental puro que nos originamos, pois o cordão mental nos conduz a outra fonte (corpo celeste), muito distante do planeta Terra. Sendo assim, concluimos que, mesmo uma energia elemental pura possui graus de vibração muito variados. Observamos que seres originais de um planeta, que não vamos citar o nome, mas que fica em nosso sistema solar e tem a energia ígnea como predominante, apresentam-se em um estágio mais denso, com uma forma (aparência) mais delineada, na qual é possível visualizar certos contornos tipicamente humanos. Chegamos, então, a uma conclusão que nos parece a mais aproximada possível da verdade oculta: Nós, habitantes deste planeta, somos formados nos reinos elementais de quatro tipos de elementos originais (Água, Ar, Terra e Fogo). Uns são ígneos, outros aquáticos, outros terrenos e outros aéreos. Todos temos condições de aqui sobreviver, pois o amálgama energético planetário se formou a partir do choque dessas quatro energias. Se uma dimensão ígnea aqui existe, é ela que deve sustentar a corrente ígnea na manutenção da parcela ígnea no amálgama energético planetário. Como essa dimensão ígnea é habitada por incontáveis bilhões de seres originais, estes devem ser formas inteligentes de materialização da parcela ígnea no amálgama energético, e como agentes sustentadores da fonte de suprimento energético original elemental, têm pleno acesso a toda substância solidificada. Por outro lado, também são seres em evolução, e talvez pela peculiaridade de o planeta ter o elemento Água como predominante, estejam apenas absorvendo esta quintessência energética que impregna a tudo que aqui existe, a qual deriva do elemento original Água. Como esta se identifica, no sentido místico que nos guia, com o Amor e a Vida, estes seres ígneos, que não sobrevivem no meio aquático, devem estar aqui para absorver esta quintessência, que lhes é inofensiva e absorvível, e que apenas altera suas vibrações ultra-rápidas, tomando-as mais com-passadas e controláveis, dando-lhes, assim, condições de sairem do seu reino puro (dimensão), e penetrarem noutros reinos (terreno e aéreo). Se não fosse por esta quintessência, talvez isto não lhes fosse possível. Num sentido místico mais profundo, talvez os seres ígneos estejam aqui para desenvolverem em seus mentais, os dons do Amor e da Vida, que são quintessências aquáticas que sustentam a harmonia vibratória de qualquer energia dotada de um mental. Assim, os mentais originais devem ser o micro, do macro-mental divino, que é Deus, e que tem sua origem na energia divina e seus desdobramentos infinitos. É impossível conhecermos a todos,já que, como humanos, somos seres classificados na faixa entre os números 273 e 280 da escala das vibrações energéticas (O.V.E.). Podemos concluir que, como seres um dia originais, já estivemos em faixas vibratórias menores, e hoje estamos nos graus contidos na faixa acima. Portanto, os estágios que nos esperam na Lei da Evolução são tantos quantos na escala existem. Como ela é infinita, a evolução não tem fim, mas tão somente desdobramentos de vibrações divinas.
A energia ígnea, que sustenta o calor em nosso planeta, é tão viva quanto Deus, e é visível para quem está na carne e tem aberta sua Terceira Visão, podendo assim comprovar a grandeza do Divino Criador. Sabendo disto, podemos compreender porque homens se deixam dominar pelo polo negativo da negativa energia ígnea, que todos nós absorvemos em certo estágio de nossa evolução, e saem por aí destruindo seus semelhantes. Mas, num sentido mais místico que científico, podemos afirmar que os seres humanos originados na energia ígnea são os mais consumidores, destruidores, transformadores e agregadores de seres (elétrons) soltos no grande vácuo que se forma em torno da grande corrente contínua de energias que sustentam a evolução da espécie humana.
Alertamos para os cuidados que se deve ter no trato com pessoas originárias da energia ígnea, pois elas nascem voltadas para duas direções ao mesmo tempo, mas originalmente estão vibrando no negativo, pois , são geradas num dos muitos graus vibratórios da energia cósmica, que e o polo negativo da energia divina, que é Deus.