Saudações amigos, vou explicar um pouco sobre a minha religião.
A umbanda é uma religião nova. Neste ano completará 104 anos de existência.
Ela é sincrética e absorveu conceitos, posturas e preceitos cristãos, indígenas e afros, pois estas três culturas religiosas estão na sua base teológica e são visíveis ao bom observador.
A data inicial da Umbanda é um marco: a manifestação do Senhor Caboclo das Sete Encruzilhadas no médium Zélio Fernandino de Moraes ocorrida no ano de 1908, diferenciando-a do espiritismo e dos cultos de nação do candomblé. A Umbanda tem suas raízes nas religiões indígenas, africanas e cristã mas incorporou conhecimentos religiosos universais pertencentes a muitas outras religiões.
Umbanda é o sinônimo de prática religiosa e magística caritativa e não tem a cobrança pecuniária como uma de suas práticas usuais.
A Umbanda não recorre aos sacrifícios de animais para assentamentos e muito menos para os recursos ofertatórios às divindades, pois recorre a oferendas de flores, frutos, alimentos e velas.
A fé é o principal fundamento religioso da Umbanda. A Umbanda não é uma seita, e sim uma religião. Ela tem na mediunidade de incorporação a sua maior fonte de adeptos e o seu principal mecanismo de prática religiosa. É uma religião espírita e espiritualista. Espírita porque está em parte fundamentada na manifestação dos espíritos guias. E espiritualista porque incorporou conceitos e práticas espiritualistas (referentes ao mundo espiritual), tais como magias espirituais e religiosas, cultos aos ancestrais divinos, culto religioso aos espíritos superiores da natureza, culto aos espíritos elevados ou ascencionados e que retornam como guias-chefes para auxiliar na evolução das pessoas que freqüentam os templos de Umbanda.
A Umbanda respeita as outras religiões, pois vê elas como legitimas representantes de Deus e vê todas como ótimas vias evolutivas criadas por Ele para acelerarem a evolução da humanidade.
A Umbanda não adota práticas agressivas de conversão religiosa, pois estes procedimentos são um violência consciencial. Não exigimos conversão religiosa.
A Umbanda prega a existência de um Deus único e tem nessa sua crença o seu maior fundamento religioso, ao qual não dispensa em nenhum momento nos seus cultos religiosos e, mesmo que reverencie as divindades, os espíritos da natureza e os espíritos ascencionados, não os dissocia D’Ele, o nosso Pai Maior e nosso Divino Criador.
Estas são as palavras do Caboclo das Sete Encruzilhadas sobre a Umbanda:
“Filhos na fé em Oxalá, saudações desse humilde caboclo a todos vocês, aos quais peço as bênçãos do nosso Pai Maior, que é Deus!
Recebam esta religião como uma “Revelação Divina” porque é o que ela é. Saibam todos que não fui o único fundador da Umbanda no Brasil, mas tão-somente um dos muitos espíritos aos quais foi confiada a missão de desvincular tanto do Espiritismo quanto do Candomblé as manifestações de Umbanda Sagrada.
A miscelânea de manifestações espirituais no inicio do século XX era tão intensa que, ou concretizávamos logo a nascente religião ou mais adiante tal tarefa seria impossível. Se é memorável a minha manifestação em meu médium Zélio Fernandino de Morais, no entanto muitos outros mentores espirituais da Umbanda já se manifestavam em seus médiuns realizando um trabalho meritório nas mais distantes localidades desse imenso pais chamado Brasil, sede espiritual de todo o astral da religião de Umbanda.
Se fui privilegiado ao desvincular publicamente a Umbanda do Espiritismo e do Candomblé, no entanto não sou o único a ser aclamado, pois muitos mentores espirituais já vinham fazendo isto discretamente com seus médiuns, que um dia dançavam para os orixás e noutro trabalhavam com os amáveis pais-pretos, aos quais incorporavam para que eles dessem consultas num canto dos barracões onde se realizavam os cultos ancestrais. Minhas reverências aos amados pais-pretos-velhos, detentores de méritos Divinos diante dos sagrados orixás, as nossas divindades de Deus! Mas havia também a manifestação dos temidos pajés, que são os nossos amados pais da terra, que possuíam seus médiuns de forma estabanada, bravios e carrancudos, como são até hoje.
Eles já atraíam aos seus trabalhos pessoas das mais diversas classes sociais, pois realizavam milagres com seus maracás, suas rezas indígenas e suas receitas infalíveis. Minhas reverências aos amados pais da terra, detentores de méritos Divinos diante dos sagrados orixás, as nossas divindades de Deus! Havia, também, a manifestação dos temidos senhores da “quimbanda”, os nossos respeitados irmãos exus, que também incorporavam em seus médiuns e fascinavam quem os via e ouvia, pois eram, são e sempre serão incisivamente “humanos”.
Minhas reverências aos nossos queridos, amados e respeitados Exus da Lei da Umbanda Sagrada, detentores de méritos diante de Deus, da sua Lei Maior e da sua Justiça Divina, já que são os esgotadores naturais de carmas individuais dentro do Ritual de Umbanda Sagrada. Também havia muitas outras manifestações espirituais, tais como as dos mestres do catimbó, dos Xangôs, das mesas, etc., que aconteciam mais no norte e nordeste do País, e que acontecem até hoje, pois prestam um inestimável trabalho de espiritualização de pessoas carentes de todos os níveis sociais e culturais. Minhas reverências aos mestres e rezadores, detentores de méritos Divinos diante dos sagrados orixás, as nossas divindades de Deus!”
Sou sacerdote e ogã. Este pequeno texto foi compilado com auxilio de alguns livros Umbandistas, principalmente o Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada do mestre Rubens Saraceni.
