Orixá Pombagira
Falar de nossa mãe Pombagira é algo sempre gratificante. Muitas são as injúrias e atrocidades cometidas em nome dessa divindade que na Umbanda conhecemos como Orixá Pombagira.
Orixá Pombagira? – Perguntarão uns!
Sim, Orixá! Pois é como são chamadas as divindades dentro da Umbanda.
Todo Orixá ou divindade é uma humanização de um aspecto ou qualidade de Deus – Olorum, e Pombagira é a Sua qualidade estimuladora.
Pombagira gera de si, e através de si um mistério, uma energia que nos estimula em todos os campos e sentidos. Por exemplo até para eu estar escrevendo este texto eu tive que ter a vontade, o desejo de escreve-lo e quem me incentivou a isso?
A nossa amada mãe regente dos desejos.
Esse, um dos grandes motivos para que Pomba Gira fosse vista com escárnio e tratada de forma pejorativa. Pois a nossa mentalidade judaico-cristã faz-nos acreditar que todo desejo tem uma conotação apenas sexual. Claro que Pombagira actua também no desejo sexual, pois ela actua em todas as formas de prazer.
O prazer de crescer, de aprender, de rezar, de conversar, de trabalhar, de auxiliar, etc.
Sempre que estamos a realizar algo de forma prazerosa, estamos amparados pela vibração dessa divindade que na Umbanda cultuamos como Orixá Pombagira.
Sabemos que na cultura Nagô, não existe nenhum Orixá com esse nome, como também que alguns acreditam que seu nome é uma corruptela de uma divindade Banto, um Inkice denominado de Pambo Nizila (Guardião dos caminhos) que em algumas vezes é identificado como masculino e em outras feminino.
Isso para nós, umbandistas não importa, pois se existe uma divindade responsável pelo estímulo e prazer na criação, ela se adequa muito bem a Pombagira.
Claro que falar de Pomba Gira não é só falar de prazer, de estimulo, muitas outras coisas poderíamos escrever sobre ela, mas esses são os dois maiores atributos dessa divindade.
Compreender Pombagira é ver o Sagrado feminino por outros olhos. É engrandecer Deus através de seus atributos masculinos e femininos.
Ao contrário da aparência estereotipada pelas entidades Pombagiras que se manifestam na Umbanda, Pomba Gira não actua por meio das aparências, seu mistério actua através de nosso íntimo, do que mais interno possuímos. É o próprio sentimento divino estimulador de nossas virtudes e o desopressor daquilo que reprimimos e recalcamos em nosso interior que nos fazem nos esconder em nós mesmos, retirando de nossa vida a satisfação de vivencia-la em sua plenitude e nos atirando nos mais profundos abismos existenciais.
Por isso e muito mais reverenciamos a qualidade estimuladora e prazerosa de Olorum através da nossa amada Mãe Pombagira.
Laroyê Pombagira!
Pombagira Omojubá!
Citado de LENDAS DE ARUANDA (lendasdearuanda.com)
Falar de nossa mãe Pombagira é algo sempre gratificante. Muitas são as injúrias e atrocidades cometidas em nome dessa divindade que na Umbanda conhecemos como Orixá Pombagira.
Orixá Pombagira? – Perguntarão uns!
Sim, Orixá! Pois é como são chamadas as divindades dentro da Umbanda.
Todo Orixá ou divindade é uma humanização de um aspecto ou qualidade de Deus – Olorum, e Pombagira é a Sua qualidade estimuladora.
Pombagira gera de si, e através de si um mistério, uma energia que nos estimula em todos os campos e sentidos. Por exemplo até para eu estar escrevendo este texto eu tive que ter a vontade, o desejo de escreve-lo e quem me incentivou a isso?
A nossa amada mãe regente dos desejos.
Esse, um dos grandes motivos para que Pomba Gira fosse vista com escárnio e tratada de forma pejorativa. Pois a nossa mentalidade judaico-cristã faz-nos acreditar que todo desejo tem uma conotação apenas sexual. Claro que Pombagira actua também no desejo sexual, pois ela actua em todas as formas de prazer.
O prazer de crescer, de aprender, de rezar, de conversar, de trabalhar, de auxiliar, etc.
Sempre que estamos a realizar algo de forma prazerosa, estamos amparados pela vibração dessa divindade que na Umbanda cultuamos como Orixá Pombagira.
Sabemos que na cultura Nagô, não existe nenhum Orixá com esse nome, como também que alguns acreditam que seu nome é uma corruptela de uma divindade Banto, um Inkice denominado de Pambo Nizila (Guardião dos caminhos) que em algumas vezes é identificado como masculino e em outras feminino.
Isso para nós, umbandistas não importa, pois se existe uma divindade responsável pelo estímulo e prazer na criação, ela se adequa muito bem a Pombagira.
Claro que falar de Pomba Gira não é só falar de prazer, de estimulo, muitas outras coisas poderíamos escrever sobre ela, mas esses são os dois maiores atributos dessa divindade.
Compreender Pombagira é ver o Sagrado feminino por outros olhos. É engrandecer Deus através de seus atributos masculinos e femininos.
Ao contrário da aparência estereotipada pelas entidades Pombagiras que se manifestam na Umbanda, Pomba Gira não actua por meio das aparências, seu mistério actua através de nosso íntimo, do que mais interno possuímos. É o próprio sentimento divino estimulador de nossas virtudes e o desopressor daquilo que reprimimos e recalcamos em nosso interior que nos fazem nos esconder em nós mesmos, retirando de nossa vida a satisfação de vivencia-la em sua plenitude e nos atirando nos mais profundos abismos existenciais.
Por isso e muito mais reverenciamos a qualidade estimuladora e prazerosa de Olorum através da nossa amada Mãe Pombagira.
Laroyê Pombagira!
Pombagira Omojubá!
Citado de LENDAS DE ARUANDA (lendasdearuanda.com)