A umbanda é uma religião nova. Neste ano completará 104 anos de existência.
Ela é sincrética e absorveu conceitos, posturas e preceitos cristãos, indígenas e afros, pois estas três culturas religiosas estão na sua base teológica e são visíveis ao bom observador.
A data inicial da Umbanda é um marco: a manifestação do Senhor Caboclo das Sete Encruzilhadas no médium Zélio Fernandino de Moraes ocorrida no ano de 1908, diferenciando-a do espiritismo e dos cultos de nação do candomblé. A Umbanda tem suas raízes nas religiões indígenas, africanas e cristã mas incorporou conhecimentos religiosos universais pertencentes a muitas outras religiões.
Umbanda é o sinônimo de prática religiosa e magística caritativa e não tem a cobrança pecuniária como uma de suas práticas usuais.
A Umbanda não recorre aos sacrifícios de animais para assentamentos e muito menos para os recursos ofertatórios às divindades, pois recorre a oferendas de flores, frutos, alimentos e velas.
A fé é o principal fundamento religioso da Umbanda. A Umbanda não é uma seita, e sim uma religião. Ela tem na mediunidade de incorporação a sua maior fonte de adeptos e o seu principal mecanismo de prática religiosa. É uma religião espírita e espiritualista. Espírita porque está em parte fundamentada na manifestação dos espíritos guias. E espiritualista porque incorporou conceitos e práticas espiritualistas (referentes ao mundo espiritual), tais como magias espirituais e religiosas, cultos aos ancestrais divinos, culto religioso aos espíritos superiores da natureza, culto aos espíritos elevados ou ascencionados e que retornam como guias-chefes para auxiliar na evolução das pessoas que freqüentam os templos de Umbanda.
A Umbanda respeita as outras religiões, pois vê elas como legitimas representantes de Deus e vê todas como ótimas vias evolutivas criadas por Ele para acelerarem a evolução da humanidade.
A Umbanda não adota práticas agressivas de conversão religiosa, pois estes procedimentos são um violência consciencial. Não exigimos conversão religiosa.
A Umbanda prega a existência de um Deus único e tem nessa sua crença o seu maior fundamento religioso, ao qual não dispensa em nenhum momento nos seus cultos religiosos e, mesmo que reverencie as divindades, os espíritos da natureza e os espíritos ascencionados, não os dissocia D’Ele, o nosso Pai Maior e nosso Divino Criador.
Estas são as palavras do Caboclo das Sete Encruzilhadas sobre a Umbanda:
“Filhos na fé em Oxalá, saudações desse humilde caboclo a todos vocês, aos quais peço as bênçãos do nosso Pai Maior, que é Deus!
Recebam esta religião como uma “Revelação Divina” porque é o que ela é. Saibam todos que não fui o único fundador da Umbanda no Brasil, mas tão-somente um dos muitos espíritos aos quais foi confiada a missão de desvincular tanto do Espiritismo quanto do Candomblé as manifestações de Umbanda Sagrada.
A miscelânea de manifestações espirituais no inicio do século XX era tão intensa que, ou concretizávamos logo a nascente religião ou mais adiante tal tarefa seria impossível. Se é memorável a minha manifestação em meu médium Zélio Fernandino de Morais, no entanto muitos outros mentores espirituais da Umbanda já se manifestavam em seus médiuns realizando um trabalho meritório nas mais distantes localidades desse imenso pais chamado Brasil, sede espiritual de todo o astral da religião de Umbanda.
Se fui privilegiado ao desvincular publicamente a Umbanda do Espiritismo e do Candomblé, no entanto não sou o único a ser aclamado, pois muitos mentores espirituais já vinham fazendo isto discretamente com seus médiuns, que um dia dançavam para os orixás e noutro trabalhavam com os amáveis pais-pretos, aos quais incorporavam para que eles dessem consultas num canto dos barracões onde se realizavam os cultos ancestrais. Minhas reverências aos amados pais-pretos-velhos, detentores de méritos Divinos diante dos sagrados orixás, as nossas divindades de Deus! Mas havia também a manifestação dos temidos pajés, que são os nossos amados pais da terra, que possuíam seus médiuns de forma estabanada, bravios e carrancudos, como são até hoje.
Eles já atraíam aos seus trabalhos pessoas das mais diversas classes sociais, pois realizavam milagres com seus maracás, suas rezas indígenas e suas receitas infalíveis. Minhas reverências aos amados pais da terra, detentores de méritos Divinos diante dos sagrados orixás, as nossas divindades de Deus! Havia, também, a manifestação dos temidos senhores da “quimbanda”, os nossos respeitados irmãos exus, que também incorporavam em seus médiuns e fascinavam quem os via e ouvia, pois eram, são e sempre serão incisivamente “humanos”.
Minhas reverências aos nossos queridos, amados e respeitados Exus da Lei da Umbanda Sagrada, detentores de méritos diante de Deus, da sua Lei Maior e da sua Justiça Divina, já que são os esgotadores naturais de carmas individuais dentro do Ritual de Umbanda Sagrada. Também havia muitas outras manifestações espirituais, tais como as dos mestres do catimbó, dos Xangôs, das mesas, etc., que aconteciam mais no norte e nordeste do País, e que acontecem até hoje, pois prestam um inestimável trabalho de espiritualização de pessoas carentes de todos os níveis sociais e culturais. Minhas reverências aos mestres e rezadores, detentores de méritos Divinos diante dos sagrados orixás, as nossas divindades de Deus!”
Sou sacerdote e ogã. Este pequeno texto foi compilado com auxilio de alguns livros Umbandistas, principalmente o Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada do mestre Rubens Saraceni.